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Previous issue date: 2014 === Xerostomia and hyposalivation are important sequelae of head and neck radiotherapy and may have a negative impact on quality of life. The present study aimed to evaluate the effects of low level laser therapy (LLLT) on hyposalivation, xerostomia and quality of life related to oral health (QLROH) in irradiated patients. Were selected 23 patients with a history of head and neck malignancy, treated with fractioned teletherapy, whose therapeutic site had involved at least 50% of the major salivary glands. Patients should have completed radiotherapy for at least six months and present hyposalivation and xerostomia. The sample was randomly distributed in laser group (n=12) and control (n=11). A GaAlAs laser, at 830 nm (infrared) wavelength, 100 mW power, 2 J energy per point was used. Patients underwent twelve sessions of LLLT, applied in parotid, submandibular and sublingual glands. In the control group, the laser tool received a plastic tip that blocked radiation emission. Stimulated and unstimulated salivary flow rate was assessed at baseline, after the 6th and 12th session. Xerostomia was assessed by Visual Analogue Scale (VAS) and QLROH, through the Oral Health Impact Profile (OHIP - 14). The results showed no significant difference between the laser and control groups regarding the salivary flow rate, xerostomia or quality of life. However, at the end of the treatment, the xerostomia and the QLROH showed significant improvement in both groups compared to assessments carried out in baseline. Based on the results, we conclude that, in the parameters used, LLLT was not able to increase salivary flow rate or decrease xerostomia. The results may be associated to the late effects of radiotherapy on glandular structure such as fibrosis and acinar atrophy. The improvement in xerostomia and quality of life highlights the importance of advice given to the irradiated patients and their follow-up. === A xerostomia e a hipossalivação são importantes sequelas da radioterapia de cabeça e pescoço e podem ter impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes. O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura destas sequelas e avaliar o efeito da terapia laser de baixa potência (TLBP) na hipossalivação, xerostomia e qualidade de vida relacionada à saúde bucal de pacientes submetidos à radioterapia em cabeça e pescoço. Foram selecionados 23 pacientes com histórico de neoplasia maligna em região de cabeça e pescoço, tratados por meio de teleterapia fracionada, cujo portal tenha envolvido ao menos 50% das glândulas salivares maiores. Todos deveriam ter finalizado a radioterapia há pelo menos seis meses e apresentar hipossalivação e xerostomia. A amostra foi aleatoriamente distribuída em grupos laser (n=12) e controle (n=11). Foi empregado laser de AsGaAl no comprimento de onda de 830 nm (infravermelho), potência de 100 mW e energia de 2 J por ponto. Os pacientes foram submetidos a doze sessões de TLBP, aplicada pontualmente em ambas as glândulas parótidas, submandibulares e sublinguais. No grupo-controle foi adaptado ao aparelho de laser um dispositivo que impedia a emissão de radiação. O fluxo salivar em repouso e sob estímulo foi avaliado em baseline, após a 6ª e a 12ª sessão de TLBP. A xerostomia foi avaliada por meio de Escala Visual Analógica (EVA) e a qualidade de vida relacionada à saúde bucal, por meio do instrumento Oral Health Impact Profile (OHIP-14). Os resultados demonstraram não haver diferença significativa entre os grupos laser e controle quanto à velocidade do fluxo salivar, xerostomia ou qualidade de vida. Por outro lado, em ambos os grupos ao final do tratamento, houve redução significativa da xerostomia e melhora da qualidade de vida relacionada à saúde oral. Com base nos resultados, pode-se concluir que a TLBP, nos parâmetros utilizados, não foi capaz de promover elevação clinicamente detectável do fluxo salivar ou redução da xerostomia. Os resultados podem estar associados aos efeitos tardios da radioterapia na estrutura glandular tais como fibrose e atrofia acinar. A melhora dos índices subjetivos xerostomia e qualidade de vida em ambos os grupos ressalta a importância da orientação e acompanhamento dos pacientes irradiados.
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