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Previous issue date: 2009 === Brassica napus L. is considered self-fertile, although, studies indicate that the foraging from Apis mellifera L. increase its productivity. Considering the importance of the culture in Rio Grande do Sul, it was evaluated the pollinator potential of A. mellifera L. in B. napus flowers according to the anthesis phenophases and the increase in production through the pollination induction. The phases of anthesis were characterized and related to the stigma receptivity and the pollen grains viability. In parallel, the behavior of bees on flowers was followed considering the touched structures, the resources colleted, the number of flowers visited by plant, the time of permanence on flowers and the floral fidelity. The frequency of insects visits to the flowers was registered and related to the development of the culture. From the pollination tests (autogamy; insects visits: handly pollination among flowers from the same plant: handly pollination among flowers from distinct plants) it was compared the productivity of siliquas and seeds. Including the visitors insects registered the Hymenoptera (92,35%) stood out among the most frequent insects, from which 99,83% were A. mellifera. During foraging the bees touched anthers and stigmas, visited among 1-7 flowers/plant, remained on the flowers for 1-43 seconds and carried only B. napus pollen grains. The period with potential of pollination by A. mellifera happened during the second and third phases of anthesis and the relation among the frequency of these bees and the flowering progress was significantly positive. The productivity of seeds/plant increased from 28,36% to 55,12% with pollination induction. Bees foraging increased the productivity of B. napus and this production could still be increased with the rise and management of bees in the culture during the flowering period. === Brassica napus L. é considerada autofértil, entretanto, estudos indicam que o forrageio de Apis mellifera L. eleva sua produtividade. Considerando-se a crescente importância da cultura no Rio Grande do Sul, avaliou-se o potencial polinizador de A. mellifera L. em flores de B. napus de acordo com as fenofases da antese e o incremento na produção através da indução de polinização. Os estágios da antese foram caracterizados e relacionados à receptividade do estigma e à viabilidade dos grãos de pólen. Paralelamente, o comportamento das abelhas nas flores foi acompanhado considerando-se as estruturas tocadas, os recursos coletados, o número de flores visitadas por planta, o tempo de permanência nas flores e a fidelidade floral. A freqüência de visitas de insetos às flores foi registrada e relacionada ao desenvolvimento da cultura. A partir de testes de polinização (autogamia; visitação de insetos; polinização manual entre flores da mesma planta; polinização manual entre flores de plantas distintas) comparou-se a produtividade de síliquas e sementes. Dentre os insetos antófilos registrados Os Hymenoptera (92,35%) destacaram-se entre os insetos mais freqüentes, dos quais 99,83% eram A. mellifera. Durante o forrageio as abelhas tocaram anteras e estigmas, visitaram entre 1-7 flores/ planta, permaneceram nas flores de 1-43 segundos e carregaram exclusivamente grãos de pólen de B. napus. O período com potencial de polinização por A. mellifera ocorreu durante o segundo e terceiro estágios da antese e a relação entre a freqüência dessas abelhas e o curso da floração foi significativamente positiva.A produtividade de sementes/planta elevou-se de 23,63% para 61,87% com indução de polinização. O forrageio das abelhas elevou a produtividade de B. napus e essa produção ainda poderia ser aumentada com o adensamento e manejo dirigido de abelhas na cultura durante o período de floração.
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