Redes em (co)operação e sustentabilidade: estratégias e desafios na produção da vida na cidade
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:09:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000422368-Texto+Completo-0.pdf: 844092 bytes, checksum: 89a1e08089e76c6fecddc0a506547546 (MD5) Previous issue date: 2010 === This dissertation is the result of a study-intervention in an urban movement in the city of Port...
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Other Authors: | |
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Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
2013
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PSICOLOGIA SOCIAL COMPLEXIDADE COOPERAÇÃO REDES SOCIAIS SUSTENTABILIDADE Comunello, Luciele Nardi Redes em (co)operação e sustentabilidade: estratégias e desafios na produção da vida na cidade |
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Previous issue date: 2010 === This dissertation is the result of a study-intervention in an urban movement in the city of Porto Alegre. It consists on three sessions, offering reflections on the research processes and everyday experiences. This research setting is an urban movement - the "Porto Alegre Vive", which we consider extremely important in its potency of joining society, environment, politics and science. In the last thirty years, the attention to these elements have increased, with the emergence of the concept of sustainability. Institutional policies are built and management proposes are also collectively thought, in order to be able to include the complexity of environmental and social problems in contemporary world. The cartography, in this study, is used as a strategy within a complex methodpath, that is built into its way. It considers the importance of the researcher involvement and commitment with reality, in attempt to produce knowledge in dialogue with everyday life. We start with a critique to modern methods, such as programs, in direction to a method-strategy. To support this argument, we articulated fragments of Feyerabend's thought in his inspirations "against method"; Morin, in search of a complex look crossed by some of its cognitive operators, such as dialogic, recursion and hologramma; Iñiguez, with the perspective of social constructionism; and Santos, emphasizing the importance of rescuing the relationship between "common sense" and scientific knowledge. Therefore, we used as resources the ―field diary‖, registering the meetings and the way into the networks the urban movement was inserted in, talks to five community leaders, affections and memories. To organize the text, we draw two lines: the sustainability and networks in (co)operation.At first, we aim to understand how this "glocal" - a dialogue between global and local - knowledge is constructed and how it makes part of the constitution of this urban movement; in the second, we present reflections on autonomy and democracy, through the networks. To get there, we used the topology of centralized, decentralized and distributed networks. The most common networks in the city are moving into descentralization patterns, and sometimes into patterns of distribution. The possibility of distributed relations allows us to reflect on the "glocal", making borders between public and private spaces less clear; and the possibility of establishing frontiers in relation to geographical area. (Co)operation ties are in focus as, recursively, cause and effect of more autonomous and, therefore, more democratic relationships. We accept the importance of environmental issues, on the sustainability, into urban movements formation; we conceived the notion of ―sustainable development‖ as an opportunity to flows (re)organization, from the reflection that the notion of sustainability brings to the development, highlighting the limits of the logic of progress in the process of urbanization. === Esta dissertação é fruto de um estudo-intervenção em um movimento urbano na cidade de Porto Alegre. É constituída por três sessões, que propõem reflexões acerca dos processos de pesquisa e das experiências cotidianas. Esta pesquisa tem como cenário um movimento urbano – o "Porto Alegre Vive", que consideramos de extrema importância em sua potência de articulação entre sociedade, meio ambiente, política, técnica e ciência. Nos últimos trinta anos, esses elementos têm galgado progressiva atenção, associados à emergência do conceito de sustentabilidade. Políticas institucionais são construídas e propostas de gestão também são pensadas coletivamente, no sentido de poderem dialogar com a complexidade das problemáticas sociais e ambientais da contemporaneidade. A cartografia nasce como estratégia dentro de um método-caminho complexo que se constrói ao andar. Traz consigo a importância da implicação e compromisso do pesquisador com a realidade; busca traçar um desenho em movimento, na tentativa de produzir saberes em dialogo com os espaços da vida cotidiana. Partimos de uma crítica às metodologias modernas, como programas, para encarar um método-estratégia. Para dar respaldo a essa discussão, articulamos alguns fragmentos do pensamento de Feyerabend, em suas inspirações "contra o método"; Morin, na busca de um olhar complexo atravessado por alguns de seus operadores, como a dialógica, recursão e hologramática; Iñiguez, com a perspectiva do Construcionismo Social; e Santos, enfatizando a importância de resgatar a relação entre "senso comum" e conhecimento científico.Assim, utilizamos os recursos de registro em diário de campo, acompanhando as reuniões e deslocamentos pelas redes em que se insere o movimento urbano, conversas com cinco lideranças comunitárias, afetos e memórias. Para organizar o texto, traçamos dois recortes: a sustentabilidade e as redes em (co)operação. No primeiro, buscamos compreender como se constituiu este saber "glocal" – dialógica entre global e local - e de que forma se faz presente na constituição do movimento urbano estudado; no segundo, incitamos reflexões sobre autonomia e democracia, através das redes. Para tal, utilizamos a topologia das redes centralizadas, descentralizadas e distribuídas. As redes na cidade ora respeitam padrões de centralização, o mais comum e, ora apresentam padrões de distribuição. O olhar para as relações distribuídas nos possibilita refletir acerca do "glocal", tornando menos clara a fronteira entre os espaços público e privado e a possibilidade de estabelecê-la em relação ao território geográfico. As relações de cooperação são colocadas em foco, sendo, recursivamente, causa e efeito de relações mais autônomas e, conseqüentemente, mais democráticas. Reconhecemos a importância das questões ambientais, acerca da sustentabilidade, na animação de movimentos urbanos, compreendidos como micropolítica; concebemos a noção de desenvolvimento sustentável como uma possibilidade de (re)organização de fluxos, a partir da reflexão que a própria noção de sustentabilidade traz à de desenvolvimento, evidenciando os limites da lógica do progresso no processo de urbanização. |
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Scarparo, Helena Beatriz Kochenborger Comunello, Luciele Nardi |
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In the last thirty years, the attention to these elements have increased, with the emergence of the concept of sustainability. Institutional policies are built and management proposes are also collectively thought, in order to be able to include the complexity of environmental and social problems in contemporary world. The cartography, in this study, is used as a strategy within a complex methodpath, that is built into its way. It considers the importance of the researcher involvement and commitment with reality, in attempt to produce knowledge in dialogue with everyday life. We start with a critique to modern methods, such as programs, in direction to a method-strategy. To support this argument, we articulated fragments of Feyerabend's thought in his inspirations "against method"; Morin, in search of a complex look crossed by some of its cognitive operators, such as dialogic, recursion and hologramma; Iñiguez, with the perspective of social constructionism; and Santos, emphasizing the importance of rescuing the relationship between "common sense" and scientific knowledge. Therefore, we used as resources the ―field diary‖, registering the meetings and the way into the networks the urban movement was inserted in, talks to five community leaders, affections and memories. To organize the text, we draw two lines: the sustainability and networks in (co)operation.At first, we aim to understand how this "glocal" - a dialogue between global and local - knowledge is constructed and how it makes part of the constitution of this urban movement; in the second, we present reflections on autonomy and democracy, through the networks. To get there, we used the topology of centralized, decentralized and distributed networks. The most common networks in the city are moving into descentralization patterns, and sometimes into patterns of distribution. The possibility of distributed relations allows us to reflect on the "glocal", making borders between public and private spaces less clear; and the possibility of establishing frontiers in relation to geographical area. (Co)operation ties are in focus as, recursively, cause and effect of more autonomous and, therefore, more democratic relationships. We accept the importance of environmental issues, on the sustainability, into urban movements formation; we conceived the notion of ―sustainable development‖ as an opportunity to flows (re)organization, from the reflection that the notion of sustainability brings to the development, highlighting the limits of the logic of progress in the process of urbanization. Esta dissertação é fruto de um estudo-intervenção em um movimento urbano na cidade de Porto Alegre. É constituída por três sessões, que propõem reflexões acerca dos processos de pesquisa e das experiências cotidianas. Esta pesquisa tem como cenário um movimento urbano – o "Porto Alegre Vive", que consideramos de extrema importância em sua potência de articulação entre sociedade, meio ambiente, política, técnica e ciência. Nos últimos trinta anos, esses elementos têm galgado progressiva atenção, associados à emergência do conceito de sustentabilidade. Políticas institucionais são construídas e propostas de gestão também são pensadas coletivamente, no sentido de poderem dialogar com a complexidade das problemáticas sociais e ambientais da contemporaneidade. A cartografia nasce como estratégia dentro de um método-caminho complexo que se constrói ao andar. Traz consigo a importância da implicação e compromisso do pesquisador com a realidade; busca traçar um desenho em movimento, na tentativa de produzir saberes em dialogo com os espaços da vida cotidiana. Partimos de uma crítica às metodologias modernas, como programas, para encarar um método-estratégia. Para dar respaldo a essa discussão, articulamos alguns fragmentos do pensamento de Feyerabend, em suas inspirações "contra o método"; Morin, na busca de um olhar complexo atravessado por alguns de seus operadores, como a dialógica, recursão e hologramática; Iñiguez, com a perspectiva do Construcionismo Social; e Santos, enfatizando a importância de resgatar a relação entre "senso comum" e conhecimento científico.Assim, utilizamos os recursos de registro em diário de campo, acompanhando as reuniões e deslocamentos pelas redes em que se insere o movimento urbano, conversas com cinco lideranças comunitárias, afetos e memórias. Para organizar o texto, traçamos dois recortes: a sustentabilidade e as redes em (co)operação. No primeiro, buscamos compreender como se constituiu este saber "glocal" – dialógica entre global e local - e de que forma se faz presente na constituição do movimento urbano estudado; no segundo, incitamos reflexões sobre autonomia e democracia, através das redes. Para tal, utilizamos a topologia das redes centralizadas, descentralizadas e distribuídas. As redes na cidade ora respeitam padrões de centralização, o mais comum e, ora apresentam padrões de distribuição. O olhar para as relações distribuídas nos possibilita refletir acerca do "glocal", tornando menos clara a fronteira entre os espaços público e privado e a possibilidade de estabelecê-la em relação ao território geográfico. As relações de cooperação são colocadas em foco, sendo, recursivamente, causa e efeito de relações mais autônomas e, conseqüentemente, mais democráticas. Reconhecemos a importância das questões ambientais, acerca da sustentabilidade, na animação de movimentos urbanos, compreendidos como micropolítica; concebemos a noção de desenvolvimento sustentável como uma possibilidade de (re)organização de fluxos, a partir da reflexão que a própria noção de sustentabilidade traz à de desenvolvimento, evidenciando os limites da lógica do progresso no processo de urbanização. 2013-08-07T19:09:08Z 2013-08-07T19:09:08Z 2010 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/10923/4984 por info:eu-repo/semantics/openAccess Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Porto Alegre reponame:Repositório Institucional da PUC_RS instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul instacron:PUC_RS |