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Previous issue date: 2011 === The purpose of this investigation, which appears in the form of a comparative study, was to evaluate verbal fluency (VF) and to compare the differences in the processing capacity of the working memory (WM) of a bilingual individual, a simultaneous interpreter and a monolingual individual. Literature about bilingualism suggests a bilingual disadvantage in VF tests (BIALYSTOK, 2001, 2005, 2009) and similarities, in general, between bilingual and monolingual speakers in the performance of tests that measure WM processing (NAMAZI; THORDARDOTTIR, 2010), although there is no consensus on this (WODNIECKA et al., 2010). However, few studies have analyzed WM processing by simultaneous interpreters as a specific group of bilingual individuals. In this study, they are classified as a separate group because the nature of their activity requires not only the proficient knowledge of two languages, but also a complex and imbricate association of both that arises from an "interpretative competence". Simultaneous interpreters are believed to deal with many pieces of information during conference interpretation and, because of that, have a greater WM processing capacity than bilingual and monolingual individuals. It is also believed that lexical access by simultaneous interpreters may not be negatively affected by bilingualism, and that, rather, their VF test scores are similar to those of monolingual speakers, as this is an indispensable condition for their work. These assumptions were evaluated using verbal WM (Auditory Word Span and Auditory N-back tasks) and VF tests (Lexical Evocation) in Brazilian Portuguese, the mother language of all participants. The criteria for participant selection were age, sex, years of schooling, fluency and frequency of L1 (Portuguese) and L2 (English) use. The results indicate a similar performance between the interpreter and monolingual participants in the tests of VF, with a lower z score for bilingual. This similarity, however, was not observed in WM tests. === A presente pesquisa, que se apresenta na forma de um estudo comparativo, tem por objetivo sondar a Fluência Verbal (FV) e as diferenças na capacidade de processamento da Memória de Trabalho (MT) entre um indivíduo bilíngue, um intérprete simultâneo e um monolíngue. A literatura acerca do bilinguismo propõe que haja desvantagem bilíngue em testes de FV (BIALYSTOK, 2001, 2005, 2009) e, em geral, similaridade entre bilíngues e monolíngues no desempenho em testes que mensuram o processamento da MT (NAMAZI; THORDARDOTTIR, 2010), embora não haja consenso sobre isso (WODNIECKA et al., 2010). Todavia, quase não há estudos que investiguem o processamento desses quesitos em intérpretes simultâneos como um grupo de bilíngues à parte. No entanto, considera-se, nessa pesquisa, que eles o sejam, uma vez que a natureza de sua atividade exige não apenas o conhecimento proficiente de duas línguas, mas uma relação complexa e imbricada entre elas, que advém de uma “competência interpretativa”. Pressupõe-se que o intérprete simultâneo lide com muitas informações durante a interpretação de conferências e que, por isso, tenha uma capacidade de processamento da MT superior à de bilíngues e monolíngues. Acredita-se também que o acesso lexical de tal profissional não pode ser prejudicado devido ao bilinguismo, mas sim que ele apresente escores em testes de FV semelhantes a monolíngues, já que é uma condição sine qua non do êxito de seu trabalho. Com o intuito de verificar essas suposições, foram utilizados testes de MT verbal (Span Auditivo de Palavras em Sentenças e N-back Auditivo) e de FV (Evocação lexical livre, com critério semântico e com critério fonológico-ortográfico).A escolha dos mesmos respeitou critérios de idade, sexo, tempo de estudo formal, fluência e frequência de uso da L1 (português) e da L2 (inglês). Os resultados obtidos apontam para um desempenho semelhante entre o participante intérprete e o monolíngue nos testes de FV, com um escore z menor para o bilíngue. Essa semelhança, no entanto, não foi observada nos testes de MT.
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