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Previous issue date: 2007 === The objective behind the present research was to understand and make explicit the reasons that have led a few museums to embody the tenets of New Museology (also thought of as “post-modern” when compared with a contemporary model) in their operations within a more complex paradigm, and what holds those museums that did not embody such precepts and remain loyal to the traditional paradigm, in the complex society at the beginning of the 21st century. The ideas forming that which would be this new paradigm are of scientific, cultural, social and economic concerns. These ideas reassert resources of traditional museology, namely collection, conservation, scientific investigation, restitution and dissemination, however they leap further in that they aim at democratization and fostering of cultural production, development and dissemination. UNESCO proposed a meeting to discuss the acute crisis of museums that generally were not receiving visitors. The round table of 1972 in Chile outlined the boundary between collection museology – the traditional paradigm – and that conception of museology that perceives museums as instruments of social development. The movement for a new museology asserts the social role of the museum and the global nature of its interventions. This new approach translates as an integrated museum that is ready to become an instrument of community development, within a dynamic perspective and set toward the future. The birth of such a museum would be based in the cultural heritage of a given community, not as an end in itself but bearing significance in terms of the role it would have in serving this particular community. === Esta investigação objetiva compreender e explicitar os motivos que levam alguns poucos museus a incorporarem em sua prática os preceitos da nova museologia em um paradigma complexo, também visto como “pós-moderno”, quando comparado com uma matriz moderna, e o que amarra os museus que não realizam essa incorporação e permanecem com o paradigma tradicional, na sociedade complexa do início do século XXI. As idéias que vão formar o que seria o novo paradigma têm preocupações de ordem científica, cultural, social e econômica. Reafirma os recursos da museologia tradicional, que são: coleta, conservação, investigação científica, restituição e difusão; porém, vão além, visam à democratização e estímulo da produção, da criação e da difusão cultural. A UNESCO propôs uma assembléia para debater a crise aguda dos museus, que de uma maneira geral não eram visitados. A Mesa Redonda realizada no Chile, em 1972, traçou a fronteira entre a museologia das coleções - paradigma tradicional - e a que percebe o museu como instrumento de desenvolvimento social. O movimento para uma nova museologia afirma a função social do museu e o caráter global das suas intervenções. A proposta nova é um museu integrado para ser um instrumento de desenvolvimento comunitário, com uma perspectiva dinâmica e aberta ao futuro. Esse museu seria gerado em função do patrimônio coletivo de uma comunidade, não com um fim em si mesmo, mas com um significado em razão do papel que possa ter ao servir essa comunidade específica.
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