Por uma criminologia do encontro: um ensaio
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:43:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000429459-Texto+Completo-0.pdf: 527667 bytes, checksum: bcc1b0977bef4cc0d46bebfa6c0a7ead (MD5) Previous issue date: 2010 === This essay attempts to reread the articulation between “crime” and “logos” – found on the concep...
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Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
2013
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ndltd-IBICT-urn-repox.ist.utl.pt-RI_PUC_RS-oai-meriva.pucrs.br-10923-17262018-05-23T23:51:37Z Por uma criminologia do encontro: um ensaio Laitano, Grégori Elias Souza, Ricardo Timm de DIREITO CRIMINOLOGIA ÉTICA Made available in DSpace on 2013-08-07T18:43:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000429459-Texto+Completo-0.pdf: 527667 bytes, checksum: bcc1b0977bef4cc0d46bebfa6c0a7ead (MD5) Previous issue date: 2010 This essay attempts to reread the articulation between “crime” and “logos” – found on the concept of “criminology” – through the rationality model of Emmanuel Levinas‟ ethics of alterity. It starts from the hypothesis that current criminological discourses have lost their original motivation by being adapted to a logical-conceptual discourse structure, which derives from a hegemonic rationality capable of making it inoffensive. Thus, the explicit commitment of criminology in explaining this articulation between “crime” and “logos” according to its basic ethic reference is made impossible. Retrieving philosophical categories central to Levinas‟ thought, through which the ethical rationality expands, it is proposed a dialogue with criminology scholar Louk Hulsman, intending to prepare and subsequently develop the main thesis of this essay: for a criminology of encounter. To criminological discourses, it represents a tensive element, compelling them to become responsible for the difference in the ambit of their own discourse, as living language addressed to the Other man. O presente ensaio consiste na tentativa de releitura da articulação entre “crime” e “logos” – presente no conceito “criminologia” – através do modelo de racionalidade específico da ética da alteridade como concebido por Emmanuel Levinas. Partimos da hipótese de que os discursos criminológicos correntes, de um modo geral, perderam sua motivação original, ao serem dispostos em uma estrutura lógico-conceitual de discurso, proveniente de uma racionalidade hegemônica capaz de inofensibilizá-la. Deste modo, o compromisso expresso da criminologia em explicar esta articulação entre crime e logos em conformidade com sua referência ética de base restou impossibilitada. Resgatando categorias filosóficas centrais do pensamento de Levinas, pelas quais a racionalidade ética se desdobra, propomos um diálogo com o criminólogo Louk Hulsman, com o intuito de preparar e, no momento posterior, desenvolver a tese central do ensaio: por uma criminologia do encontro. Esta representa para os discursos criminológicos um elemento de tensão que os obriga a fazerem-se responsáveis pela diferença no próprio âmbito de seu discurso enquanto linguagem viva dirigida ao Outro homem. 2013-08-07T18:43:54Z 2013-08-07T18:43:54Z 2010 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/10923/1726 por info:eu-repo/semantics/openAccess Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Porto Alegre reponame:Repositório Institucional da PUC_RS instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul instacron:PUC_RS |
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Previous issue date: 2010 === This essay attempts to reread the articulation between “crime” and “logos” – found on the concept of “criminology” – through the rationality model of Emmanuel Levinas‟ ethics of alterity. It starts from the hypothesis that current criminological discourses have lost their original motivation by being adapted to a logical-conceptual discourse structure, which derives from a hegemonic rationality capable of making it inoffensive. Thus, the explicit commitment of criminology in explaining this articulation between “crime” and “logos” according to its basic ethic reference is made impossible. Retrieving philosophical categories central to Levinas‟ thought, through which the ethical rationality expands, it is proposed a dialogue with criminology scholar Louk Hulsman, intending to prepare and subsequently develop the main thesis of this essay: for a criminology of encounter. To criminological discourses, it represents a tensive element, compelling them to become responsible for the difference in the ambit of their own discourse, as living language addressed to the Other man. === O presente ensaio consiste na tentativa de releitura da articulação entre “crime” e “logos” – presente no conceito “criminologia” – através do modelo de racionalidade específico da ética da alteridade como concebido por Emmanuel Levinas. Partimos da hipótese de que os discursos criminológicos correntes, de um modo geral, perderam sua motivação original, ao serem dispostos em uma estrutura lógico-conceitual de discurso, proveniente de uma racionalidade hegemônica capaz de inofensibilizá-la. Deste modo, o compromisso expresso da criminologia em explicar esta articulação entre crime e logos em conformidade com sua referência ética de base restou impossibilitada. Resgatando categorias filosóficas centrais do pensamento de Levinas, pelas quais a racionalidade ética se desdobra, propomos um diálogo com o criminólogo Louk Hulsman, com o intuito de preparar e, no momento posterior, desenvolver a tese central do ensaio: por uma criminologia do encontro. Esta representa para os discursos criminológicos um elemento de tensão que os obriga a fazerem-se responsáveis pela diferença no próprio âmbito de seu discurso enquanto linguagem viva dirigida ao Outro homem. |
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