Ensino de História: entre análises e práticas em movimento

A aposta desta pesquisa é problematizar o ensino de História sob a perspectiva da invenção. Para tanto, utiliza-se o método da cartografia (PASSOS; KASTRUP; ESCÓSSIA, 2009) e a pesquisa intervenção (AGUIAR; ROCHA, 2007; LOURAU, 1993; PAULON, 2005). A ideia é colocar em análise práticas que envolvem...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Igor Silva de Souza
Other Authors: Rosimeri de Oliveira Dias
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade do Estado do Rio de Janeiro 2015
Subjects:
Online Access:http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9495
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Cartografia
formação inventiva
History teaching
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Igor Silva de Souza
Ensino de História: entre análises e práticas em movimento
description A aposta desta pesquisa é problematizar o ensino de História sob a perspectiva da invenção. Para tanto, utiliza-se o método da cartografia (PASSOS; KASTRUP; ESCÓSSIA, 2009) e a pesquisa intervenção (AGUIAR; ROCHA, 2007; LOURAU, 1993; PAULON, 2005). A ideia é colocar em análise práticas que envolvem o ensino de História, utilizando-se mapas e linhas forjadas por meio de oito cenas criadas no exercício docente de um professor.Conta-se também com importantes intercessores na composição deste trabalho, Foucault (2010), Rancière (2014; 2004) e DIAS (2011, 2012), entre outros, corroboram para movimentar o pensar que envolve as naturalizações pertinentes ao plano mapeado nesta dissertação. Há questões que movem estas páginas: como uma escrita imanente pode enunciar práticas que envolvem um ensino de História? Em que sentido um ato de ensino pode estar inscrito em um apriorismo utilitarista e capacitador? Quais são os cruzamentos existentes entre o ensinar História e a formação inventiva? Quais são as conversas que as cenas estabelecem entre o texto o as concepções pautadas na invenção? O mestre ignorante é um mestre inventivo? A noção do real pode emergir de uma outra noção que não seja binária ou dicotômica? Em que sentido a complexidade de um plano, em suas forças e atravessamentos incontáveis, podem auxiliar na análise de práticas concernentes à abordagem histórica em sala de aula? A preocupação aqui não é responder objetivamente estas perguntas; trata-se de forçar o pensamento a pensar. Mas pensar o quê? Talvez um outro possível, uma vereda talvez não muito usual para as conjecturas que envolvem o ensino de História. Contudo, vale salientar que não se encontra aqui um manual referencial para ajudar professores, longe disto, mas sim a narrativa de experiências forjadas entre a escola e esta pesquisa. Algo que pode vir a explicitar um novo campo visual e experiencial do ensinar História. === The focus of this research is to discuss the teaching of history from the perspective of the invention. Therefore, we use the mapping method (PASSOS; KASTRUP; ESCÓSSIA, 2009) and intervention research (AGUIAR; ROCHA, 2007; LOURAU, 1993; PAULON, 2005). The idea is to put in analysis methods involving the teaching of history, using maps and forged lines through eight scenes created in the exercise of the teaching profession. To rely upon important intercessors in the composition of this work, Foucault (2010) , Rancière (2014; 2004) and Dias (2011, 2012), among others, to corroborate in moving thinking which involve pertinenet naturalizations regarding the mapped plan of this dissertation. There are issues that move these pages: how can an immanent writing may contain practices involving a teaching history? In what sense can an educational act be enrolled in a utilitarian and enabling a priori? What are the existing intersections between teaching History and inventive training? What are the conversations that the scenes set between the text and the conceptions guided by invention? The ignorant schoolmaster is an inventive master? The actual concept can emerge from another notion that is not binary or dichotomous? In that sense the complexity of a plan, in its countless forces and crossings, can assist in the analysis of practices concerning the historical approach in the classroom? The concern here is not to answer these questions objectively; it is related to forcing thought to think. But think what? Maybe a possible other, a path perhaps not very usual for the conjecture surrounding the teaching of history. However, it noted that there is here is a reference manual to help teachers, far from it, but the narrative of experiences forged between the school and this research. Something that is likely to explain a new visual and experiential field of teaching history
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