Summary: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Linhas Imprevistas no Horizonte é uma reflexão sobre experiências de desestabilização de um limite imaginado da paisagem, sugerido pela linha do horizonte. Este traço do pensamento é materializado através de vídeos ou objetos em operações poéticas que investigam novos olhares sobre a paisagem. São registros de gestos que se situam entre a desconstrução e a permanência dessa demarcação fictícia. Os trabalhos partem da linha enquanto elemento essencial do desenho para investigar as tensões produzidas ao redesenhar as fronteiras desestabilizadas. Aproximações, deslocamentos, superposição de imagens, espelhamentos e alteração de escalas são alguns dos recursos explorados para questionar o visível e resignificar a paisagem natural. Da mesma forma que cartografias e objetos antigos agregam novos significados às linhas que compõem paisagens poéticas. Assim os trabalhos oscilam entre o desejo de imersão no espaço para fazer fugir os limites e a necessidade de distanciar-se para ver sem perder o foco. Conceitos surgem de conexões entre a arte e a biologia e buscam repensar vivências associadas à sensação de desterritorialização. O que move o processo artístico é a reinvenção constante das identidades humanas e territoriais, associada à noção de paisagem como uma experiência do corpo no espaço === Linhas Imprevistas no Horizonte is a reflection over experiences of destabilization of a imaginated limit of the landscape, suggested by the horizontal line. This line of thought is materialized throughout videos or objects in poetic operations that investigate new gazes over the landscape. They are registrations of gestures that are situated between the deconstruction and the permanence of this fictive borderline. The artworks started from the line as essential element of drawing to investigate the tensions produced by redrawing the destabilizated frontiers. Approximations, displacements, overlapping of images, mirrowings and alterations of scales are some of the ways explored to question the visible and to redefine the natural landscape. In the same way that maps and old objects bring new meanings to the lines that compose poetic landscapes. So the works swing between the desire of diving in the space to take away the limits and the necessity of take distance to see without loosing the focus. Concepts appear out of conexions between art and biology and search for rethought life experiences associated with the sensation of deterritorialization. What moves the artistic process is the permanent reinvention of human and territorial identities, associated with the idea of the landscape as an experience of the body in space
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