Estratificação funcional com o teste de caminhada 50m em pacientes com síndrome coronariana aguda em unidade coronariana
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-09T23:13:24Z No. of bitstreams: 1 CRISTIANE MARIA CARVALHO COSTA DIAS.pdf: 9450460 bytes, checksum: e27ee1a19599228cbbd2c8de256ac349 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-04-09T23:13:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CRISTIANE MARI...
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Previous issue date: 2014 === Apesar do avanço da Reabilitação Cardiovascular na Fase Hospitalar (RCV1), a prescrição dos exercícios aeróbios, nessa fase, é embasada nas características clínicas, independentemente da resposta hemodinâmica e da resposta funcional individualizada. Nessa fase, é iniciado o estresse gravitacional e físico na busca da manutenção da capacidade funcional pós Síndrome Coronariana Aguda (SCA). Diante dessa constatação, é fundamental definir um método de estratificação funcional com o Teste de Caminhada de 50m (TC50m) de pacientes com SCA na Unidade Coronariana (UCO), antes de iniciar o planejamento dos exercícios progressivos na RCV1. Objetivos: Desenvolver um método de estratificação para pacientes com SCA de acordo com a resposta hemodinâmica, identificar os preditores e desfechos ao TC50m que permitam planejar a RCV1 com segurança. Métodos: 155 pacientes com SCA em dois hospitais de referência. O método de estratificação consta da análise e interpretação dos indicadores hemodinâmicos, clínicos e funcionais, desenvolvidos para estratificar os grupos de acordo com a resposta hemodinâmica e prever a ocorrência de eventos adversos ao TC50m. Resultados: Oito (5,2%) pacientes não toleraram o estresse gravitacional precedendo o início da caminhada de 50m. Dos 147 pacientes que completaram o teste, 47 pacientes (30,3%) revelaram resposta hemodinâmica extrema (RHE) ao TC50 m. No final do método de regressão logística, as mulheres revelaram independência associada à RHE (OR: 2,32 [IC95%: 1,13 - 4,78]; p=0,02. A análise comparativa intergrupos revelou uma elevada variabilidade da pressão arterial sistólica ( PAS ), o grupo RHE média do delta (Δ) 12,1 ± 10,4mmHg diferenciando do grupo com resposta hemodinâmica normal ( RHN) Δ8,4 ± 6,7mmHg, p=0,01. A frequência cardíaca (FC) nos grupos RHE e RHN, Δ 11,3, ± 6,8bpmin / Δ 7,1, ± 4,7 bpmin, respectivamente p=0,001. Quando comparadas à média do Δ decúbito dorsal- F C50m, as duas variáveis hemodinâmicas revelaram significância estatística no grupo RHE:
PAS Δ19,6 ± 12,3 mmHg em relação ao grupo RHN: 8,15 ± 5,63, p=0,001 e associadas ao aumento da FC nos respectivos grupos, média Δ FC: 11,4 ± 10,5 / 5,6 ± 4,9, p=0,001. Em relação à análise da fase de recuperação, quando comparada com o decúbito dorsal (DD), verificou-se uma maior variabilidade da FC no grupo RHE, Δ 9,1 ± 7,8 bpmin e o comportamento de RHN apresentou menor média Δ 4,9 ± 3,5 bpmin, p=0,001. Nessa fase, a variabilidade da PAS dos dois grupos foi semelhante, retornando aos valores basais após cinco minutos de repouso. As variáveis funcionais não revelaram variabilidade com significância estatística intergrupos. Conclusão: Esse método de estratificação, quando aplicado de acordo ao protocolo TC50m e análise da variabilidade dos valores, PAS e FC, sugerindo ser um método capaz para estratificação funcional nos pacientes estudados, para o planejamento individualizado dos exercícios progressivos na RCV1. Além disso, sugere-se associação da resposta hemodinâmica extrema com a possibilidade de predição para o sexo feminino. |
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ndltd-IBICT-oai-www7.bahiana.edu.br-bahiana-392019-01-21T18:22:57Z Estratificação funcional com o teste de caminhada 50m em pacientes com síndrome coronariana aguda em unidade coronariana Dias, Cristiane Maria Carvalho Costa Guimarães, Armênio Costa Darzé, Eduardo Sahade Lima, Januário Gomes Mourão e Reis, Helena França Correia dos Crisostomo, Lucíola Maria Lopes Menezes, Marta Silva Síndrome Coronariana Aguda Reabilitação Cardíaca Caminhada Teste de Caminhada de 50m Estratificação Funcional Tolerância ao exercício Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-09T23:13:24Z No. of bitstreams: 1 CRISTIANE MARIA CARVALHO COSTA DIAS.pdf: 9450460 bytes, checksum: e27ee1a19599228cbbd2c8de256ac349 (MD5) Made available in DSpace on 2015-04-09T23:13:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CRISTIANE MARIA CARVALHO COSTA DIAS.pdf: 9450460 bytes, checksum: e27ee1a19599228cbbd2c8de256ac349 (MD5) Previous issue date: 2014 Apesar do avanço da Reabilitação Cardiovascular na Fase Hospitalar (RCV1), a prescrição dos exercícios aeróbios, nessa fase, é embasada nas características clínicas, independentemente da resposta hemodinâmica e da resposta funcional individualizada. Nessa fase, é iniciado o estresse gravitacional e físico na busca da manutenção da capacidade funcional pós Síndrome Coronariana Aguda (SCA). Diante dessa constatação, é fundamental definir um método de estratificação funcional com o Teste de Caminhada de 50m (TC50m) de pacientes com SCA na Unidade Coronariana (UCO), antes de iniciar o planejamento dos exercícios progressivos na RCV1. Objetivos: Desenvolver um método de estratificação para pacientes com SCA de acordo com a resposta hemodinâmica, identificar os preditores e desfechos ao TC50m que permitam planejar a RCV1 com segurança. Métodos: 155 pacientes com SCA em dois hospitais de referência. O método de estratificação consta da análise e interpretação dos indicadores hemodinâmicos, clínicos e funcionais, desenvolvidos para estratificar os grupos de acordo com a resposta hemodinâmica e prever a ocorrência de eventos adversos ao TC50m. Resultados: Oito (5,2%) pacientes não toleraram o estresse gravitacional precedendo o início da caminhada de 50m. Dos 147 pacientes que completaram o teste, 47 pacientes (30,3%) revelaram resposta hemodinâmica extrema (RHE) ao TC50 m. No final do método de regressão logística, as mulheres revelaram independência associada à RHE (OR: 2,32 [IC95%: 1,13 - 4,78]; p=0,02. A análise comparativa intergrupos revelou uma elevada variabilidade da pressão arterial sistólica ( PAS ), o grupo RHE média do delta (Δ) 12,1 ± 10,4mmHg diferenciando do grupo com resposta hemodinâmica normal ( RHN) Δ8,4 ± 6,7mmHg, p=0,01. A frequência cardíaca (FC) nos grupos RHE e RHN, Δ 11,3, ± 6,8bpmin / Δ 7,1, ± 4,7 bpmin, respectivamente p=0,001. Quando comparadas à média do Δ decúbito dorsal- F C50m, as duas variáveis hemodinâmicas revelaram significância estatística no grupo RHE: PAS Δ19,6 ± 12,3 mmHg em relação ao grupo RHN: 8,15 ± 5,63, p=0,001 e associadas ao aumento da FC nos respectivos grupos, média Δ FC: 11,4 ± 10,5 / 5,6 ± 4,9, p=0,001. Em relação à análise da fase de recuperação, quando comparada com o decúbito dorsal (DD), verificou-se uma maior variabilidade da FC no grupo RHE, Δ 9,1 ± 7,8 bpmin e o comportamento de RHN apresentou menor média Δ 4,9 ± 3,5 bpmin, p=0,001. Nessa fase, a variabilidade da PAS dos dois grupos foi semelhante, retornando aos valores basais após cinco minutos de repouso. As variáveis funcionais não revelaram variabilidade com significância estatística intergrupos. Conclusão: Esse método de estratificação, quando aplicado de acordo ao protocolo TC50m e análise da variabilidade dos valores, PAS e FC, sugerindo ser um método capaz para estratificação funcional nos pacientes estudados, para o planejamento individualizado dos exercícios progressivos na RCV1. Além disso, sugere-se associação da resposta hemodinâmica extrema com a possibilidade de predição para o sexo feminino. 2015-04-09T23:13:24Z 2015-04-09T23:13:24Z 2014 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/39 por info:eu-repo/semantics/openAccess Escola de Medicina e Saúde Pública Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado em Medicina e Saúde Humana EBMSP brasil reponame:Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública instname:EBM instacron:EBM |