Avaliação do impacto da gravidez na adolescência tardia como fator de risco para complicações obstétricas e neonatais
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-09T21:54:41Z No. of bitstreams: 1 Themístocles Soares de Magalhães.pdf: 1150480 bytes, checksum: 37c16909368d287e155c53c9eddbb879 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-04-09T21:54:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Themístocles Soar...
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ndltd-IBICT-oai-www7.bahiana.edu.br-bahiana-362019-01-21T18:22:57Z Avaliação do impacto da gravidez na adolescência tardia como fator de risco para complicações obstétricas e neonatais Magalhães, Themístocles Soares de Matos, Marcos Antônio Almeida Grassi., Maria Fernanda Rios Grassi, Maria Fernanda Rios Correia, Luis Cláudio Lemos Lopes, Antonio Carlos Vieira Mascarenhas, Elizabeth Moreira Brito, Milena Bastos Gravidez Adolescência Complicações Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-09T21:54:41Z No. of bitstreams: 1 Themístocles Soares de Magalhães.pdf: 1150480 bytes, checksum: 37c16909368d287e155c53c9eddbb879 (MD5) Made available in DSpace on 2015-04-09T21:54:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Themístocles Soares de Magalhães.pdf: 1150480 bytes, checksum: 37c16909368d287e155c53c9eddbb879 (MD5) Previous issue date: 2013 Verificar a hipótese de que a gravidez na adolescência apresenta riscos biológicos e sociais elevados para gestantes e recém-nascidos (RN) quando comparada à gravidez na idade adulta. MÉTODOS: Estudo prospectivo comparativo, envolvendo 100 adolescentes grávidas (10 a 19 anos) comparadas a um grupo controle de 100 grávidas adultas (20 a 36 anos), acompanhadas no Sistema Único de Saúde em Cruz das Almas-Bahia, entre novembro de 2009 a julho de 2010. As variáveis estudadas foram: cor, escolaridade, idade, situação conjugal, renda familiar, número de consultas ao pré-natal, local de pré-natal, idade ginecológica, gestação desejada ou não, tipo de parto, indicação de cesareana e peso ao nascer. Foram considerados os seguintes desfechos negativos: DHEG, CIUR, BPN, macrosomia, prematuridade. RESULTADOS: A prevalência de complicações biológicas nas adolescentes foi de 45% (Versus 43% para adultas, p=0,89). Não houve diferença significante entre as frequências de desproporção céfalo-pélvica (10%), distócia funcional (9%), aminiorrex prematura (6%), apresentação pélvica (4%) e doença hipertensiva específica da gestação (4%), baixo peso ao nascer (7%), sofrimento fetal agudo (6%), macrosomia (2%), prematuridade (1%) no grupo de adolescentes, comparadas ao grupo de gestantes adultas. Os fatores de risco socioeconômicos diferiram significativamente entre os dois grupos estudados. Metade das adolescentes era solteira (versus 30% das adultas), 45% morava com o conjugue (versus 72%), tinham renda familiar menor (1,23 salários versus 1,41), 6% não conheciam qualquer método anticoncepcional (versus 0%) e 12% usavam algum método contraceptivo (versus 32%). A gravidez não planejada ocorreu em 50% das adolescentes (versus 35%), o início da vida sexual e a primeira gravidez também ocorreram em idade menor nas adolescentes, comparada ao grupo de adultas, respectivamente 15,05 anos (versus 18,44 anos) e 16,26 anos (versus 26,15 anos). O número de parceiros sexuais foi semelhante nos dois grupos. CONCLUSÕES: Não houve risco biológico significativo na gravidez das adolescentes. Houve, entretanto, situação de vulnerabilidade social importante, caracterizada por início precoce da vida sexual, múltiplos parceiros, falta de conhecimento e de uso de métodos anticoncepcionais, alto índice de gravidez não planejada, necessidade de maior suporte familiar, e renda familiar média menor que as gestantes adultas. 2015-04-09T21:54:41Z 2015-04-09T21:54:41Z 2013 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/36 por info:eu-repo/semantics/openAccess Escola de Medicina e Saúde Pública Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado em Medicina e Saúde Humana EBMSP brasil reponame:Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública instname:EBM instacron:EBM |
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Previous issue date: 2013 === Verificar a hipótese de que a gravidez na adolescência apresenta riscos biológicos e sociais elevados para gestantes e recém-nascidos (RN) quando comparada à gravidez na idade adulta. MÉTODOS: Estudo prospectivo comparativo, envolvendo 100 adolescentes grávidas (10 a 19 anos) comparadas a um grupo controle de 100 grávidas adultas (20 a 36 anos), acompanhadas no Sistema Único de Saúde em Cruz das Almas-Bahia, entre novembro de 2009 a julho de 2010. As variáveis estudadas foram: cor, escolaridade, idade, situação conjugal, renda familiar, número de consultas ao pré-natal, local de pré-natal, idade ginecológica, gestação desejada ou não, tipo de parto, indicação de cesareana e peso ao nascer. Foram considerados os seguintes desfechos negativos: DHEG, CIUR, BPN, macrosomia, prematuridade. RESULTADOS: A prevalência de complicações biológicas nas adolescentes foi de 45% (Versus 43% para adultas, p=0,89). Não houve diferença significante entre as frequências de desproporção céfalo-pélvica (10%), distócia funcional (9%), aminiorrex prematura (6%), apresentação pélvica (4%) e doença hipertensiva específica da gestação (4%), baixo peso ao nascer (7%), sofrimento fetal agudo (6%), macrosomia (2%), prematuridade (1%) no grupo de adolescentes, comparadas ao grupo de gestantes adultas. Os fatores de risco socioeconômicos diferiram significativamente entre os dois grupos estudados. Metade das adolescentes era solteira (versus 30% das adultas), 45% morava com o conjugue (versus 72%), tinham renda familiar menor (1,23 salários versus 1,41), 6% não conheciam qualquer método anticoncepcional (versus 0%) e 12% usavam algum método contraceptivo (versus 32%). A gravidez não planejada ocorreu em 50% das adolescentes (versus 35%), o início da vida sexual e a primeira gravidez também ocorreram em idade menor nas adolescentes, comparada ao grupo de adultas, respectivamente 15,05 anos (versus 18,44 anos) e 16,26 anos (versus 26,15 anos). O número de parceiros sexuais foi semelhante nos dois grupos. CONCLUSÕES: Não houve risco biológico significativo na gravidez das adolescentes. Houve, entretanto, situação de vulnerabilidade social importante, caracterizada por início precoce da vida sexual, múltiplos parceiros, falta de conhecimento e de uso de métodos anticoncepcionais, alto índice de gravidez não planejada, necessidade de maior suporte familiar, e renda familiar média menor que as gestantes adultas. |
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