Summary: | CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === The mineralogical composition of the Beige Bahia (BB) limestone was characterized by petrographic analysis, XRD, total-rock (TR) chemical analysis, and SEM on figurative elements of lytic texture. The results demonstrated that this type of calcrete is dolomitic (dolomite > 10% in TR), reaching over 50% in its lumpy features. The matrix is primarily calcite, whereas quartz (< 5% TR) and palygorskite are the most common accessory minerals. The changing mechanisms of the BB, as a building covering, were investigated from the loss of brightness, using in natura polished boards in bench, for comparison with observations carried out in situ in a metropolitan coastal area (Recife-PE), under humid tropical climate. Tests of accelerated changeability involving atmospheres with saline saturation (NaCl) and in SO2, attacks by acid solutions (HCl, HNO3, H2SO4), rain water and sea water, were conducted according to the Brazilian Association of Technical Standards/ABNT or experimentally, involving in natura polished test specimen. By considering as critical a brightness intensity ≤ 40, whether for test specimen or for applications carried out in situ, a reliable prediction is possible based on bench data. In most cases, this critical level is reached around the third testing
cycle, corresponding to ten years in in situ changing conditions. The most active mechanisms were the gas chamber with SO2 saturation, and the sea water; and the critical brightness was reached between 2 and 2.5 cycles in bench. The set of results did not confirm if the ferric staining and black crusts are of lithogenic origin, whereas âwhite crustsâ are made of gypsum (CaSO4.H2O), by the reaction of H2SO4 with the calcite surface of the BB. Therefore, the inadequacy of the application of this product on external coverings is confirmed, particularly in the presence of sea spray or in metropolitan situations, where the atmosphere is mpregnated with SO2.
=== A composiÃÃo mineralÃgica do calcÃrio Bege Bahia (BB) foi caracterizada por anÃlise petrogrÃfica, DRX, anÃlises quÃmicas sobre rocha-total (RT), e MEV sobre elementos figurados da textura lÃtica. Os resultados demonstraram que este tipo de calcrete à dolomÃtico (dolomita > 10% em RT), atingindo mais de 50% em suas feiÃÃes grumosas. A matriz à essencialmente calcÃtica, enquanto quartzo (< 5% RT) e palygorskita sÃo os minerais acessÃrios mais frequentes. Os mecanismos de alteraÃÃo do BB, como revestimento de edificaÃÃes, foram investigados a partir da perda de brilho, utilizando-se placas lustradas in natura em bancada, para comparaÃÃo com observaÃÃes in situ em Ãrea litorÃnea metropolitana (Recife-PE), sob clima tropical Ãmido. Ensaios de alterabilidade acelerada envolvendo atmosferas com saturaÃÃo salina (NaCl) e em SO2, ataques por soluÃÃes Ãcidas (HCl, HNO3, H2SO4), Ãgua de chuva e Ãgua do mar, foram conduzidos segundo normas ABNT ou experimentalmente, envolvendo corpos de prova lustrados in natura. Considerando-se crÃtica uma intensidade de brilho ≤ 40, seja para os corpos de prova quanto em aplicaÃÃes in situ, torna-se possÃvel uma confiÃvel prediÃÃo a partir dos dados de bancada. Na maior parte dos casos, este nÃvel crÃtico à atingido em torno do terceiro ciclo dos ensaios, correspondendo a 10 anos em condiÃÃes de alteraÃÃo in situ. Os mecanismos mais atuantes foram a cÃmara de gÃs com saturaÃÃo em SO2 e a Ãgua do mar, sendo o brilho crÃtico atingido entre 2 a 2,5 ciclos em bancada. O conjunto dos resultados nÃo confirmou se manchamentos fÃrricos e crostas negras sÃo de origem litogÃnica, enquanto que âcrostas brancasâ sÃo constituÃdas de gipsita (CaSO4.H2O), por reaÃÃo de H2SO4 com a superfÃcie calcÃtica do BB. Assim, confirma-se a inadequaÃÃo de aplicaÃÃo deste produto em revestimentos externos, particularmente em presenÃa de spray marinho ou situaÃÃes metropolitanas, onde a atmosfera apresenta-se impregnada com SO2.
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