Efeito Tripanocida da L-Amino Ãcido Oxidase Isolada do Veneno da Bothrops marajoensis.
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà === Trypanosoma cruzi, o agente etiolÃgico da doenÃa de Chagas, continua a ser um problema de saÃde pÃblica nas AmÃricas. No presente estudo, foram avaliados os efeitos da L-aminoÃcido ox...
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Universidade Federal do CearÃ
2015
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ndltd-IBICT-oai-www.teses.ufc.br-97412019-01-21T23:06:48Z Efeito Tripanocida da L-Amino Ãcido Oxidase Isolada do Veneno da Bothrops marajoensis. Ticiana Praciano Pereira Alice Maria Costa Martins Gandhi RÃdis Baptista Maria de Fatima Oliveira Ricardo Pires dos Santos Andrezza Raposo Borges FARMACIA CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà Trypanosoma cruzi, o agente etiolÃgico da doenÃa de Chagas, continua a ser um problema de saÃde pÃblica nas AmÃricas. No presente estudo, foram avaliados os efeitos da L-aminoÃcido oxidase isolatada do veneno da Bothrops marajoensis (LAAOBmar) sobre todas as formas evolutivas do T. cruzi. A atividade antiparasitÃria foi avaliada atravÃs da cultura de parasitas tratados com diferentes concentraÃÃes da fraÃÃo em estudo. Epimastigotas foram cultivados em meio LIT, a 28ÂC na presenÃa LAAOBmar por 48 e 72 horas. Tripomastigotas foram obtidos a partir dos sobrenadantes de cÃlulas LLC-MK2 infectadas, ressuspensos em meio MEM com 2% de FBS e tratados durante 24 h. LAAOBmar mostrou uma atividade significativa contra epimastigota (CI50 48h = 6,31μg/mL; CI50 72 h = 5,85μg/ml) e tripomastigotas (CL50 24h = 0,17μg/mL) e diminuiu a sobrevivÃncia das formas amastigotas intracelular em cÃlulas LLC-MK2. A anÃlise do possÃvel envolvimento do perÃxido de hidrogÃnio foi realizada por adiÃÃo de catalase no meio, uma enzima que atua como retirador de H2O2. A morte celular mostrou que o efeito citotÃxico da LAAOBmar à reduzido, mas nÃo completamente abolido pela presenÃa da catalase. A anÃlise por microscopia confocal de epimastigota tratados com LAAOBmar mostrou coloraÃÃo com iodeto de propÃdio (IP), indicativo de perda de integridade da membrana, e perda do potencial de membrana mitocondrial, observado por coloraÃÃo de cÃlulas tratadas com rodamina 123 (Rod123) . AlÃm disso, nos ensaios de citometria de fluxo com anexina V e iodeto de propÃdio sugerem diminuiÃÃo da permeabilidade da membrana. A anÃlise ultraestrutural de epimastigotas e tripomastigotas, mostrou alteraÃÃes morfolÃgicas drÃsticas na mitocÃndria do parasita com a rede de kDNA rompido. O aumento de perfis de retÃculo endoplasmÃtico, aumento da eletrondensidade das membranas mitocondriais, a perda da organizaÃÃo interna do parasita, inchaÃo do corpo da cÃlula com o aparecimento de organelas deformada, formaÃÃo de estruturas de mielina-like indicativo de atividade autofÃgica, tambÃm foram observados nos parasitas tratados. Em conclusÃo, o LAAOBmar mostrou efeitos citotÃxicos em T. cruzi e esta aÃÃo à apenas parcialmente dependente da produÃÃo de H2O2 pela LAAOBmar. AlÃm disso, LAAOBmar induziu alteraÃÃes morfolÃgicas e fisiolÃgicas compatÃveis com perda de viabilidade e a morte. 2015-03-18 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=14629 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Cearà Programa de PÃs-GraduaÃÃo em CiÃncias FarmacÃuticas UFC BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC instname:Universidade Federal do Ceará instacron:UFC |
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