HumanizaÃÃo da assistÃncia prestada à parturiente pela equipe multiprofissional do Centro de Parto da Maternidade Escola Assis Chateaubriand

O trabalho de humanizaÃÃo se constitui na transformaÃÃo da cultura institucional, por meio da construÃÃo coletiva de compromissos Ãticos e de mÃtodos que visem a atenÃÃo à saÃde e gestÃo de serviÃos, no sentido de respeito e valorizaÃÃo do ser humano. Assistir as mulheres no momento do parto e nasci...

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Bibliographic Details
Main Author: Aline Maria Carvalho Maia MendonÃa
Other Authors: Ãlvaro Jorge Madeiro Leite
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Cearà 2015
Subjects:
Online Access:http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16833
Description
Summary:O trabalho de humanizaÃÃo se constitui na transformaÃÃo da cultura institucional, por meio da construÃÃo coletiva de compromissos Ãticos e de mÃtodos que visem a atenÃÃo à saÃde e gestÃo de serviÃos, no sentido de respeito e valorizaÃÃo do ser humano. Assistir as mulheres no momento do parto e nascimento com seguranÃa e dignidade à compromisso fundamental de todos os profissionais de saÃde envolvidos na atenÃÃo à saÃde da mulher. Torna-se objetivo desse estudo avaliar aspectos do processo de humanizaÃÃo na assistÃncia prestada à gestante em trabalho de parto pela equipe multiprofissional do Centro de Parto Humanizado da Maternidade Escola Assis Chateaubriand. Estudo transversal, realizado no Centro de Parto Humanizado da Maternidade Assis Chateaubriand, envolvendo 170 puÃrperas que tiveram seus partos normais. Tendo variÃvel dependente denominada âParto Humanizadoâ classificada pela presenÃa do contato pele a pele e amamentaÃÃo na primeira hora de vida. Analisado pelo programa Stata (versÃo 11.2). Aprovado pelo comità de Ãtica pelo n 830.275. Mais de 1/2 das puÃrperas entrevistadas eram maiores de 20 anos, ou seja, o nÃmero de adolescentes que pariram de parto normal foi de 60 (30,0%), onde em sua maioria (64,0%) encontrava-se casada e/ou uniÃo estÃvel. Este estudo revelou algumas fragilidades quanto ao desfecho estudado, observando que o Parto Humanizado esteve abaixo de 50%. Observou-se na anÃlise bivariada relaÃÃo ao parto humanizado uma associaÃÃo com a escolaridade quando menor ou igual a 7 anos, sendo possÃvel identificar que mÃes com nÃveis de escolaridade baixa, possuem um fator predisponente para a nÃo adesÃo de boas prÃticas ao parto. No histÃrico gestacional (categoria multigesta), obteve uma relaÃÃo considerada com o parto humanizado, ressaltando que quando a mÃe teve um histÃrico gestacional anterior, hà uma maior probabilidade de adoÃÃo a prÃticas benÃficas que favorecem ao trabalho de parto e parto. Ter ârealizado fÃrcepsâ apresentou associaÃÃo com o parto humanizado, e na tentativa de justificar essa associaÃÃo, procuramos compreender se o real motivo foi o tamanho adquirido na amostra deste estudo ou condiÃÃes clÃnicas desfavorÃveis das puÃrperas. A realizaÃÃo da prÃtica do aleitamento materno na primeira hora de vida esteve inferior quando comparado ao contato pele a pele. ConcluÃmos que quando realizadas em paralelo essas praticas, o sucesso de uma favorece o da outra, por isso a importÃncia em encorajar, ajudar e apoiar na aplicaÃÃo delas no pÃs-parto imediato. === The humanization of work constitutes the transformation of institutional culture through the collective construction of ethical commitments and methods aimed at health care and service management in the sense of respect and appreciation of the human being. Watch women at delivery and birth in safety and dignity is a fundamental commitment of all health professionals involved in health care of women. It is aim of this study was to evaluate aspects of the process of humanization in care to pregnant women in labor by the multidisciplinary team of Humanized Birth Center Maternity School Assis Chateaubriand. Cross-sectional study conducted in Humanized Birth Center Maternity Assis Chateaubriand, involving 170 mothers who had their normal deliveries. Having called dependent variable "Humanized Birth" classified by the presence contact skin to skin and breastfeeding in the first hour of life. Analyzed by Stata (version 11.2) program. Approved by the ethics committee at No. 830.275. More than half of the interviewed mothers were older than 20 years, ie, the number of teens who gave birth vaginally was 60 (30.0%), where the majority (64.0%) were in married and / or stable. This study revealed some weaknesses regarding the outcome studied, noting that the Humanized Birth was below 50%. It was observed in the bivariate analysis compared to humanized birth an association with education when less than or equal to 7 years and identified that mothers with low education levels, have a predisposing factor for non-adherence to good practice delivery. In gestational history (multigesta category), obtained a considered relationship with the humanized delivery, noting that when the mother had a previous pregnancy history, are more likely to adopt the beneficial practices that favor to labor and delivery. Having "done forceps" was associated with the humanized delivery, and in an attempt to justify this association, we try to understand the real reason was the size acquired in our sample or unfavorable conditions of mothers. The realization of breastfeeding practices in the first hour of life was lower when compared to skin contact. We conclude that when performed in parallel these practices, the success of favoring the other, so the importance to encourage, help and support in the implementation of them in the immediate postpartum period.