Envolvimento de mecanismos dopaminÃrgicos na atividade antidepressiva da leptina no comportamento tipo-depressÃo induzido por lps em camundongos

FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà === Depression is a chronic and recurrent disorder, whose prevalence in the general population is between 3-11%, being highly disabling and associated with increased morbidity due to medical reasons and risk of suicide. The discovery of new antidepres...

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Bibliographic Details
Main Author: Rafaela Carneiro Cordeiro
Other Authors: Andrà FÃrrer Carvalho
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Cearà 2014
Subjects:
Online Access:http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=13582
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Rafaela Carneiro Cordeiro
Envolvimento de mecanismos dopaminÃrgicos na atividade antidepressiva da leptina no comportamento tipo-depressÃo induzido por lps em camundongos
description FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà === Depression is a chronic and recurrent disorder, whose prevalence in the general population is between 3-11%, being highly disabling and associated with increased morbidity due to medical reasons and risk of suicide. The discovery of new antidepressants with different action mechanisms is expected, with the hope that there is an increase in remission rates associated with the pharmacological treatment of depression. Leptin was first described as an anti-obesity hormone and later the expression of the long form of the leptin receptor in limbic structures related to mood regulation was discovered. Studies in humans suggest its involvement in the pathophysiology of depression. The action of leptin in the forced swimming test resembles those described for antidepressants, so it is possible that the cognate receptors of dopamine (DA) involved in the pathophysiology of depression are involved in the antidepressant activity of leptin. Thus, the present study investigated the involvement of DA and its receptors (D1 and D2-like) in animals subjected to immune challenge by systemic administration of LPS (0.5 mg / kg, ip). To do so we evaluated the behaviors related to depression: forced swimming, locomotor activity and preference for sucrose, 24 h after administration of endotoxin, respectively, key time-point for the development of depressive-like behaviors. Neurochemical analyzes were also done by evaluating the levels of lipid peroxidation (TBARS), reduced glutathione (GSH), IL-1 β and BDNF in brain areas: prefrontal cortex, hippocampus and striatum. The results showed that 24 hours after the administration of LPS there was an increase of immobility in the forced swimming test, reduction of sucrose preference and no change in open field when compared to control animals, featuring a depression-like behavior induced by this endotoxin. Leptin was able to restore the behaviors altered by LPS similar to the control levels. In neurochemical changes there was a decrease of GSH levels in all brain areas studied in animals treated with LPS, increased lipid peroxidation and IL-1β, which is related to oxidative and inflammatory hypothesis of depression. Leptin treatment was able to prevent the LPS-induced changes in IL-1β levels in the prefrontal cortex and striatum and increase BDNF levels in hippocampus, similar to Imipramine. These findings show that in this model, the antidepressant mechanism of leptin involves a possible anti-inflammatory effect of this hormone. === A depressÃo à um transtorno crÃnico e recorrente, cuja prevalÃncia na populaÃÃo em geral situa-se entre 3-11%, sendo altamente incapacitante e associada a aumento da morbidade por causas mÃdicas e do risco de suicÃdio. A descoberta de novos antidepressivos com mecanismos de aÃÃo diversos à esperada, na perspectiva de que haja um aumento nas taxas de remissÃo associados ao tratamento farmacolÃgico da depressÃo. A leptina foi inicialmente descrita como um hormÃnio anti-obesidade e posteriormente, descobriu-se a expressÃo das formas longas do receptor da leptina em estruturas lÃmbicas relacionadas à regulaÃÃo do humor. Estudos em humanos sugerem seu envolvimento na fisiopatologia da depressÃo. A aÃÃo da leptina no teste do nado forÃado assemelha-se Ãqueles descritos para os antidepressivos, logo à possÃvel que os receptores cognatos de dopamina (DA) envolvidos na fisiopatologia da depressÃo estejam envolvidos na atividade antidepressiva da leptina. Assim, o presente trabalho investigou o envolvimento da DA e seus receptores (D1- e D2-sÃmile) em animais submetidos ao desafio imune pela administraÃÃo sistÃmica de LPS (0,5 mg/kg, ip). Para tanto foram avaliados os comportamentos relacionados à depressÃo: nado forÃado, atividade locomotora e preferencia por sacarose, 24 h apÃs a administraÃÃo da endotoxina, respectivamente, ponto de tempo chave para o desenvolvimento de comportamentos tipo depressivo. TambÃm foram feitas anÃlises neuroquÃmicas atravÃs da avaliaÃÃo dos nÃveis de peroxidaÃÃo lipÃdica (TBARS), glutationa reduzida (GSH), IL-1 β e BDNF nas Ãreas cerebrais: cÃrtex prÃ-frontal, hipocampo e corpo estriado. Os resultados mostraram que 24 horas pÃs a administraÃÃo de LPS ocorreu aumento da imobilidade no teste do nado forÃado, reduÃÃo da preferÃncia por sacarose e nenhuma alteraÃÃo no campo aberto quando comparado aos animais controle caracterizando um comportamento tipo-depressÃo induzido por esta endotoxina. A Leptina foi capaz de restaurar os comportamentos alterados pelo LPS aos nÃveis semelhantes ao controle. Nas alteraÃÃes neuroquÃmicas ocorreu queda dos nÃveis de GSH em todas as Ãreas cerebrais estudadas de animais tratados com LPS, aumento da peroxidaÃÃo lipÃdica e da IL-1β, o que està relacionado à hipÃtese oxidativa e inflamatÃria da depressÃo. O tratamento com leptina foi capaz de prevenir as alteraÃÃes induzidas por LPS nos nÃveis de IL-1β no cÃrtex prÃ-frontal e corpo estriado e aumentar os nÃveis de BDNF no hipocampo, semelhante à Imipramina. Estes achados mostram que neste modelo o mecanismo antidepressivo da leptina envolve um possÃvel efeito antiinflamatÃrio deste hormÃnio.
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Rafaela Carneiro Cordeiro
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Leptin was first described as an anti-obesity hormone and later the expression of the long form of the leptin receptor in limbic structures related to mood regulation was discovered. Studies in humans suggest its involvement in the pathophysiology of depression. The action of leptin in the forced swimming test resembles those described for antidepressants, so it is possible that the cognate receptors of dopamine (DA) involved in the pathophysiology of depression are involved in the antidepressant activity of leptin. Thus, the present study investigated the involvement of DA and its receptors (D1 and D2-like) in animals subjected to immune challenge by systemic administration of LPS (0.5 mg / kg, ip). To do so we evaluated the behaviors related to depression: forced swimming, locomotor activity and preference for sucrose, 24 h after administration of endotoxin, respectively, key time-point for the development of depressive-like behaviors. Neurochemical analyzes were also done by evaluating the levels of lipid peroxidation (TBARS), reduced glutathione (GSH), IL-1 β and BDNF in brain areas: prefrontal cortex, hippocampus and striatum. The results showed that 24 hours after the administration of LPS there was an increase of immobility in the forced swimming test, reduction of sucrose preference and no change in open field when compared to control animals, featuring a depression-like behavior induced by this endotoxin. Leptin was able to restore the behaviors altered by LPS similar to the control levels. In neurochemical changes there was a decrease of GSH levels in all brain areas studied in animals treated with LPS, increased lipid peroxidation and IL-1β, which is related to oxidative and inflammatory hypothesis of depression. Leptin treatment was able to prevent the LPS-induced changes in IL-1β levels in the prefrontal cortex and striatum and increase BDNF levels in hippocampus, similar to Imipramine. These findings show that in this model, the antidepressant mechanism of leptin involves a possible anti-inflammatory effect of this hormone. A depressÃo à um transtorno crÃnico e recorrente, cuja prevalÃncia na populaÃÃo em geral situa-se entre 3-11%, sendo altamente incapacitante e associada a aumento da morbidade por causas mÃdicas e do risco de suicÃdio. A descoberta de novos antidepressivos com mecanismos de aÃÃo diversos à esperada, na perspectiva de que haja um aumento nas taxas de remissÃo associados ao tratamento farmacolÃgico da depressÃo. A leptina foi inicialmente descrita como um hormÃnio anti-obesidade e posteriormente, descobriu-se a expressÃo das formas longas do receptor da leptina em estruturas lÃmbicas relacionadas à regulaÃÃo do humor. Estudos em humanos sugerem seu envolvimento na fisiopatologia da depressÃo. A aÃÃo da leptina no teste do nado forÃado assemelha-se Ãqueles descritos para os antidepressivos, logo à possÃvel que os receptores cognatos de dopamina (DA) envolvidos na fisiopatologia da depressÃo estejam envolvidos na atividade antidepressiva da leptina. Assim, o presente trabalho investigou o envolvimento da DA e seus receptores (D1- e D2-sÃmile) em animais submetidos ao desafio imune pela administraÃÃo sistÃmica de LPS (0,5 mg/kg, ip). Para tanto foram avaliados os comportamentos relacionados à depressÃo: nado forÃado, atividade locomotora e preferencia por sacarose, 24 h apÃs a administraÃÃo da endotoxina, respectivamente, ponto de tempo chave para o desenvolvimento de comportamentos tipo depressivo. TambÃm foram feitas anÃlises neuroquÃmicas atravÃs da avaliaÃÃo dos nÃveis de peroxidaÃÃo lipÃdica (TBARS), glutationa reduzida (GSH), IL-1 β e BDNF nas Ãreas cerebrais: cÃrtex prÃ-frontal, hipocampo e corpo estriado. Os resultados mostraram que 24 horas pÃs a administraÃÃo de LPS ocorreu aumento da imobilidade no teste do nado forÃado, reduÃÃo da preferÃncia por sacarose e nenhuma alteraÃÃo no campo aberto quando comparado aos animais controle caracterizando um comportamento tipo-depressÃo induzido por esta endotoxina. A Leptina foi capaz de restaurar os comportamentos alterados pelo LPS aos nÃveis semelhantes ao controle. Nas alteraÃÃes neuroquÃmicas ocorreu queda dos nÃveis de GSH em todas as Ãreas cerebrais estudadas de animais tratados com LPS, aumento da peroxidaÃÃo lipÃdica e da IL-1β, o que està relacionado à hipÃtese oxidativa e inflamatÃria da depressÃo. O tratamento com leptina foi capaz de prevenir as alteraÃÃes induzidas por LPS nos nÃveis de IL-1β no cÃrtex prÃ-frontal e corpo estriado e aumentar os nÃveis de BDNF no hipocampo, semelhante à Imipramina. 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