Tecnologia para o autoexame ocular: um estudo comparativo sobre o uso da cartilha impressa versus virtual

CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === Objetivou-se comparar a realizaÃÃo do autoexame ocular por estudantes com suporte das cartilhas virtual e impressa. Pesquisa avaliativa com dois grupos comparativos, desenvolvida em uma escola pÃblica em Fortaleza-CE, cuja amostra foi c...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Jennara CÃndido do Nascimento
Other Authors: Joselany Afio Caetano
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Cearà 2014
Subjects:
Online Access:http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=13587
Description
Summary:CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === Objetivou-se comparar a realizaÃÃo do autoexame ocular por estudantes com suporte das cartilhas virtual e impressa. Pesquisa avaliativa com dois grupos comparativos, desenvolvida em uma escola pÃblica em Fortaleza-CE, cuja amostra foi composta por 100 estudantes. A coleta de dados ocorreu de dezembro de 2012 a dezembro de 2013, mediante dois instrumentos: o primeiro para identificaÃÃo e avaliaÃÃo do conhecimento prÃvio dos estudantes acerca do autoexame ocular. O segundo foi utilizado pelos juÃzes para a anÃlise das filmagens referentes à execuÃÃo do autoexame, assim dividido: a) exame da acuidade visual â longe; b) acuidade visual â perto; c) exame das estruturas oculares externas; d) exame do campo visual â visÃo perifÃrica e visÃo central; e movimento ocular. Foram os Testes χ2 e o Exato de Fisher para comparaÃÃo entre proporÃÃes, e o Teste χ2 de TendÃncia Linear. Adotou-se o nÃvel de significÃncia estatÃstica de 5%. O projeto foi aprovado pelo Comità de Ãtica em Pesquisa da Universidade Federal do Cearà conforme parecer n 118.180/12. As queixas mais referidas pelos alunos, para ambos os grupos, teste e comparaÃÃo, foram: dores de cabeÃa (24%); aproxima-se muito da televisÃo ou do papel para ver melhor (19%); sensibilidade à luz (26%). A cartilha virtual apresentou maior proporÃÃo de itens classificados como adequados intrajuÃzes quando comparada a versÃo impressa. DiferenÃas estatisticamente significantes foram encontradas para os seguintes passos: posicionamento da tabela de Snellen (p˂0,000) e da Escala de Jaegger (p=0,003); avaliaÃÃo da conjuntiva e esclera (p=0,001); avaliaÃÃo das pÃlpebras (p˂0,000); avaliaÃÃo da pupila e Ãris (p=0,001); avaliaÃÃo do campo visual (p=0,004) e visÃo central (p=0,027). Os Coeficientes de concordÃncia interjuÃzes apresentados para a cartilha impressa foram relativamente baixos quando comparados à cartilha virtual. Enquanto o Kappa estimado variou entre pobre (κ = -0,1 a 0,18) e nÃo concordante (κ = 0,0), os percentuais de concordÃncia assim variaram: interjuÃzes 1 e 2, 24,0 a 74,0, no par 2 e 3, 24,0 a 78,0, inter 3 e 1, 26,5 a 72,0. Conclui-se que embora nÃo tenha havido boa concordÃncia intra e interjuÃzes na avaliaÃÃo das cartilhas, a versÃo virtual demonstrou maior proporÃÃo de itens classificados como adequados. Ressalta-se que este resultado nÃo deve ser interpretado como evidÃncia de ausÃncia de efeito da cartilha impressa para o ensino do autoexame ocular. Hà a necessidade de realizar outros estudos com amostras maiores e controlando melhor as variÃveis idade e escolaridade.