HistÃrias do feminino - Cirandeiras LunÃticas: um exercÃcio de autoria, autoralidade, autorizaÃÃo em educaÃÃo.
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === Para tecer esse bordado convidei um grupo de mulheres para nos encontrar como contadoras de histÃrias e, dentre as muitas expressÃes possÃveis, enfatizar a energia das mulheres atravÃs da nossa literatura, tÃo escassa nos espaÃos onde s...
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Universidade Federal do CearÃ
2013
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ndltd-IBICT-oai-www.teses.ufc.br-72872019-01-21T23:00:58Z HistÃrias do feminino - Cirandeiras LunÃticas: um exercÃcio de autoria, autoralidade, autorizaÃÃo em educaÃÃo. Historias de las mujeres - Cirandeiras caprichosa: un ejercicio de autorÃa, autoralidade, lanzado en la educaciÃn Marizete Fonseca da Silva Sandra HaydÃe Petit Ãngela Maria Bessa Linhares Cid Ottoni Bylaardt Shara Jane Holanda Costa Adad Cellina Rodrigues Muniz Literatura Contadoras de histÃrias Cirandas Feminino EducaÃÃo Literatura Narradores Tamices LaeducaciÃn femenina EDUCACAO CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior Para tecer esse bordado convidei um grupo de mulheres para nos encontrar como contadoras de histÃrias e, dentre as muitas expressÃes possÃveis, enfatizar a energia das mulheres atravÃs da nossa literatura, tÃo escassa nos espaÃos onde se pratica educaÃÃo e formaÃÃo de educador@s. Compomos contos, imagens, desenhos, mÃsica, poesia, vÃdeo, fotografia,gestamos nosso feminino. Qual feminino? Um feminino que se quer transgressor, cirandeiro e contador de histÃrias, visando a superar o silenciamento da literatura feminina na cultura patriarcal dominante em educaÃÃo. Ciente da tendÃncia ocidental moderna em afirmar a criaÃÃo artÃstica como essencialmente masculina este trabalho teima em afirmar as mulheres como contadoras de histÃria e busca recuperar essa literatura guardada, contida com finalidade principal de afirmaÃÃo e resgate da escrita literÃria feminina na Ãrea da educaÃÃo. Muitos obstÃculos e restriÃÃes sociais foram erguidos com o apoio do discurso ocidental burguÃs sobre a ânatureza femininaâ, que por muito tempo bloqueou a produÃÃo literÃria em educaÃÃo. O lugar da literatura e educaÃÃo sÃo todos os lugares, nÃo apenas a sala de aula esquadrinhada, ou o pÃtio dessa invenÃÃo colonial chamada escola.Esta tese à contada em histÃrias das Cirandeiras LunÃticas, como nos codinominamos durante o processo. Buscamos para a realizaÃÃo das cirandas onde se produziram as histÃrias, o contato com a natureza, a Ãgua, o rio, a chuva, o preparo da comida, a festa, a rua,a lua representando nossa ancestralidade.... As histÃrias contadas aqui tecem fios que ligam os conhecimentos ancestrais com as prÃticas femininas contemporÃneas,enfatizando a complexidade e diversidade das experiÃncias e realizaÃÃes vivenciadas por mulheres, para alÃm da relaÃÃo com o masculino. Os resultados vÃo seguindo em acervo literÃrio, no Ãlbum fotogrÃfico visulunÃtico, e no filme de curta metragem produzidos ou colhidos na passagem das nossas horas cirandeiras. Os encontros cirandeiros vÃo sendo contados pelo acervo fotogrÃfico que compÃe o trabalho. Uma das principais ervas que temperou essa travessura entre ciÃncia e arte literÃria foi a SociopoÃtica no ponto em que nos tornamos Cirandeiras LunÃticas, pela permissÃo que ela nos dà em misturar corpos, fundindo-os, tornando-os flexÃveis, escapando da armadura, organismo-organizado-disciplinado-rÃgido-submisso. Como caminho a ciranda se abriu e a gente cantou, danÃou, brincou, pintou e bordou literatura feminina... Mais uma forma de pesquisar. Seis cirandas, seis mulheres(entre as quais estou inclusa),muitas outr@s com quem interagimos nos lugares por onde passamos: na ilha de Cotijuba (PA), na serra de Guaramiranga e em Fortaleza, (no CearÃ); na viagem ao Sul do Parà (entre BelÃm, MarabÃ, SÃo Domingos do Araguaia, SÃo Geraldo do Araguaia, atà a Serra das Andorinhas), em Salvador e Arembepe, (na Bahia). Lugares escolhidos por nÃs para rodar as Cirandas LunÃticas. O feminino sociopoeta em nÃs foi se compondo em cada saia rodada e histÃria contada. Ardido feito pimenta malagueta, segue o cortejo! 2013-10-17 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=11237 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Cearà Programa de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃo UFC BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC instname:Universidade Federal do Ceará instacron:UFC |
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CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === Para tecer esse bordado convidei um grupo de mulheres para nos encontrar como contadoras de histÃrias e, dentre as muitas expressÃes possÃveis, enfatizar a energia das mulheres atravÃs da nossa literatura, tÃo escassa nos espaÃos onde se pratica educaÃÃo e formaÃÃo de educador@s. Compomos contos, imagens, desenhos, mÃsica, poesia, vÃdeo, fotografia,gestamos nosso feminino. Qual feminino? Um feminino que se quer transgressor, cirandeiro e contador de histÃrias, visando a superar o silenciamento da literatura feminina na cultura patriarcal dominante em educaÃÃo. Ciente da tendÃncia ocidental moderna em afirmar a criaÃÃo artÃstica como essencialmente masculina este trabalho teima em afirmar as mulheres como contadoras de histÃria e busca recuperar essa literatura guardada, contida com finalidade principal de afirmaÃÃo e resgate da escrita literÃria feminina na Ãrea da educaÃÃo. Muitos obstÃculos e restriÃÃes sociais foram erguidos com o apoio do discurso ocidental burguÃs sobre a ânatureza femininaâ, que por muito tempo bloqueou a produÃÃo literÃria em educaÃÃo. O lugar da literatura e educaÃÃo sÃo todos os lugares, nÃo apenas a sala de aula esquadrinhada, ou o pÃtio dessa invenÃÃo colonial chamada escola.Esta tese à contada em histÃrias das Cirandeiras LunÃticas, como nos codinominamos durante o processo. Buscamos para a realizaÃÃo das cirandas onde se produziram as histÃrias, o contato com a natureza, a Ãgua, o rio, a chuva, o preparo da comida, a festa, a rua,a lua representando nossa ancestralidade.... As histÃrias contadas aqui tecem fios que ligam os conhecimentos ancestrais com as prÃticas femininas contemporÃneas,enfatizando a complexidade e diversidade das experiÃncias e realizaÃÃes vivenciadas por mulheres, para alÃm da relaÃÃo com o masculino. Os resultados vÃo seguindo em acervo literÃrio, no Ãlbum fotogrÃfico visulunÃtico, e no filme de curta metragem produzidos ou colhidos na passagem das nossas horas cirandeiras. Os encontros cirandeiros vÃo sendo contados pelo acervo fotogrÃfico que compÃe o trabalho. Uma das principais ervas que temperou essa travessura entre ciÃncia e arte literÃria foi a SociopoÃtica no ponto em que nos tornamos Cirandeiras LunÃticas, pela permissÃo que ela nos dà em misturar corpos, fundindo-os, tornando-os flexÃveis, escapando da armadura, organismo-organizado-disciplinado-rÃgido-submisso. Como caminho a ciranda se abriu e a gente cantou, danÃou, brincou, pintou e bordou literatura feminina... Mais uma forma de pesquisar. Seis cirandas, seis mulheres(entre as quais estou inclusa),muitas outr@s com quem interagimos nos lugares por onde passamos: na ilha de Cotijuba (PA), na serra de Guaramiranga e em Fortaleza, (no CearÃ); na viagem ao Sul do Parà (entre BelÃm, MarabÃ, SÃo Domingos do Araguaia, SÃo Geraldo do Araguaia, atà a Serra das Andorinhas), em Salvador e Arembepe, (na Bahia). Lugares escolhidos por nÃs para rodar as Cirandas LunÃticas. O feminino sociopoeta em nÃs foi se compondo em cada saia rodada e histÃria contada. Ardido feito pimenta malagueta, segue o cortejo!
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