FraÃÃo proteica isolada do lÃtex de Calotropis Procera (AIT.) R. Br reduz hipernocicepÃÃo inflamatÃria mecÃnica em camundongos: mecanismos e mediadores envolvidos

Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico === Calotropis procera à uma planta laticÃfera encontrada na Ãsia, Ãfrica e AmÃrica do Sul. Este vegetal tem sido bastante utilizado na medicina tradicional para diversas patologias. Seu lÃtex à rico em proteÃnas que apresentam relevantes...

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Bibliographic Details
Main Author: PatrÃcia Bastos Luz
Other Authors: Nylane Maria Nunes de Alencar
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Cearà 2012
Subjects:
Online Access:http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8828
Description
Summary:Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico === Calotropis procera à uma planta laticÃfera encontrada na Ãsia, Ãfrica e AmÃrica do Sul. Este vegetal tem sido bastante utilizado na medicina tradicional para diversas patologias. Seu lÃtex à rico em proteÃnas que apresentam relevantes atividades farmacolÃgicas. O objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade das proteÃnas do lÃtex de Calotropis procera (LP) em modelos de dor aguda induzida por carragenina (Cg), por prostaglandina E2 (PGE2), epinefrina e dor persistente induzida por adjuvante completo de Freud (CFA) pelo mÃtodo Von Frey eletrÃnico. Foram utilizados camundongos Swiss (n=5-8, 25-30g). Na hipernocicepÃÃo mecÃnica (HM), os animais foram prÃ-tratados com LP (0,5; 5 e 50 mg/Kg e.v.), 30 min antes da aplicaÃÃo de Cg (300&#956;g/pata) e avaliados 1, 3 e 5h apÃs Cg. ApÃs 3 h da injeÃÃo de Cg, tecido subplantar foi coletado para quantificaÃÃo do envolvimento de neutrÃfilos (MPO), citocinas prÃ-inflamatÃrias (TNF-&#945; e IL-1&#946;), PGE2 e KC. Na HM induzida por PGE2 (100ng/pata), os animais receberam LP (5 e 50 mg/Kg e.v.) e avaliados 3h apÃs PGE2. Para avaliar a participaÃÃo de NO e canais de K+ATP os animais foram prÃ-tratados com L-NAME (30 mg/kg i.p.) ou Glibenclamida (5 mg/kg i.p.). Na HM induzida por epinefrina (100ng/pata) os animais receberam LP (5 mg/Kg e.v.) e avaliados 2h apÃs a injeÃÃo de epinefrina. Em modelo de dor persistente induzida por CFA foram avaliados HM e edema de pata durante 7 dias. Animais foram tratados com salina (controle, e.v.); LP (5mg/kg, e.v.), dexametasona (2mg/kg, s.c.) diariamente e, enquanto que o CFA (20 &#956;L/pata, i.pl) foi injetado apenas no primeiro dia. No 8 dia a atividade motora dos animais foi avaliada atravÃs do teste rota rod (4RPM/min) e apÃs este procedimento o tecido subplantar foi coletado para quantificaÃÃo de MPO. LP (5 mg/kg) reduziu (p<0,05) a HM em 25%, 55% e 46% e LP 50 mg/kg em 39%, 64% e 60% na 1Â, 3 e 5 hora, respectivamente, quando comparadas ao grupo Cg. As doses 5 e 50mg/kg de LP diminuÃram a concentraÃÃo de MPO em 80% e 94%, respectivamente, quando comparadas ao grupo Cg. A dose 5mg/kg de LP reduziu a concentraÃÃo de TNF-&#945;, IL-1&#946;, PGE2 e KC em 71%, 81%, 72% e 72% respectivamente, quando comparada ao grupo Cg. Em modelo de HM induzida por PGE2, as doses de 5 e 50mg/kg de LP reduziram (p<0,05) a HM em 40% e 42%, respectivamente, quando comparadas ao grupo PGE2. Este efeito antinociceptivo do LP foi revertido com L-NAME (inibidor inespecÃfico da NO sintase) e glibenclamida (bloqueador dos canais de K+ATP). A HM induzida por epinefrina foi reduzida pela LP. Na dor persistente, LP tambÃm reduziu HM e edema de pata em 42% e 59%, respectivamente, quando comparado ao grupo CFA. Nenhum grupo apresentou comprometimento do sistema motor. LP reduziu (p<0,05) MPO em 45% comparado ao grupo CFA. A partir destes dados podemos sugerir que o efeito antinociceptivo do LP estar intimamente relacionado com a diminuiÃÃo de citocinas prÃ-inflamatÃrias (TNF-&#945; e IL-1&#946;), PGE2, KC e da migraÃÃo de neutrÃfilos, alÃm do envolvimento de NO, canais de K+ATP sensÃveis a glibenclamida.