MaceraÃÃo enzimÃtica de pelÃcula comestÃvel de cajà (Spondias mombin L.) para a extraÃÃo de carotenÃides.

CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === O Brasil à o terceiro maior produtor mundial no setor de fruticultura. A RegiÃo Nordeste se destaca devido ao sabor e aroma exÃtico de seus frutos e à sua enorme diversidade. PorÃm, partes dessas frutas, alÃm de perecÃveis, sÃo sazonais...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: JanaÃna Maria Martins Vieira
Other Authors: Gustavo Adolfo Saavedra Pinto
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Cearà 2010
Subjects:
Online Access:http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=7105
Description
Summary:CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === O Brasil à o terceiro maior produtor mundial no setor de fruticultura. A RegiÃo Nordeste se destaca devido ao sabor e aroma exÃtico de seus frutos e à sua enorme diversidade. PorÃm, partes dessas frutas, alÃm de perecÃveis, sÃo sazonais e daà a necessidade de se buscar alternativas tÃcnicas e econÃmicas para o aproveitamento do excedente de produÃÃo, possibilitando o seu consumo e exportaÃÃo durante todo o ano. O aumento da produÃÃo gera uma preocupaÃÃo em relaÃÃo aos impactos ambientais provocados nos ecossistemas naturais. Os problemas relacionados a geraÃÃo de resÃduos sÃlidos, e sua implicaÃÃo na saÃde, meio ambiente e qualidade de vida, tem se agravado nas Ãltimas dÃcadas principalmente pela falta de polÃticas institucionais para o setor. Um forte exemplo dentre estas frutas, à o fruto da cajazeira (Spondias mombin L.), que no Brasil à encontrada principalmente nos estados do Norte e Nordeste. As frutas e outros vegetais contÃm substÃncias antioxidantes distintas, cujas atividades tÃm sido bem comprovadas nos Ãltimos anos. A presenÃa de compostos fenÃlicos, tais como flavonÃides, Ãcidos fenÃlicos, antiocianinas, alÃm dos jà conhecidos; vitaminas C, E e A contribuem para os efeitos benÃficos destes alimentos. A presenÃa de carotenÃides no cajÃ, e principalmente em seus resÃduos, possibilitou sua utilizaÃÃo para extrair carotenÃides de sua pelÃcula atravÃs da maceraÃÃo enzimÃtica. Inicialmente realizou-se a caracterizaÃÃo quÃmica da pelÃcula e posteriormente a caracterizaÃÃo dos complexos enzimÃticos a serem utilizados. Para a maceraÃÃo foram realizadas anÃlises preliminares como: avaliaÃÃo da razÃo polpa:Ãgua, quantidade de enzima a ser adicionada e determinaÃÃo do melhor complexo enzimÃtico a ser utilizado. Avaliou-se tambÃm a necessidade de trituraÃÃo da pelÃcula comestÃvel de cajÃ. Na extraÃÃo de carotenÃides por hidrÃlise enzimÃtica, realizou-se um planejamento fatorial fracionÃrio 2(k-1) com um ponto central, onde se variou fatores como quantidade de enzima, temperatura de maceraÃÃo e tempo de maceraÃÃo. Verificou-se que a pelÃcula comestÃvel de cajà apresenta caracterizaÃÃo fÃsico-quÃmica mais rica em termos de proteÃna e lipÃdios que a polpa de cajÃ. As preparaÃÃes enzimÃticas apresentaram atividades pectinolÃticas, xilanolÃticas, amilolÃticas e celulolÃticas. A razÃo polpa:Ãgua adequada para a maceraÃÃo de pelÃcula foi de 1:4, assim como o tempo de trituraÃÃo mais eficiente foi de 30s. A preparaÃÃo enzimÃtica Pectinex XXL mostrou-se mais eficiente na maceraÃÃo da pelÃcula comestÃvel de cajÃ, provavelmente devido ao seu maior conteÃdo de pectinoliase. à possÃvel extrair carotenÃides de pelÃcula comestÃvel de cajà atravÃs de hidrÃlise enzimÃtica utilizando meio aquoso. A condiÃÃo de melhor recuperaÃÃo de carotenÃides utilizou 150μL do complexo enzimÃtico, 3h de maceraÃÃo a uma temperatura de 35ÂC. === Brazil is third largest producer in sector of fruit production. Northeast stands out due to flavor and aroma of exotic fruit and its enormous diversity. However, parts of fruit, and perishable, are seasonal, hence need to seek technical and economic alternatives to use of surplus production, allowing for consumption and export throughout the year. The increase in production creates a concern about environmental impacts caused to natural ecosystems. The problems related to solid waste generation, and its effect on health, environment and quality of life has worsened in recent decades due to lack of institutional policies for sector. A strong example of how these fruits is fruit of hog plum tree (Spondias mombin L.), which in Brazil is found mainly in North and Northeast. Other fruits and vegetables contain different antioxidants, whose activities have been well documented in recent years. Presence of phenolic compounds such as flavonoids, phenolic acids, antiocianinas, besides those already known, vitamins C, E and A contribute to beneficial effects of these foods. Presence of carotenoids in the yellow mombin, and especially in its waste, allowed its use for extracting carotenoids from their pellicle by enzyme maceration. Initially this was done to establish the composition of pellicle and then characterization of enzymatic complexes to be used. For maceration were conducted as preliminary analysis: evaluation of pulp reason: water, amount of enzyme to be added and determine the best enzyme complex to be used. We also evaluate the need for grinding yellow mombin edible pellicle. In the extraction of carotenoids by enzymatic hydrolysis, there was a fractional factorial design 2(k-1) with central point, which varied factors as amount of enzyme, maceration temperature and maceration time. It was found that yellow mombin edible pellicle presents physical-chemical richer in terms of protein and lipids that the yellow mombin. Enzyme preparations showed pectinolytic activities, xylan, amylolytic and cellulolytic. Reason pulp: water suitable for soaking pellicle was 1:4, and time crunch was more efficient 30s. Enzyme preparation Pectinex XXL was more efficient in maceration of yellow mombin edible pellicle, probably due to their higher content of pectinoliase. It is possible to extract carotenoids from yellow mombin edible pellicle by enzymatic hydrolysis using aqueous medium. The condition of better recovery of carotenoids used 150μL of enzyme complex, 3h liquors at a temperature of 35 ÂC.