Summary: | CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === Minha dissertaÃÃo procura elaborar, avaliar e relacionar pesquisas no campo da percepÃÃo musical enquanto tema e enquanto disciplina acadÃmica na perspectiva de atentar para uma metodologia de ensino que seja atualizada e prÃxima do nosso contexto brasileiro. Relata os processos pessoais que me despertaram a transformar minhas experiÃncias perceptivo-musicais em ciÃncia da educaÃÃo musical. Pondera sobre os processos sociais que ajudam a construir a percepÃÃo musical brasileira sob a luz de autores que reconhecem a relevÃncia do conhecimento produzido nos paÃses dominados. Tenta um diÃlogo entre os pensadores da percepÃÃo musical, sobretudo como disciplina acadÃmica. Apresenta a proposta curricular da disciplina de PercepÃÃo e Solfejo do curso de Licenciatura em EducaÃÃo Musical da Universidade Federal do Cearà (UFC) e discute com seus professores sobre suas escolhas teÃrico-metodolÃgicas. Na Ãltima seÃÃo, sopesa o conceito dos graduandos da UFC acerca da relevÃncia e da contribuiÃÃo da disciplina de PercepÃÃo e Solfejo nas suas formaÃÃes. Como resultado geral, apresenta a fragilidade do desenvolvimento perceptivo baseado nos ditados musicais para descobrir uma nova abordagem vinculada à atitude coletiva de expressÃo consciente. Confirma a viabilidade do solfejo mÃvel e sugere, alÃm da prÃtica de solfejo, a necessidade de utilizaÃÃo do corpo e a alternativa de transitar por disciplinas como harmonia, contraponto, histÃria e estÃtica que tradicionalmente nÃo encontram um lugar na academia para se reencontrarem. Indica a necessidade de se conhecer os grupos envolvidos no processo de construÃÃo do saber, recomenda a utilizaÃÃo da canÃÃo brasileira como repertÃrio essencial e mostra, para alÃm das fronteiras do presente trabalho, a lacuna da elaboraÃÃo de um mÃtodo brasileiro de percepÃÃo musical que utilize como excipiente a confecÃÃo orientada de arranjos de mÃsica popular e possa, a partir da referÃncia prÃxima da afirmaÃÃo experimentada da tradiÃÃo, estar aberto a um diÃlogo epistemolÃgico com outras culturas musicais.
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