Summary: | Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico === A chalcona à um complexo fitoterÃpico derivado da aroeira-do-sertÃo (Myracrodruon urundeuva Fr. All.), planta usada popularmente como antiinflamatÃrio e cicatrizante. Avaliaram-se os efeitos anti-sÃpticos e cicatrizantes das chalconas nas feridas e o seu efeito sobre a consolidaÃÃo Ãssea nas fraturas expostas induzidas em ratos. Utilizaram-se ratos Wistar machos adultos, com peso mÃdio de 300g. A fratura foi realizada no fÃmur esquerdo dos animais e exposta por 3h antes de iniciar o tratamento. Os animais foram distribuÃdos ao acaso em dois grupos: o grupo 1 o foco da fratura foi limpo com 100 mL de soro fisiolÃgico 0,9% e o grupo 2, o foco da fratura foi limpo com 100 mL de soro fisiolÃgico 0,9% e 40 mL de chalconas, na concentraÃÃo de 10 mg de chalcona por 1 mL de soluÃÃo salina a 0,9%. Em todos os animais foram realizadas culturas dos focos de fraturas antes de iniciar o tratamento que consistiu na osteosÃntese intramedular com fio de Kirschener de 1 mm de diÃmetro. Foi realizada a avaliaÃÃo clÃnica e radiolÃgica no pÃs-operatÃrio imediato, no 7Â, 14Â, 21 e 28 dias do tratamento. Na avaliaÃÃo clÃnica verificava-se o aspecto da ferida: sinais flogÃsticos, deiscÃncia da ferida, fÃstula e ferida cicatrizada. No primeiro grupo, a cicatrizaÃÃo ocorreu apÃs a 3 semana em 78,9 % dos animais; no segundo grupo, a cicatrizaÃÃo ocorreu a partir da 2 semana em 50 % dos ratos. Em todos os animais ocorreram contaminaÃÃes, sendo o Staphylococcus aureus o microorganismo isolado mais comumente. No primeiro grupo, 80% dos animais perderam a reduÃÃo na segunda semana, e no segundo grupo, 50% dos animais perderam a reduÃÃo na terceira semana. Conclui-se que a chalcona na concentraÃÃo testada nÃo tem efeito na consolidaÃÃo da fratura exposta induzida em rato, porÃm à benÃfica na cicatrizaÃÃo da ferida operatÃria.
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