| Summary: | CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === The experience with people carrying the Human Immunodeficiency Virus (HIV) permitted to know more closely the anguish that families of HIV patients have to cope with because the society does not easily accept living with contaminated people and displays prejudice and discrimination. Consequently, the family emerges as the unit of care and as an important source of support for individuals infected with HIV, contributing to the patientsâ good physical and mental performance and redistributing their tasks and roles with a view to improve their quality of life. In case in which children are exposed to the HIV, the family should focus on educational actions supported by healthcare professionals, seeking to construct solid ties between family â health service â nurse. In this perspective, this studyâs objectives were based on the following thesis: families of children who were exposed to HIV at birth suffer repercussions that alter their routine. Thus, the general objective was to identify the repercussions of the HIV/AIDS infection on the daily lives of families with infected children. It is a qualitative study carried out in the households of families with children vertically exposed to HIV. Data were collected through a questionnaire applied to 21 mothers between July and December 2008. Collected data originated the following categories: 1. Discovery of the maternal HIV diagnosis; 2. Discovery of the vertical transmission risk; 3. Living in the same house with other family members, in the community and school after the childâs diagnosis; 4. Difficulties mothers face in the childâs care; 5. Discrimination experienced by the family; 6. Feelings after the interview. Genograms and ecomaps were developed for those families considered severely dysfunctional according to the family APGAR. In addition to the identification of the context in which families affected by HIV live, this study permitted a real approximation of their routine. Based on the acknowledgment of the vulnerability of families with one or more members infected by the HIV, nursing interventions can be planned to help them to cope with the disease and prejudice. Hence, essential changes focused on familiesâ strengthening can be promoted and guide them to a new path to cope with the vulnerability they experience. === A convivÃncia com pessoas portadoras do VÃrus da ImunodeficiÃncia Humana (HIV) proporcionou a oportunidade de conhecer de maneira mais prÃxima as angÃstias que famÃlias portadoras do HIV enfrentam, tendo em vista que a sociedade ainda nÃo consegue aceitar tranqÃilamente a convivÃncia com pessoas contaminadas, apresentando atitudes preconceituosas e discriminativas. Surge, entÃo, a famÃlia como unidade de cuidado, e como importante fonte de ajuda para o indivÃduo infectado pelo HIV, contribuindo para o bom desempenho fÃsico e mental, redistribuindo suas tarefas e papÃis no intuito de criar soluÃÃes destinadas à melhoria da qualidade de vida do ser doente. Em caso de crianÃas expostas ao HIV, a famÃlia deve ter seu foco voltado para aÃÃes educativas, respaldada por profissionais de saÃde, buscando-se construir um elo consistente entre famÃlia â serviÃo de saÃde â enfermeiro. Diante disto, os objetivos deste trabalho foram construÃdos com base na seguinte tese: FamÃlias com crianÃas nascidas expostas ao HIV sofrem repercussÃes que alteram o seu cotidiano. Assim teve-se como objetivo geral: Identificar as repercussÃes da infecÃÃo pelo HIV/aids no cotidiano das famÃlias com crianÃas infectadas pelo HIV/aids. Trata-se de estudo qualitativo realizado no domicÃlio de famÃlias comprometidas pelo HIV e que tinham crianÃas verticalmente expostas, atravÃs de questionÃrio. Foram entrevistadas 21 mÃes no perÃodo de julho a dezembro de 2008. Os dados coletados originaram as seguintes categorias: 1. Descoberta do diagnÃstico de soropositividade ao HIV materno; 2. Descoberta do risco da transmissÃo vertical; 3. ConvivÃncia no domicÃlio, com outros familiares, na comunidade e na escola depois do diagnÃstico da crianÃa; 4. Dificuldades enfrentadas pela mÃe no cuidado com a crianÃa; 5. DiscriminaÃÃes vivenciadas pela famÃlia; 6. Sentimento depois da entrevista. As famÃlias consideradas severamente disfuncionais de acordo com a classificaÃÃo do APGAR familiar deram origem a genogramas e ecomapas. Em face do exposto considera-se que este trabalho permitiu alÃm de identificar o contexto pelo qual vivem as famÃlias comprometidas pelo HIV, uma aproximaÃÃo real do seu cotidiano. A partir do reconhecimento da vulnerabilidade da famÃlia que tem um ou mais de seus membros infectados pelo HIV, pode-se planejar intervenÃÃes de enfermagem que ajudem a famÃlia no enfrentamento da doenÃa e do preconceito vigente. Assim, se favorecerÃo mudanÃas fundamentais centradas no seu fortalecimento, orientando-a para uma nova trajetÃria em relaÃÃo ao sentimento de vulnerabilidade entÃo vivenciado.
|
|---|
