VivÃncias cotidianas de adolescentes com diabetes Mellitus: um estudo compreensivo.
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === Lidar no cotidiano com o diabetes nÃo à tarefa fÃcil e cada vez mais se admite que os aspectos emocionais, afetivos e psicossociais, a dinÃmica familiar, as fases da vida, bem como a relaÃÃo com o profissional de saÃde podem influenciar...
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Universidade Federal do CearÃ
2009
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ndltd-IBICT-oai-www.teses.ufc.br-37782019-01-21T22:38:47Z VivÃncias cotidianas de adolescentes com diabetes Mellitus: um estudo compreensivo. DAILY EXPERIENCES OF ADOLESCENTS WITH DIABETES MELLITUS: A COMPREHENSY STUDY Luciana VlÃdia CarvalhÃdo Fragoso Marta Maria Coelho Damasceno MÃrcia Barroso Camilo de AtaÃde Maria Vilani Cavalcante Guedes Ana FÃtima Carvalho Fernandes acontecimentos que mudam a vida diabetes mellitus adolescente apoio social assistÃncia à saÃde life change events diabetes mellitus adolescent social support delivery of health care ENFERMAGEM CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior Lidar no cotidiano com o diabetes nÃo à tarefa fÃcil e cada vez mais se admite que os aspectos emocionais, afetivos e psicossociais, a dinÃmica familiar, as fases da vida, bem como a relaÃÃo com o profissional de saÃde podem influenciar a motivaÃÃo, a habilidade para o aprendizado do controle e manejo do diabetes. Nesse contexto à que objetivamos com esse estudo compreender as vivÃncias com o diabetes mellitus tipo 1 , a partir dos discursos dos adolescentes. O estudo foi do tipo descritivo de natureza qualitativa, realizado com 14 adolescentes do ambulatÃrio de endocrinologia de um Hospital de referÃncia no municÃpio de Fortaleza, CearÃ, no perÃodo de junho a outubro de 2008. Para coleta dos dados adotou-se uma entrevista semi-estruturada com trÃs perguntas norteadoras direcionada aos participantes. Os dados foram organizados segundo a anÃlise de conteÃdo de Bardin. Como resultados emergiram dos discursos cinco categorias: Ter que aprender a conviver com a doenÃa, Ter dificuldades para seguir a dieta, Ser cobrado e apoiado pela famÃlia para realizar o tratamento, Ter o apoio dos amigos como suporte para o tratamento e Gostar da assistÃncia prestada pelo mÃdico e enfermeiro do ambulatÃrio de diabetes. Na primeira categoria, observamos que a descoberta do diabetes foi um momento difÃcil devido Ãs mudanÃas que tiveram de adotar em virtude do controle terapÃutico, porÃm o tempo fez com que eles aprendessem a conviver e lidar com o diabetes; na segunda categoria foi evidenciado que seguir a dieta adequada à algo bastante difÃcil em conseqÃÃncia dos estÃmulos internos e externos a que estÃo submetidos e tambÃm das dificuldades financeiras devido a uma baixa renda familiar; a terceira e quarta categorias demonstraram que os adolescentes tÃm como suporte para o seu tratamento diÃrio o apoio da famÃlia e dos amigos e por fim a quinta categoria revelou que os adolescentes gostam da assistÃncia realizada pelos profissionais de saÃde do ambulatÃrio. Concluindo o estudo evidenciamos que os adolescentes estÃo avanÃando no seu processo de adaptaÃÃo ao adoecer crÃnico, enfrentando e encarando seu tratamento apesar de encontrarem dificuldades para seguirem, em especial, o tratamento dietÃtico. O apoio da famÃlia acontece atravÃs das cobranÃas para que os mesmos realizem seu autocuidado, os grupos de pares atuam atravÃs do suporte emocional facilitando o seu tratamento e demonstrando empatia e os profissionais de saÃde oferecem o suporte tÃcnico, ressaltando que alguns profissionais se sobressaÃram na assistÃncia, ao exercerem um cuidado humanizado e nÃo apenas tÃcnico. Observamos que ainda assim hà muito que avanÃarmos enquanto profissionais de saÃde na valorizaÃÃo das experiÃncias de vida do adolescente com diabetes, identificando fatores que interferem para o bom andamento do seu tratamento, realizando uma assistÃncia que contemple alÃm do aspecto tÃcnico, que valorize a ciÃncia aliada aos aspectos biopsicossociais promovendo qualidade na assistÃncia à saÃde do mesmo. 2009-06-26 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5066 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Cearà Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Enfermagem UFC BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC instname:Universidade Federal do Ceará instacron:UFC |
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CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === Lidar no cotidiano com o diabetes nÃo à tarefa fÃcil e cada vez mais se admite que os aspectos emocionais, afetivos e psicossociais, a dinÃmica familiar, as fases da vida, bem como a relaÃÃo com o profissional de saÃde podem influenciar a motivaÃÃo, a habilidade para o aprendizado do controle e manejo do diabetes. Nesse contexto à que objetivamos com esse estudo compreender as vivÃncias com o diabetes mellitus tipo 1 , a partir dos discursos dos adolescentes. O estudo foi do tipo descritivo de natureza qualitativa, realizado com 14 adolescentes do ambulatÃrio de endocrinologia de um Hospital de referÃncia no municÃpio de Fortaleza, CearÃ, no perÃodo de junho a outubro de 2008. Para coleta dos dados adotou-se uma entrevista semi-estruturada com trÃs perguntas norteadoras direcionada aos participantes. Os dados foram organizados segundo a anÃlise de conteÃdo de Bardin. Como resultados emergiram dos discursos cinco categorias: Ter que aprender a conviver com a doenÃa, Ter dificuldades para seguir a dieta, Ser cobrado e apoiado pela famÃlia para realizar o tratamento, Ter o apoio dos amigos como suporte para o tratamento e Gostar da assistÃncia prestada pelo mÃdico e enfermeiro do ambulatÃrio de diabetes. Na primeira categoria, observamos que a descoberta do diabetes foi um momento difÃcil devido Ãs mudanÃas que tiveram de adotar em virtude do controle terapÃutico, porÃm o tempo fez com que eles aprendessem a conviver e lidar com o diabetes; na segunda categoria foi evidenciado que seguir a dieta adequada à algo bastante difÃcil em conseqÃÃncia dos estÃmulos internos e externos a que estÃo submetidos e tambÃm das dificuldades financeiras devido a uma baixa renda familiar; a terceira e quarta categorias demonstraram que os adolescentes tÃm como suporte para o seu tratamento diÃrio o apoio da famÃlia e dos amigos e por fim a quinta categoria revelou que os adolescentes gostam da assistÃncia realizada pelos profissionais de saÃde do ambulatÃrio. Concluindo o estudo evidenciamos que os adolescentes estÃo avanÃando no seu processo de adaptaÃÃo ao adoecer crÃnico, enfrentando e encarando seu tratamento apesar de encontrarem dificuldades para seguirem, em especial, o tratamento dietÃtico. O apoio da famÃlia acontece atravÃs das cobranÃas para que os mesmos realizem seu autocuidado, os grupos de pares atuam atravÃs do suporte emocional facilitando o seu tratamento e demonstrando empatia e os profissionais de saÃde oferecem o suporte tÃcnico, ressaltando que alguns profissionais se sobressaÃram na assistÃncia, ao exercerem um cuidado humanizado e nÃo apenas tÃcnico. Observamos que ainda assim hà muito que avanÃarmos enquanto profissionais de saÃde na valorizaÃÃo das experiÃncias de vida do adolescente com diabetes, identificando fatores que interferem para o bom andamento do seu tratamento, realizando uma assistÃncia que contemple alÃm do aspecto tÃcnico, que valorize a ciÃncia aliada aos aspectos biopsicossociais promovendo qualidade na assistÃncia à saÃde do mesmo. |
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Marta Maria Coelho Damasceno |
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