Summary: | nÃo hà === Os resultados das avaliaÃÃes externas da AvaliaÃÃo Nacional da AlfabetizaÃÃo - ANA e da
Prova Brasil para as disciplinas de LÃngua Portuguesa tÃm mostrado que existem alunos que
concluem o 3 ano do Ensino Fundamental (E.F.) e chegam atà o 5 ano sem estar
devidamente alfabetizados â fator que interfere diretamente no seu desempenho escolar.
Nesse sentido, as estratÃgias de intervenÃÃo pedagÃgicas se apresentam como essenciais para
a superaÃÃo de dÃficits de aprendizagem. Partindo dessa premissa, essa pesquisa investigou as
aÃÃes de avaliaÃÃo e estratÃgias de intervenÃÃo pedagÃgica desenvolvidas com alunos de 4Â
ano identificados como nÃo alfabetizados em uma escola do municÃpio de Fortaleza- CE, com
baixo desempenho nas avaliaÃÃes externas de LÃngua Portuguesa (ANA-2013 e Prova Brasil
â5Â anoâ â 2015). A metodologia da pesquisa, de carÃter qualitativo e a nÃvel descritivo,
incluiu aplicaÃÃo de atividades de leitura e escrita com alunos de 4Â ano nÃo alfabetizados,
entrevistas com a coordenaÃÃo pedagÃgica da escola e professores-regentes, bem como
tÃcnicas de observaÃÃo nas aulas de LÃngua Portuguesa ministradas pelas professoras regentes
e apoio com foco nas intervenÃÃes voltadas para as dificuldades dos alunos nÃo alfabetizados.
Os resultados mostraram que a escola desenvolve aÃÃes de melhoria para a recuperaÃÃo de
alunos nÃo alfabetizados, no entanto, devido a nÃo sistematizaÃÃo das aÃÃes estratÃgicas nÃo
foram percebidas melhorias significativas, visto que as atividades de leitura e escrita aplicada
a 8 (oito) alunos nos meses de Novembro a Dezembro/2017 detectou ainda sÃrios problemas
de alfabetizaÃÃo. AlÃm disso, a pesquisa mostrou que as professoras-apoio nÃo desenvolveram
atividades voltadas para as dificuldades dos alunos, enquanto as professoras-regentes, apesar
de terem apresentado metodologias que contribuem para o processo de alfabetizaÃÃo e
letramento das crianÃas, nÃo conseguiram desenvolver atividades diferenciadas a fim de
atender o nÃvel cognitivo dos alunos nÃo alfabetizados em sala de aula. ConcluÃmos que as
estratÃgias, por ora observadas, carecem de melhor sistematizaÃÃo, recursos didÃticos
adequados e acompanhamento dos resultados.
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