PolÃticas culturais no CearÃ: as aÃÃes de interiorizaÃÃo da SECULT | 2003 - 2006
nÃo hà === Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, d...
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Published: |
Universidade Federal do CearÃ
2018
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SECULT Cearensidade Cultura em Movimento: SECULT Itinerante PolÃtica Cultural SECULT Cearensidade Cultura em Movimento: SECULT Itinerante PolÃtica Cultural SECULT Cearensidade Cultura em Movimento: SECULT Itinerante PolÃtica Cultural SECULT Cearensidade Cultura em Movimento: SECULT Itinerante Cultural Policy SECULT Cearensidade Culture in Movement: SECULT Itinerant Cultural Policy SECULT Cearensidade Culture in Movement: SECULT Itinerant Cultural Policy SECULT Cearensidade Culture in Movement: SECULT Itinerant Cultural Policy SECULT Cearensidade Culture in Movement: SECULT Itinerant SOCIOLOGIA SOCIOLOGIA SOCIOLOGIA SOCIOLOGIA Paulo Rodrigo Soares Lopes PolÃticas culturais no CearÃ: as aÃÃes de interiorizaÃÃo da SECULT | 2003 - 2006 |
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nÃo hà === Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas
pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, Ã tomado como
objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o
estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A
execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e
CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as
preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem
interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca,
tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs
relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que
atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas
pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do
campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as
dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo
de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do
empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se
consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois
aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica
passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo.
Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002,
orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura
pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal
do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. === Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas
pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, Ã tomado como
objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o
estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A
execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e
CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as
preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem
interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca,
tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs
relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que
atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas
pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do
campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as
dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo
de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do
empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se
consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois
aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica
passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo.
Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002,
orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura
pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal
do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. === Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas
pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, Ã tomado como
objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o
estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A
execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e
CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as
preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem
interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca,
tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs
relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que
atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas
pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do
campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as
dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo
de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do
empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se
consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois
aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica
passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo.
Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002,
orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura
pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal
do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. === Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas
pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, Ã tomado como
objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o
estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A
execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e
CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as
preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem
interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca,
tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs
relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que
atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas
pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do
campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as
dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo
de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do
empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se
consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois
aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica
passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo.
Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002,
orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura
pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal
do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. |
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Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca, tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo. Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002, orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca, tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo. Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002, orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca, tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo. Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002, orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca, tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo. Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002, orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura pela SECULT. 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