Socio-epidemiological, clinical and genotypage study of human papilomavirus in women with HIV / AIDS
Esta pesquisa determinou os casos de PapilomavÃrus Humano (HPV) entre mulheres que vivem com HIV/aids, bem como investigou os genÃtipos de HPV presentes na mucosa cervical destas mulheres. Estudo transversal, descritivo desenvolvido no Centro de SaÃde Escola Meireles com 50 mulheres que vivem com o...
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Universidade Federal do CearÃ
2016
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ENFERMAGEM Ana Zaiz Flores Hormain Teixeira de Carvalho Socio-epidemiological, clinical and genotypage study of human papilomavirus in women with HIV / AIDS |
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Esta pesquisa determinou os casos de PapilomavÃrus Humano (HPV) entre mulheres que vivem com HIV/aids, bem como investigou os genÃtipos de HPV presentes na mucosa cervical destas mulheres. Estudo transversal, descritivo desenvolvido no Centro de SaÃde Escola Meireles com 50 mulheres que vivem com o HIV/aids atendidas no referido centro, bem como aquelas advindas de outros serviÃos para realizaÃÃo do exame de prevenÃÃo de cÃncer cÃrvico uterino. Os dados foram coletados mediante entrevista que investigou variÃveis epidemiolÃgicas, de comportamento sexual e prevenÃÃo ginecolÃgica, coleta CitopatolÃgica do raspado ectocervical e endocervical para avaliaÃÃo de Papanicolau e Teste molecular de ReaÃÃo Cadeia Polimerase (PCR) com o intuito de identificar fragmentos de DNA-viral no nÃcleo e/ou citoplasma de cÃlulas infectadas. Para anÃlises utilizaram-se anÃlises descritivas mediante as distribuiÃÃes de frequÃncias (uni e bivariada) e medidas descritivas (mÃdias, desvio padrÃo e/ou medianas). Para identificar os fatores associados Ãs alteraÃÃes das lesÃes precursoras do colo uterino, foram elaboradas tabelas de associaÃÃo entre a variÃvel dependente em questÃo e as demais variÃveis independentes. As associaÃÃes foram verificadas por meio do teste qui-quadrado ou exato de Fisher, quando necessÃrio. Foram determinadas as Odds Ratio (OR) e respectivos intervalos de confianÃa (IC95%) para expor a forÃa da associaÃÃo com o desfecho. Em todos os testes foi adotado o nÃvel de significÃncia de 0,05 (5%), sendo considerado estatisticamente significante um valor P < 0,05. Nos resultados a maioria das mulheres tinham idade ≥ 40 anos (62,0%), mÃdia de oito anos de estudo (62,0%), pardas (52,0%), desempregadas (74,0%), renda mÃdia familiar de um salÃrio mÃnimo (74,0%), nÃo viviam com o companheiro (54,0%) e possuÃam filhos (78,0%). Houve predomÃnio da categoria de exposiÃÃo sexual (92,0%) como modo de aquisiÃÃo do HIV, heterossexuais (92,0%), tempo de diagnÃstico do HIV em mÃdia de cinco anos (46,0%), contagem de linfÃcitos T CD4+ superior a 500 cÃlulas/mm (74,0%) e carga viral inferior a 50 cÃpias/ml (94,0%) e o uso de drogas lÃcitas como Ãlcool e tabaco (66,0%). Acerca de medidas preventivas contra o cÃncer de colo do Ãtero a maioria realizou o exame pelo menos uma vez ao longo da vida e a minoria foram imunizadas contra o HPV. Os resultados citopatolÃgicos apontaram que uma parcela significativa (66,0%) apresentou resultado positivo para o teste de schiller e algum tipo de inflamaÃÃo entre leve, moderada e acentuada (90,0%). TrÃs mulheres (6,0%) tiveram resultados de exames indicando HPV e lesÃo intraepitelial de baixo grau e um (2,0%) lesÃo intraepitelial de alto grau. Houve associaÃÃo estatisticamente significante entre a idade da Coitarca e histÃrico de IST e entre atipias de cÃlulas escamosas e o uso de preservativo. Das 50 mulheres com HIV/aids que compuseram a amostra, 44 foram testadas para o HPV, identificando-se resultado negativo de HPV em 30 (68,0%) mulheres e positivo em 14 (32,0%). Das 14 mulheres com teste positivo para o HPV, 12 (86,0%) apresentaram os tipos do subgrupo A considerados de alto risco oncogÃnico, uma (7,0%) apresentou apenas o tipo 16 e uma (7,0%) o tipo 16 e o subgrupo A associados. Quatro (100%) mulheres identificadas com LesÃes Intraepiteliais (LIE) cervical, tambÃm apresentavam o HPV, sendo trÃs (6,0%) delas com resultado LIE cervical de baixo grau e HPV de alto risco e uma (2,0%) com LIE cervical de alto grau e HPV 16. Conclui-se que as mulheres com HIV sÃo vulnerÃveis a alteraÃÃes citolÃgicas, dentre estas as LesÃes Intraepiteliais cervicais, e por apresentarem HPV e entre eles subtipos oncogÃnicos, demonstra-se que as mulheres vivendo com HIV/aids da amostra estudada possuem risco para o desenvolvimento do cÃncer do colo do Ãtero. |
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Marli Teresinha Gimeniz GalvÃo |
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ndltd-IBICT-oai-www.teses.ufc.br-119812019-01-21T23:10:53Z Socio-epidemiological, clinical and genotypage study of human papilomavirus in women with HIV / AIDS Estudo socioepidemiolÃgico, clÃnico e de genotipagem do papilomavÃrus humano em mulheres com HIV/AIDS Ana Zaiz Flores Hormain Teixeira de Carvalho Marli Teresinha Gimeniz GalvÃo Gilmara Holanda da Cunha LÃa Maria Moura Barroso Maria Luciana Teles Fiuza Jenifa Cavalcante dos Santos Santiago ENFERMAGEM Esta pesquisa determinou os casos de PapilomavÃrus Humano (HPV) entre mulheres que vivem com HIV/aids, bem como investigou os genÃtipos de HPV presentes na mucosa cervical destas mulheres. Estudo transversal, descritivo desenvolvido no Centro de SaÃde Escola Meireles com 50 mulheres que vivem com o HIV/aids atendidas no referido centro, bem como aquelas advindas de outros serviÃos para realizaÃÃo do exame de prevenÃÃo de cÃncer cÃrvico uterino. Os dados foram coletados mediante entrevista que investigou variÃveis epidemiolÃgicas, de comportamento sexual e prevenÃÃo ginecolÃgica, coleta CitopatolÃgica do raspado ectocervical e endocervical para avaliaÃÃo de Papanicolau e Teste molecular de ReaÃÃo Cadeia Polimerase (PCR) com o intuito de identificar fragmentos de DNA-viral no nÃcleo e/ou citoplasma de cÃlulas infectadas. Para anÃlises utilizaram-se anÃlises descritivas mediante as distribuiÃÃes de frequÃncias (uni e bivariada) e medidas descritivas (mÃdias, desvio padrÃo e/ou medianas). Para identificar os fatores associados Ãs alteraÃÃes das lesÃes precursoras do colo uterino, foram elaboradas tabelas de associaÃÃo entre a variÃvel dependente em questÃo e as demais variÃveis independentes. As associaÃÃes foram verificadas por meio do teste qui-quadrado ou exato de Fisher, quando necessÃrio. Foram determinadas as Odds Ratio (OR) e respectivos intervalos de confianÃa (IC95%) para expor a forÃa da associaÃÃo com o desfecho. Em todos os testes foi adotado o nÃvel de significÃncia de 0,05 (5%), sendo considerado estatisticamente significante um valor P < 0,05. Nos resultados a maioria das mulheres tinham idade ≥ 40 anos (62,0%), mÃdia de oito anos de estudo (62,0%), pardas (52,0%), desempregadas (74,0%), renda mÃdia familiar de um salÃrio mÃnimo (74,0%), nÃo viviam com o companheiro (54,0%) e possuÃam filhos (78,0%). Houve predomÃnio da categoria de exposiÃÃo sexual (92,0%) como modo de aquisiÃÃo do HIV, heterossexuais (92,0%), tempo de diagnÃstico do HIV em mÃdia de cinco anos (46,0%), contagem de linfÃcitos T CD4+ superior a 500 cÃlulas/mm (74,0%) e carga viral inferior a 50 cÃpias/ml (94,0%) e o uso de drogas lÃcitas como Ãlcool e tabaco (66,0%). Acerca de medidas preventivas contra o cÃncer de colo do Ãtero a maioria realizou o exame pelo menos uma vez ao longo da vida e a minoria foram imunizadas contra o HPV. Os resultados citopatolÃgicos apontaram que uma parcela significativa (66,0%) apresentou resultado positivo para o teste de schiller e algum tipo de inflamaÃÃo entre leve, moderada e acentuada (90,0%). TrÃs mulheres (6,0%) tiveram resultados de exames indicando HPV e lesÃo intraepitelial de baixo grau e um (2,0%) lesÃo intraepitelial de alto grau. Houve associaÃÃo estatisticamente significante entre a idade da Coitarca e histÃrico de IST e entre atipias de cÃlulas escamosas e o uso de preservativo. Das 50 mulheres com HIV/aids que compuseram a amostra, 44 foram testadas para o HPV, identificando-se resultado negativo de HPV em 30 (68,0%) mulheres e positivo em 14 (32,0%). Das 14 mulheres com teste positivo para o HPV, 12 (86,0%) apresentaram os tipos do subgrupo A considerados de alto risco oncogÃnico, uma (7,0%) apresentou apenas o tipo 16 e uma (7,0%) o tipo 16 e o subgrupo A associados. Quatro (100%) mulheres identificadas com LesÃes Intraepiteliais (LIE) cervical, tambÃm apresentavam o HPV, sendo trÃs (6,0%) delas com resultado LIE cervical de baixo grau e HPV de alto risco e uma (2,0%) com LIE cervical de alto grau e HPV 16. Conclui-se que as mulheres com HIV sÃo vulnerÃveis a alteraÃÃes citolÃgicas, dentre estas as LesÃes Intraepiteliais cervicais, e por apresentarem HPV e entre eles subtipos oncogÃnicos, demonstra-se que as mulheres vivendo com HIV/aids da amostra estudada possuem risco para o desenvolvimento do cÃncer do colo do Ãtero. 2016-12-23 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18784 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Cearà Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Enfermagem UFC BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC instname:Universidade Federal do Ceará instacron:UFC |