Self-effectiveness of breastfeeding in breastfeeding: a longitudinal study

O objetivo deste estudo foi avaliar a autoeficÃcia de mulheres no perÃodo puerperal quanto ao seu potencial em amamentar. Estudo longitudinal do tipo painel. Realizado no perÃodo de maio a dezembro de 2015, o estudo foi dividido em quatro momentos: o primeiro deu-se por contato direto com a puÃrpera...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Livia Maria Damasceno dos Santos
Other Authors: MÃnica Oliveira Batista OriÃ
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Cearà 2016
Subjects:
Online Access:http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=18514
Description
Summary:O objetivo deste estudo foi avaliar a autoeficÃcia de mulheres no perÃodo puerperal quanto ao seu potencial em amamentar. Estudo longitudinal do tipo painel. Realizado no perÃodo de maio a dezembro de 2015, o estudo foi dividido em quatro momentos: o primeiro deu-se por contato direto com a puÃrpera realizado na unidade de Alojamento Conjunto (AC) do Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana, situado em Fortaleza, CearÃ. Os trÃs contatos subsequentes foram realizados por meio telefÃnico com 2, 4 e 6 meses pÃs-parto. A amostra inicial foi de 66 puÃrperas. Os instrumentos de coleta contemplaram dados sociodemogrÃficos, obstÃtricos e da gravidez atual e parto. Para avaliar a autoeficÃcia das mulheres foi utilizada a Breastfeeding Self-Efficacy Scale â Short Form (BSES-SF). Foi constatado que a maioria das puÃrperas apresentou elevada autoeficÃcia no inÃcio da pesquisa (N= 59; 89,4%) e no final (N= 27; 96,4%). NÃo houve nenhuma puÃrpera com baixa autoeficÃcia. Houve associaÃÃo entre todas as variÃveis sociodemogrÃficas e os escores da BSES-SF em todas as etapas do estudo. Quanto a idade (p =0,003 para mulheres com 18-35 anos), raÃas negra e parda (p= 0,001), ter um parceiro (p= 0,013), mulheres com mais de 9 anos de estudos (p= 0,026), renda familiar (p= 0,001), ser dona do lar (p= 0,012), morar com atà duas pessoas (p= 0,001) e nÃo fumar (p= 0,001). Referentes aos antecedentes obstÃtricos observa-se associaÃÃo estatÃstica entre o nÃmero de abortos e autoeficÃcia (p= 0,001), ser primÃpara (p= 0,003). A autoeficÃcia em amamentar foi influenciada positivamente pelo planejamento da gravidez (p= 0,002), pela orientaÃÃo e incentivo que a puÃrpera recebeu dos familiares (p= 0,001), agentes de saÃde (p= 0,001), enfermeiros (p= 0,007) e mÃdicos (p= 0,001), parto vaginal (p= 0,001), amamentar apÃs o parto (p= 0,006). Observa-se que houve aumento da mÃdia dos escores da escala de autoeficÃcia (M0-60; M1-64; M2-66,5; M3-64). Constata-se que as participantes do estudo apresentaram nÃvel elevado de autoeficÃcia. Considerando o tamanho amostral, ao final de 60, 120 e 180 dias respectivamente 44(89,8%), 37(88,1%) e 28(80%) mulheres permaneciam amamentando seus filhos. No decorrer do estudo 17 mulheres interromperam a amamentaÃÃo, sendo a maioria com 180 dias quando 7(20%) das mulheres por algum motivo deixaram de amamentar. No inÃcio do monitoramento, ainda no alojamento conjunto, 100% das mulheres praticavam o AME. O AME apresentou declÃnio progressivo chegando a 17,9% aos 6 meses. Os resultados revelaram que a prÃtica da amamentaÃÃo à influenciada por questÃes sociais, econÃmicas, culturais e por experiÃncias anteriores da prÃtica, por isso, todas essas variÃveis devem ser levadas em consideraÃÃo nas aÃÃes de promoÃÃo do Aleitamento Materno. O fato de a mulher apresentar elevada autoeficÃcia nÃo à suficiente para que esta mantenha o Aleitamento Materno Exclusivo pelo perÃodo preconizado de seis meses. Sendo necessÃrio o apoio contÃnuo dos profissionais de saÃde, em especial o enfermeiro, durante o processo de amamentaÃÃo. === The aim of this study was to evaluate the self-efficacy of women in the postpartum period for their potential to breastfeed. Longitudinal study of type panel. Conducted in the period May to December 2015, the study was divided into four stages: the first was made by direct contact with puerperal held in rooming unit (AC) District Hospital Gonzaga Mota of Messejana, in Fortaleza, CearÃ. The three subsequent contacts were made by telephone through with 2, 4 and 6 months postpartum. The initial sample was 66 mothers. Data collection instruments contemplated sociodemographic, obstetric and current delivery and pregnancy. To evaluate the self-efficacy of women was used the Breastfeeding Self-Efficacy Scale Scale - Short Form (BSES-SF). As a result it was found that most of women presented high self-efficacy at baseline (N = 59; 89.4%) and the end (N = 27; 96.4%). There was no postpartum women with low self-efficacy. There was an association between all sociodemographic variables and BSES-SF scores at all stages of the study. As for age (p = 0.003 for women 18-35 years old), black and brown races (p = 0.001), having a partner (p = 0.013), women with over 9 years of study (p = 0.026), income family (p = 0.001), owner of the home (p = 0.012), living with up to two people (p = 0.001) and smoking (p = 0.001). Pertaining to obstetric history is observed statistical association between the number of abortions and self-efficacy (p = 0.001), primiparous (p = 0.003). The self-efficacy in nursing was positively influenced by the planning of pregnancy (p = 0.002), the guidance and encouragement that puerperal received from relatives (p = 0.001), health workers (p = 0.001), nurses (p = 0.007) and medical (p = 0.001), vaginally (p = 0.001), breast-feeding after birth (p = 0.006). It is observed that there was an increase of the average self-efficacy scale scores (M0-60, M1-64; M2-66,5; M3-64). It is noted that the study participants showed a high level of self-efficacy. Considering the sample size at the end of 60, 120 and 180 days respectively 44 (89.8%), 37 (88.1%) and 28 (80%) women were still breastfeeding their children. During the study 17 women stopped breastfeeding, the largest quantity of 180 days while 7 (20%) of women for some reason stopped breastfeeding. At the start of monitoring, even in the rooming, 100% of women practiced EBF. The AME showed progressive decline reaching 17.9% at 6 months. The results revealed that the practice of breastfeeding is influenced by social, economic, cultural and previous experiences of practice, so all of these variables must be taken into account in Breastfeeding promotion activities. The fact that women have high self-efficacy is not enough for it to maintain exclusive breastfeeding for recommended period of six months. Requiring the ongoing support of health professionals, especially nurses during breastfeeding.