A questÃo da afecÃÃo na crÃtica da razÃo pura
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === Apesar da tese da afecÃÃo da faculdade sensitiva ser o ponto de partida da teoria dos objetos elaborada pelo filÃsofo alemÃo Immanuel Kant, na obra CrÃtica da razÃo pura, ela nÃo se coaduna pacificamente com a antropomorfizaÃÃo do conhe...
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Universidade Federal do CearÃ
2016
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ndltd-IBICT-oai-www.teses.ufc.br-115082019-01-21T23:10:07Z A questÃo da afecÃÃo na crÃtica da razÃo pura The issue of the condition in the Critique of Pure Reason David Barroso Braga kleber Carneiro Amora Elementos puros Elementos impuros AfecÃÃo Pure elements Impure elements Affection FILOSOFIA CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior Apesar da tese da afecÃÃo da faculdade sensitiva ser o ponto de partida da teoria dos objetos elaborada pelo filÃsofo alemÃo Immanuel Kant, na obra CrÃtica da razÃo pura, ela nÃo se coaduna pacificamente com a antropomorfizaÃÃo do conhecimento: se por um lado o homem conhece apenas objetos subordinados ao formalismo de sua estrutura, por outro precisa da afecÃÃo por objetos independentes desse formalismo para obter objetos. Noutros termos: se ele conhece apenas os objetos que se submetem ao seu modo de conhecer (fenÃmenos), entÃo nÃo pode dizer que à afetado por coisas independentes desse modo cognoscitivo (coisas em si), pois sÃo incognoscÃveis. Esta pesquisa pretende analisar tanto os elementos puros que o sujeito possui aprioristicamente, quanto os elementos impuros que ele adquire a posteriori com o objetivo de demonstrar que embora o conhecimento humano legÃtimo esteja restrito a um composto de elementos puros e impuros (a experiÃncia), ele exige o concurso de um terceiro elemento que à incognoscÃvel: a coisa em si. O resultado obtido desse estudo à que o conhecimento humano se apresenta dependente da tese da afecÃÃo, a qual encontra-se numa situaÃÃo problemÃtica. Conclui-se, entÃo, que mesmo o empreendimento kantiano sendo acusado de idealista, solipsista e de incidir em cÃrculo, ele encontra-se na verdade circunscrito numa estrutura aporÃtica: o homem nÃo pode conhecer as coisas em si mesmas, mas necessita que elas afetem o aspecto sensÃvel de sua estrutura para que a mesma possa ter objetos cognoscÃveis. 2016-04-07 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=17816 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Universidade Federal do Cearà Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Filosofia UFC BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC instname:Universidade Federal do Ceará instacron:UFC |
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