| Summary: | CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior === Os benefÃcios da identificaÃÃo do linfonodo sentinela no tratamento do cÃncer em vÃrios ÃrgÃos e locais jà estÃo bem definidos, porÃm hà uma carÃncia de estudos em relaÃÃo ao cÃncer de canal anal, principalmente pela ausÃncia de modelos experimentais com esse fim. Neste estudo propÃs-se um modelo para pesquisa do linfonodo sentinela no canal anal em cÃes. Foram selecionados 13 cÃes mestiÃos da espÃcie Canis familiaris, fÃmeas, com peso aproximado de 10,9kg e idade variando de 12 a 24 meses, provenientes do Centro de Controle de Zoonoses do MunicÃpio de Fortaleza; distribuÃdas em dois grupos (I e II) de acordo com o local de injeÃÃo dos marcadores no canal anal. ApÃs anestesia geral, as cadelas do grupo I receberam injeÃÃo de 0,5 ml de 99mTc e 5ml de azul de metileno 1% em regiÃo anterior do canal anal, e as cadelas do grupo II receberam injeÃÃo dos marcadores na regiÃo posterior do canal anal. ApÃs 30 minutos da injeÃÃo do radiofÃrmaco, as regiÃes inguinais foram dissecadas em busca de linfonodos marcados com o corante vital ou radiofÃrmaco atravÃs da captaÃÃo de radiatividade do linfonodo pelo aparelho Gamma-Probe. Posteriormente, foi realizada laparotomia do animal em busca de linfonodos marcados em cadeias ilÃacas e pararretais. Todos os linfonodos marcados foram retirados e enviados para anÃlise histopatolÃgica. No total, foram marcados 34 linfonodos em ambos os grupos. O mÃtodo de detecÃÃo com azul de metileno 1% corou 13,6 vezes mais linfonodos no grupo I e 15,8 mais linfonodos no grupo II, com baixa concordÃncia pelo coeficiente de Kappa. A curva ROC comparando os dois mÃtodos mostrou maior especificidade do radiocolÃide. Ambos os mÃtodos encontraram mais linfonodos em cadeia ilÃaca direita tanto no grupo I como no grupo II. O grupo II mostrou maior marcaÃÃo de linfonodos unilaterais pelo mÃtodo de corante vital com significÃncia pelo teste exato de Fischer unicaudal (p=0,043), mas o tecnÃcio nÃo tendeu a mostrar diferenÃa significante entre a marcaÃÃo de linfonodos unilaterais ou bilaterais. Apenas um linfonodo, marcado apenas com azul, nÃo foi confirmado como tecido linfoide na anÃlise histopatolÃgica. Conclui-se que o mÃtodo de detecÃÃo do linfonodo sentinela de canal anal na cadela pelo azul de metileno e o tecnÃcio à factÃvel e possui um alto grau de acurÃcia. === Os benefÃcios da identificaÃÃo do linfonodo sentinela no tratamento do cÃncer em vÃrios ÃrgÃos e locais jà estÃo bem definidos, porÃm hà uma carÃncia de estudos em relaÃÃo ao cÃncer de canal anal, principalmente pela ausÃncia de modelos experimentais com esse fim. Neste estudo propÃs-se um modelo para pesquisa do linfonodo sentinela no canal anal em cÃes. Foram selecionados 13 cÃes mestiÃos da espÃcie Canis familiaris, fÃmeas, com peso aproximado de 10,9kg e idade variando de 12 a 24 meses, provenientes do Centro de Controle de Zoonoses do MunicÃpio de Fortaleza; distribuÃdas em dois grupos (I e II) de acordo com o local de injeÃÃo dos marcadores no canal anal. ApÃs anestesia geral, as cadelas do grupo I receberam injeÃÃo de 0,5 ml de 99mTc e 5ml de azul de metileno 1% em regiÃo anterior do canal anal, e as cadelas do grupo II receberam injeÃÃo dos marcadores na regiÃo posterior do canal anal. ApÃs 30 minutos da injeÃÃo do radiofÃrmaco, as regiÃes inguinais foram dissecadas em busca de linfonodos marcados com o corante vital ou radiofÃrmaco atravÃs da captaÃÃo de radiatividade do linfonodo pelo aparelho Gamma-Probe. Posteriormente, foi realizada laparotomia do animal em busca de linfonodos marcados em cadeias ilÃacas e pararretais. Todos os linfonodos marcados foram retirados e enviados para anÃlise histopatolÃgica. No total, foram marcados 34 linfonodos em ambos os grupos. O mÃtodo de detecÃÃo com azul de metileno 1% corou 13,6 vezes mais linfonodos no grupo I e 15,8 mais linfonodos no grupo II, com baixa concordÃncia pelo coeficiente de Kappa. A curva ROC comparando os dois mÃtodos mostrou maior especificidade do radiocolÃide. Ambos os mÃtodos encontraram mais linfonodos em cadeia ilÃaca direita tanto no grupo I como no grupo II. O grupo II mostrou maior marcaÃÃo de linfonodos unilaterais pelo mÃtodo de corante vital com significÃncia pelo teste exato de Fischer unicaudal (p=0,043), mas o tecnÃcio nÃo tendeu a mostrar diferenÃa significante entre a marcaÃÃo de linfonodos unilaterais ou bilaterais. Apenas um linfonodo, marcado apenas com azul, nÃo foi confirmado como tecido linfoide na anÃlise histopatolÃgica. Conclui-se que o mÃtodo de detecÃÃo do linfonodo sentinela de canal anal na cadela pelo azul de metileno e o tecnÃcio à factÃvel e possui um alto grau de acurÃcia.
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