Summary: | CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior === The number of cases of morbidity and mortality in patients with chronic wounds has increasing every year. In this sense, wound healing has become one the major dermatological problems. Secondary metabolites from plants have been used in several assays as promising molecules on various diseases attracted importance on treatment of various diseases. However, there are few data about it effect on wound healing. Combretum leprosum Mart. is a native species of the Caatinga and its ethanolic extract is commonly used as a healing agent, as a sedative and treatment of haemorrhages. A of the aim of the study was to evaluate the effect of triterpene 3β, 6β, 16β-trihydroxylup-20(29)-ene (CLF-1) isolated from ethanolic extract from the leaves of Combretum leprosum on skin wounds induced in vitro and in vivo lesions was avaluated. In vitro assay, the CLF-1 (2.5 μg/mL) not showed toxicity to human dermal fibroblasts (HDF). Moreover, the CLF-1 induced fibroblasts migration to the healing of the artificial injury with most effectiveness than control at 24h. In addition, the molecular mechanism of the CLF-1 treatment was studied. The results suggest that migration of fibroblasts occurs by upregulated expression of TGF-β1 and reduced levels of the inflammatory cytokine TNF-α. In the in vivo study, experimental skin lesions were created in the back of mice and treatment with the ethanolic extract from C. leprosum (EECL) and CLF-1 was evaluated for 12 days. The treatment with EECL and CLF-1 induced a faster and more effective epithelialization when compared to control. The histopathological assessment showed that EECL and CLF-1 has similar profiles during the regenerative process. This result suggest that probably the active component in the EECL may be CLF-1. Beyond of the spend about the wound healing chronic diseases as cancer are estimated as one of the main causes of dead and one of the main spending factors to the health systems. The conventional treatments, such as surgery, chemotherapy and radio are effective against primary tumors, hence not have the same effect in the later stages of the disease. In this sense, several biomolecules has attracted interest from the researchers because its antitumor potential. Marine sponjes are a biological reservoir of biomolecules, especially lectins. Lectins are proteins that bind reversibel way to carbohydrate epitops without modified them. Unlike plant lectins, there are few reports describing the mechanism of action of lectins from marine sponges to induce apoptosis in tumor cells. The effect of a lectin isolated from the marine sponge Haliclona caerulea (H3) on human breast cancer MCF-7 cell line was evaluated. H3 caused MCF7 cell reduction of viability in more than 50% (IC50=100 μg/ml) at 6h, 24h and 48h. However, on normal cells, the treatment with H3 induced a reduction in over 50% only at the highest dose tested (500 μg/ml). Furthermore, H3 provoke arrest in the G1 cell cycle phase and induce MCF7 cells apoptosis in 24h and 48h. Lysotracker Red and real-time qPCR assays suggest that effect of H3 may be related to a dynamic balance between apoptosis and autophagic cell death mediated by increase of expression of caspase-9 and LC3. In conclusion, the results suggest that CLF-1 and H3 lectin may be promising biomolecules to treatment of acute and chronic wounds and rare diseases like cancers. === O nÃmero de casos de morbimortalidade em pacientes com feridas crÃnicas vem aumentando a cada ano. Nesse sentido, a cicatrizaÃÃo de feridas tem se tornado um dos principais problemas dermatolÃgicos. MetabÃlitos secundÃrios de plantas tem sido utilizados em vÃrios estudos como molÃculas promissoras no tratamento de vÃrias patologias. Entretanto, sÃo poucos os dados sobre seu efeito na cicatrizaÃÃo de feridas. Combretum leprosum Mart. à uma planta nativa da Caatinga e seu extrato etanÃlico à bastante utilizado na medicina popular para cicatrizaÃÃo de feridas, como sedativo ou tratamento de hemorragias. Um dos objetivos do presente trabalho foi avaliar o efeito do triterpeno 3β, 6β, 16β-trihydroxylup-20 (29)-ene (CLF-1) isolado do extrato etanÃlico de folhas de Combretum leprosum sobre lesÃes induzidas in vitro e in vivo. No ensaio in vitro, o CLF-1 (2,5 μg/mL) nÃo apresentou toxicidade a fibroblastos dermais humanos (HDF). AlÃm disso, o CLF-1 induziu a migraÃÃo de fibroblastos para o fechamento da lesÃo artificial de maneira mais efetiva, comparado ao controle, em 24h. AlÃm disso, o mecanismo molecular do efeito do CLF-1 foi estudado. Os resultados sugerem que a migraÃÃo de fibroblastos pode ocorrer pelo aumento da expressÃo de TGF-β1 e reduÃÃo nos nÃveis da citocina inflamatÃria TNF-α. No estudo in vivo, lesÃes experimentais foram induzidas na regiÃo dorsal de camundongos e o tratamento com o extrato etanÃlico de C. leprosum (EECL) e CLF-1 foi avaliado por um periodo de 12 dias. Os tratamentos com EECL e CLF-1 induziram uma reepitelizaÃÃo mais rÃpida e efetiva em comparaÃÃo ao controle. O estudo histopatolÃgico mostrou que EECL e CLF-1 apresentam perfis similares durante o processo regenerativo. Esses resultados sugerem que, provavelmente o componente ativo no EECL possa ser o CLF-1. AlÃm dos elevados custos relacionados a cicatrizaÃÃo de feridas, patologias crÃnicas como o cÃncer sÃo estimados como uma das principais causas de morte e um dos principais fatores dispendiosos para os sistemas de saÃde. Os tratamentos convencionais como cirurgia, quimioterapia e radioterapia sÃo efetivos contra tumores primÃrios, contudo, nÃo possuem o mesmo efeito nos estÃgios mais avanÃados da doenÃa. Nesse sentido, muitas biomolÃculas tem atraÃdo interesse da comunidade cientÃfica devido ao seu potencial antitumoral. Esponjas marinhas sÃo consideradas reservas biolÃgicas de vÃrias biomolÃculas, sobretudo lectinas. Lectinas sÃo proteÃnas que se ligam a carboidratos de maneira reversÃvel sem alterar sua estrutura. De modo diferente como relaÃÃo a lectinas de plantas, hà poucos relatos na literatura descrevendo o mecanismo de aÃÃo de lectinas de esponjas sobre a induÃÃo de apoptose de cÃlulas tumorais. O efeito antitumoral de uma lectina isolada da esponja marinha Haliclona caerulea (H3) sobre cÃlulas do adenocarcinoma de mama humano MCF7 foi avaliado. H3 induziu a reduÃÃo da viabilidade celular de MCF7 em mais de 50% (IC50=100 μg/mL) em 6h, 24h e 48h. Contudo, sobre cÃlulas normais, o tratamento com H3 induziu a reduÃÃo em mais de 50%, apenas na maior dose testada (500 μg/mL). AlÃm disso, H3 provoca arraste no ciclo celular na fase G1 e induz apoptose das cÃlulas MCF7 em 24 e 48h. Ensaios utilizando Lysotracker Red e PCR em tempo-real sugerem que o efeito de H3 pode estar relacionado a um balanÃo dinÃmico entre apoptose e autofagia, mediados pelo aumento da expressÃo de caspase-9 e LC3. Em conclusÃo, os resultados sugerem que o CLF-1 e H3 podem ser biomolÃculas promissoras para o tratamento de feridas agudas e crÃnicas e enfermidades como cÃncer.
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