O que determina a desigualdade do comportamento creditÃcio das famÃlias brasileiras ?

nÃo hà === O Brasil à um paÃs de dimensÃes continentais e com uma forte heterogeneidade entre os seus estados. As desigualdades aparecem tanto na renda, como retratado em Cabral (2008) e Penna e Linhares (2009), como na oferta de crÃdito, com esta Ãltima aparentando ser ainda mais acentuada. Os dado...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Joaquim de Figueiredo Correia Neto
Other Authors: Paulo RogÃrio Faustino Matos
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Cearà 2015
Subjects:
Online Access:http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16148
Description
Summary:nÃo hà === O Brasil à um paÃs de dimensÃes continentais e com uma forte heterogeneidade entre os seus estados. As desigualdades aparecem tanto na renda, como retratado em Cabral (2008) e Penna e Linhares (2009), como na oferta de crÃdito, com esta Ãltima aparentando ser ainda mais acentuada. Os dados utilizados no trabalho corroboram essa desigualdade. Entre eles podem ser citados como outliers pelo lado da demanda, o total de anos de estudo por estado que varia de 4,94 a 9,46 nos estados de Alagoas e no Distrito Federal e o % de pobreza que tambÃm em seus extremos apresentam valores de 5,66% em Santa Catarina e 40,60% no MaranhÃo. Ou pelo lado da oferta, a quantidade de agÃncias bancÃrias a cada 100.000 habitantes que vai de 4,06 no MaranhÃo a 15,06 no estado de SÃo Paulo ou o volume de depÃsitos a prazo per capita que varia de R$ 302,23 no Piauà a R$ 22.260,47 no Distrito Federal. Analisando um perÃodo de 10 anos, compreendendo dados mensais de janeiro de 2004 a dezembro de 2013 o presente trabalho busca identificar o que determina a desigualdade de crÃdito entre os estados brasileiros. Foi analisado somente o crÃdito destinado Ãs pessoas fÃsicas atravÃs de um painel contendo variÃveis explicativas tanto pelo lado da demanda como pelo lado da oferta. Utilizando o mÃtodo de estimaÃÃo MQO com efeitos fixos pode-se observar que o crÃdito à fortemente impactado pelas variÃveis de demanda. Ou seja, depende bastante da situaÃÃo sÃcio econÃmica da regiÃo; renda, estudo e pobreza. Portanto, cabe nÃo somente as instituiÃÃes investir na oferta de crÃdito. Mas sim, ao governo e aos policy makers agir de forma conjunta visando melhorar a educaÃÃo e a distribuiÃÃo de renda. === Brazil is a country of continental dimensions and with a strong heterogeneity between its states. Inequalities appear in both the income, as portrayed in Cabral (2008) and Penna and Linhares (2009) and in the supply of credit, with the latter appearing to be even more pronounced. The data used in the study confirm this inequality. Among them we can mention as outliers on the demand side the total years of study by state ranging from 4.94 to 9.46 in the states of Alagoas and the Federal District and the% of poverty that too in its extremes have 5 values 66% in Santa Catarina and 40.60% in MaranhÃo. Or on the supply side, the number of bank branches per 100,000 inhabitants ranging from 4.06 to 15.06 in MaranhÃo in the state of SÃo Paulo or the volume of time deposits per capita ranging from R $ 302.23 in Piauà to R $ 22,260.47 in the Federal District. Analyzing a period of 10 years, including monthly data from January 2004 to December 2013 this paper seeks to identify what determines the credit inequality between states. Only analyzed the credit for individuals through a panel containing explanatory variables on both the demand and the supply side. Using the estimation method OLS with fixed effects we can see that the credit is strongly impacted by the demand variables. That is, highly dependent on the economic situation of the partner region; income, poverty and study. Therefore, it is not only the institutions invest in credit supply. But yes, the government and policy makers to act jointly to improve the education and income distribution.