Efeito protetor da boldina no dano neuronal, dÃficit de memÃria e resposta inflamatÃria em camundongos submetidos à isquemia cerebral focal permanente

Stroke is the second largest cause of death and the leading cause of disability worldwide. The ischemic process causes oxygen and glucose depletion and leads to a cascade of events including inflammation, apoptosis and oxidative stress. Substances having anti-inflammatory and antioxidant properties...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Neila Maria Rocha de Lima
Other Authors: Geanne Matos de Andrade
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Cearà 2015
Subjects:
Online Access:http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15717
Description
Summary:Stroke is the second largest cause of death and the leading cause of disability worldwide. The ischemic process causes oxygen and glucose depletion and leads to a cascade of events including inflammation, apoptosis and oxidative stress. Substances having anti-inflammatory and antioxidant properties are being considered a new therapeutic approach for the pharmacological treatment of cerebrovascular diseases, in particular the stroke. Boldine is an alkaloid of the aporphine group found in the leaves and bark of Peumus boldus, with anti-inflammatory and anti-oxidants properties. The objective of this study was to investigate the neuroprotective effect of boldine in neuroinflammation and memory deficits induced by permanent middle cerebral artery occlusion (pMCAO) in mice. Thirty minutes before and for 5 days after pMCAO, animals received vehicle (0,025M HCl solution) or boldine (8, 16 and 25 mg / kg, ip). The quantification of cerebral infarction area, neurological scores and myeloperoxidase activity (MPO) were assessed 24 hours after pMCAO. Locomotor activity, working memory and aversive memory were assessed 72 hours after pMCAO. Episodic memory was assessed 96 hours after pMCAO and spatial memory was assessed 120 hours after pMCAO. Cresyl violet and Fluoro Jade C staining was performed 120h after pMCAO to display neuronal viability was carried out. Immunohistochemistry were made for GFAP (glial fibrillary Acid Protein), TNF-α and iNOS as inflammatory markers. Treatment with boldine (25mg / kg) significantly reduced infarct size and improved scores on neurological evaluation 24 hours after the ischemic insult. O TTC showed that the mean percentage of infarct volume was 8% in mice treated with vehicle hemispheres undergoing pMCAO. When mice were treated with boldine (25mg / kg), a significant decrease in the infarct volume to 3%. It was found also observed this treatment with boldine attenuated cell death in the cortex and striatum of mice 120 hours after the pMCAO evaluated by staining Cresil violet and Fluoro-Jade C. Ischemic injury did not alter the horizontal exploratory activity of the animals, but decreased the vertical exploration activity. Boldine at a dose of 25 mg / kg decreased this motor deficits in ischemic animals. Boldine also decreased deficits of aversive memory, spatial, episodic and working. Furthermore, pMCAO promoted increases in myeloperoxidase activity (MPO), treatment with boldine was able to reduce the increase MPO activity in the cortex. Furthermore, immunohistochemical analysis showed that TNF-α expression and iNOS, that are related to inflammation, increased after the ischemic insult and boldine reduces the increase of the expression. The pMCAO showed an increase in the immunoreactivity of GFAP, and treatment with boldine reduced this increase of activity. These results suggest that the neuroprotective effect of boldine may be related, at least in part, to its anti-inflammatory properties, however, other mechanisms, such as its antioxidant property cannot be ruled out. === O Acidente Vascular EncefÃlico (AVE) à a terceira maior causa de mortalidade e a primeira causa de incapacidade fÃsica em todo o mundo. O processo isquÃmico ocasiona depleÃÃo de oxigÃnio e glicose, levando a uma cascata de eventos, incluindo, inflamaÃÃo, apoptose e estresse oxidativo. SubstÃncias com propriedade anti-inflamatÃria e antioxidante vÃm sendo consideradas como uma nova abordagem terapÃutica para o tratamento farmacolÃgico das doenÃas cerebrovasculares, em especial, o AVE. A boldina à um alcaloide do grupo da aporfina, encontrado nas folhas e casca do Peumus boldus Molina, e tem propriedades anti-inflamatÃrias e anti-oxidantes. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito neuroprotetor da boldina na neuroinflamaÃÃo e dÃficit de memÃria induzidas pela oclusÃo permanente da artÃria cerebral mÃdia (pMCAO) em camundongos. Trinta minutos antes da pMCAO e durante cinco dias apÃs, os animais receberam veÃculo (soluÃÃo de HCl 0,025M) ou boldina (8, 16 e 25 mg / kg, ip). A quantificaÃÃo da Ãrea de infarto cerebral, escores neurolÃgicos e atividade da mieloperoxidase (MPO) foram avaliados 24 horas apÃs a pMCAO. Atividade locomotora, memÃria de trabalho e memÃria aversiva foram avaliados 72 horas apÃs a pMCAO. A memÃria episÃdica e espacial foram avaliadas 96 e 120 horas apÃs a pMCAO respectivamente. Foi realizada a coloraÃÃo de cresil violeta e Fluoro Jade C 120h apÃs a isquÃmia para visualizar a viabilidade neuronal. Finalmente, 120h apÃs a isquemia foi feito imunohistoquÃmica para GFAP (proteÃna Ãcida glial fibrilar) com objetivo de avaliar a atividade astrocitÃria, TNF-α e iNOS como marcadores inflamatÃrios. O tratamento com boldina (25mg/kg) reduziu, significativamente, a Ãrea de infarto e melhorou os escores na avaliaÃÃo neurolÃgica 24h apÃs o insulto isquÃmico. O TTC indicou que a percentagem mÃdia de volumes de infarto foi de 8% em hemisfÃrios de camundongos tratados com veÃculo submetidos à pMCAO. Quando os camundongos foram tratados com boldina (25mg/kg), ocorreu uma diminuiÃÃo significativa do volume de infarto para 3%. O tratamento com a boldina atenuou a morte celular no cÃrtex e estriado de camundongos 120 horas apÃs à pMCAO avaliados pela coloraÃÃo de Cresil violeta e fluoro-jade C. A pMCAO nÃo alterou a atividade exploratÃria horizontal dos animais, mas diminuiu a atividade exploratÃria vertical. A boldina na dose de 25mg/kg diminuiu esse dÃficit motor nos animais isquemiados. A boldina diminuiu dÃficits de memÃria aversiva, espacial, episÃdica e de trabalho. AlÃm disso, a pMCAO promoveu aumento da atividade da mieloperoxidase (MPO), sendo o tratamento com a boldina capaz de impedir o aumento da atividade no cÃrtex. AlÃm disso, as anÃlises de imunohistoquÃmica mostraram que a expressÃo de TNF-α e de iNOS, que estÃo relacionadas com o processo inflamatÃrio, aumentaram apÃs o insulto isquÃmico e que a boldina preveniu o aumento dessa expressÃo. Em relaÃÃo a atividade astrocitÃria, a pMCAO mostrou um aumento da imunoreatividade do GFAP, e o tratamento com a boldina preveniu esse aumento. Estes resultados sugerem que o efeito neuropr