O conceito de natureza em Schelling: um estudo sobre os escritos de 1797-1799

FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico === FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà === Este trabalho visa analisar a concepÃÃo de natureza de Schelling a partir de seus escritos iniciais para mostrar que, à luz do jovem Schelling, a Filosofia da Natureza surg...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Adriana Alves de Lima Lopes
Other Authors: kleber Carneiro Amora
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Cearà 2008
Subjects:
Online Access:http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2563
Description
Summary:FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico === FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà === Este trabalho visa analisar a concepÃÃo de natureza de Schelling a partir de seus escritos iniciais para mostrar que, à luz do jovem Schelling, a Filosofia da Natureza surge como um avanÃo da teoria de Fichte (que reduz a natureza ao NÃo-eu) numa dinamicidade da prÃpria natureza. Mas, por outro lado, surge tambÃm como um resgate desta postura que assume um Eu absoluto e incondicionado como fundamento de todo saber racional. A partir desta relaÃÃo originÃria entre Eu e NÃo-eu, Schelling elabora a idÃia de uma natureza enquanto produtividade livre, orientada por uma atividade originÃria e incondicionada. Desse modo, sua Filosofia da Natureza surge como fÃsica especulativa, onde se faz necessÃrio considerar nÃo apenas os seus produtos, mas tambÃm sua produtividade; logo, hà na natureza uma organizaÃÃo, de onde se deduz que tudo o que à comprovado na experiÃncia à fruto de um princÃpio constitutivo da prÃpria natureza, e nÃo simplesmente por princÃpios regulativos (como pensara Kant). Portanto, para alÃm de uma metafÃsica da natureza de Kant, Schelling a concebe como unidade objetiva de matÃria e forma.