Fragmentos de mata e plantação de café: Valoração dos bens e serviços de ecosistema

MÁXIMO, Pedro Silveira. Fragmentos de mata e plantações de café: valoração dos bens e serviços de ecosistema. 2006. 73 f.: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará. Mestrado Acadêmico em Economia Rural (MAER). Centro de Ciências Agrárias. Fortaleza-CE. 2006 === Submitted by Francisco H...

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Bibliographic Details
Main Author: Máximo, Pedro Silveira
Other Authors: Mayorga, Ruben Dário
Language:Portuguese
Published: 2014
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/9007
Description
Summary:MÁXIMO, Pedro Silveira. Fragmentos de mata e plantações de café: valoração dos bens e serviços de ecosistema. 2006. 73 f.: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará. Mestrado Acadêmico em Economia Rural (MAER). Centro de Ciências Agrárias. Fortaleza-CE. 2006 === Submitted by Francisco Helder Macêdo Rangel (fhelder@ufc.br) on 2014-09-02T17:53:04Z No. of bitstreams: 1 2006_dis_psmáximo.pdf: 740580 bytes, checksum: f23ccdde4368039d89c60f132ffd1b46 (MD5) === Approved for entry into archive by Margareth Mesquita(margaret@ufc.br) on 2014-09-08T12:57:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_dis_psmáximo.pdf: 740580 bytes, checksum: f23ccdde4368039d89c60f132ffd1b46 (MD5) === Made available in DSpace on 2014-09-08T12:57:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_dis_psmáximo.pdf: 740580 bytes, checksum: f23ccdde4368039d89c60f132ffd1b46 (MD5) Previous issue date: 2006 === The little that still remains of the biome of the Atlantic forest, in the state of Minas Gerais, Brazil, is represented inthe form of fragments, which is the case of the county of Viçosa, a reghion considered to be of extreme ecological importance and that has been intensely degraded over the last years, due to anthropic activity. The fragmented scenery is due mainly to the actions of coffee planters that destroy its permanent preservation areas (PPAs) and legal reserves (Lrs). Considering only the county of Viçosa 4000 hectares has been planted with coffee, causing in this way, a drastic reduction of the native forest of the region, as well as a significant reduction of what economists call ecosystem goods and services – EGS. Thus, the coffee planters in the PRO-CAFÉ (Organization of local coffe planters) were selected as target public, this choice being credited to the fact that this group characterizes the coffee planters of the mountainous region. In this respect this investigation had as a purpose to determine the main variable that affect the coffee planters environmental perception and monetarily valorization of the forest, since this might be the a simgle strategy for environmental preservation. For this a formulary was developed with 33 questions involving information on sócio economical characteristics, the use of the methodology of contingent valorization (MCV), and the vehicle of payment of the “offer game” that reveled the willingness to accept a compensation (WAC) in exchange of a hectare of coffee for a hectare of forest. The results show that the coffee planters have a good understanding of the importance of the fragments, being important to stress that the interviewees linked the existence of the PPAs and Lrs as the direct responsible for the provisions of the EGSs. However, it was found that even though aware of this importance a conservationist attitude was not perceived, associated to this the absence of a clear environmental education, as well as imúnity. The DAC estimaste shows that in the case that the government is willing to increase the provision of forest to 70 hectares, they should pay out 254.200 reais (around 116.000 dollars), dealing only with the coffee planters lilnked to the PRO-CAFÉ organization and 1.147.000 reais per year if the government should be willing to work with the entire coffee planters population in the county of Viçosa, which represents 314 hectares of forest. === O pouco que resta do bioma da mata Atlântica no Estado de Minas Gerais está representado na forma de fragmentos, como é o caso de Viçosa-MG, região considerada de extrema importância ecológica e que vem sendo intensivamente degradada nos últimos anos, pela atividade antrópica. Esta paisagem fragmentada deve-se, principalmente a ações dos produtos de café que destroem suas àreas de Preservação Permanente (APP's) e Reservas Legais RL's. Somente no município de Viçosa-MG 4000 hectares foram plantados com café, causando assim, uma redução drástica das matas nativas da regiaõ, bem como uma redução significativa no que os economistas chamam de Bens e Serviços de Ecossistema – BSE. Assim, foram selecionados os cafeicultores do PRO-CAFÉ (Organização local de cafeicultores), como público-alvo, creditando a tal escolha o fato desse grupo caracterizar o cafeicultor de região montanhosa. Nesse sentido, essa pesquisa teve como objetivo determinar as principais variáveis que afeta a percepção ambiental dos cafeicultores, e valorar monetariamente as matas, tendo em vista que isso pode ser uma estratégia única para preservação ambiental. Para tal, foi elaborado em formulário com 33 perguntas envolvendo informações sobre características sócio-econômicas, o uso da metodologia de valoração de contingente (MVC), e do veículo de pagamento dos “Jogos de Lances” que revelou a Disposição a Aceitar uma Compensação (DAC) na troca de um hectare de café por um hectare de mata. Os resultados demonstraram que os cafeicultores possuem uma boa impressão sobre a importância dos fragmentos, sendo importante destacar que os entrevistados vincularam a existência das APP's e RL's como responsável direto pela provisão dos BSC's. Contudo constatou-se que mesmo cientes dessa importância não tinham uma atitude conservacionista, associando a isso, a falta de uma educação ambiental clara e a impunidade. A estimação da DAC mostrou que caso o governo esteja disposto a aumentar a provisão de mata em 70 hectares, ele deveria despender 254.200 reais por ano, tratando apenas dos cafeicultores vinculados ao PRO-CAFÉ e 1.147.000 reais por ano caso o goeverno estivesse disposto trabalhar com toda população de cafeicultores de Viçolsa, o que representa 314 hectares de mata.