Summary: | NOBRE, Kennedy Cabral. Para uma concepção ampliada de cadeia de gêneros. 2009. 96f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2009. === Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-21T16:50:33Z
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Previous issue date: 2009 === This research presents a review of the concept of genre chains from their origins in Bakhtin (2000 [1953]) to the discussion of the criteria proposed by Fairclough (2001a [1992], 2003) and Swales (2004) for its characterization. For these authors, genre chains is a systematic grouping of genres that are a regular transformation necessary, predictable and, consequently, chronological one genre to another. From the empirical analysis of genre chains located in the academic-educational range, we suggest a distinction between simple and complex chains. In the first, all the genres that constitute it would be produced in a single institutional framework, the linear arrangement would reveal aspects of the functioning of the activities of individual institutions. At this point, the single chains associate the concept of discipline thought by Foucault (2008c [1975]), since the establishment of a single chain aims at the regular institutional practices. The complex chains, in turn, are offshoots of a single chain through a link with genres produced in areas outside institutions. In this case, through the analysis of school advertisements, we find that single chains of a particular institution are actually complexified by generic practices of others, motivated by the ongoing hegemonic struggle. Also, we realized that the complexity of a single chain is restricted to areas that institutions shall practice mutual relationship of intercontextuality (MEURER, 2004). Finally, we claim that a genre chain is actually a discursive part of a chain practices in which discursive and non-discursive elements enter into its constitution. === Esta pesquisa apresenta uma revisão do conceito de cadeia de gêneros desde sua genealogia em Bakhtin (2000 [1953]) até a discussão dos critérios caracterizadores propostos por Fairclough (2001a [1992]; 2003) e por Swales (2004). Para estes autores, uma cadeia de gêneros diz respeito a um agrupamento sistemático de gêneros em que há uma transformação regular, necessária, previsível e, conseqüentemente, cronológica de um gênero a outro. A partir da análise empírica de cadeias de gêneros situadas no domínio institucional universitário-escolar, sugerimos uma distinção entre cadeias simples e complexas. Nas primeiras, todos os gêneros que a constituem seriam produzidos em um único âmbito institucional, cuja disposição linear revelaria aspectos do funcionamento das atividades de determinada instituição. Neste ponto, associamos às cadeias simples a noção de disciplina pensada por Foucault (2008c [1975]), uma vez que o estabelecimento de uma cadeia simples tem por propósito regular as práticas institucionais. As cadeias complexas, por sua vez, são desdobramentos de uma cadeia simples por meio de uma ligação com gêneros produzidos em domínios institucionais alheios. Nesse caso, por meio da análise de anúncios escolares, percebemos que cadeias simples de uma determinada instituição na verdade são complexificadas pelas práticas genéricas de outra, motivadas pela contínua luta hegemônica. Além disso, percebemos que a complexificação de uma cadeia simples se restringe a domínios interinstitucionais que mantêm entre si uma relação de intercontextualidade (MEURER, 2004). Por fim, alegamos que uma cadeia de gêneros é, na verdade, a parte discursiva de uma cadeia de práticas em cuja constituição entram elementos discursivos e não discursivos.
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