Estudo da audição de recém-nascidos de alto risco em maternidade de referência de Fortaleza - Ceará

CÂMARA, Marília Fontenele e Silva. Estudo da audição de recém-nascidos de alto risco em maternidade de referência de Fortaleza - Ceará. 1997. 130 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 1997. === Submitted by denise santos (denise...

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Bibliographic Details
Main Author: Câmara, Marília Fontenele e Silva
Other Authors: Fonseca , Walter Vitor Correa da
Language:Portuguese
Published: 2014
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7059
Description
Summary:CÂMARA, Marília Fontenele e Silva. Estudo da audição de recém-nascidos de alto risco em maternidade de referência de Fortaleza - Ceará. 1997. 130 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 1997. === Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-01-06T16:07:32Z No. of bitstreams: 1 1997_dis_mfscâmara.pdf: 16965040 bytes, checksum: 17af73756a152fbc676c868b428e42d1 (MD5) === Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-01-06T16:08:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 1997_dis_mfscâmara.pdf: 16965040 bytes, checksum: 17af73756a152fbc676c868b428e42d1 (MD5) === Made available in DSpace on 2014-01-06T16:08:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1997_dis_mfscâmara.pdf: 16965040 bytes, checksum: 17af73756a152fbc676c868b428e42d1 (MD5) Previous issue date: 1997 === This study reports on the prevalence of hearing loss among 600 lowbirthweigth infants born between January 1993 and December 1994 in major obstetric hospital (Maternidade Escola Assis Chateaubriand) in Fortaleza, Ceara, Brazil. Neonates were recruited soon after birth and followed up to the age of six month. The majority of infants’ mothers were young and had low level of education. About 7,2% of mothers had family history of hearing loss and 33,5% were first time pregnant. Thirteen percent of women did not attend antenatal consultations and 19,7% reported illnesses or complication during pregnancy including rubeola (2,2%). Most of newborns (73,3%) were premature and during the hospital stay, 60,0% were exposed to ototoxic drugs, 42,8% presented with hyperbilirubinemia, 26,3% had severe hypoxia and 1,2% were diagnosed bacterial meningitis. Screening and imitanciomatry tests were carried out in 403 children and 20 (5,0%) cases of sensorineural hearing loss and 18 (4,5%) cases of conductive hearing loss were identified. === Trata-se de um estudo de seguimento, que reporta a prevalência de perda auditiva em recém-nascidos de alto risco, realizado na Maternidade Escola Assis Chateaubriand, no período de janeiro de 1993 a junho de 1995. Foram incluídos na amostra 600 recém-nascidos de baixo peso, com um ou mais fatores de risco para perda auditiva. A distribuição, de acordo com variáveis sócio-demográficas, revela alta proporção de mães jovens e com baixo nível de escolaridade. Em relação à história familiar, registraram-se 43 casos de história de deficiência auditiva na família. Quanto às características gestacionais, 33,5% dos casos pesquisados eram recém-nascidos de primigestas. No que se refere a doenças e/ou intercorrências gravídicas, foram detectados 13 (2,2%) casos de rubéola. Em relação a características do parto e nascimento, 73,3.% dos casos eram pré-termo, com média de 34 semanas gestacionais. Com relação às características de saúde e morbidade durante o internamento, foram administrados antibióticos aminoglicosídeos a 360 crianças (60,0%); a hiperbilirrubinemia acometeu 257 crianças (42,8%), a anoxia severa esteve presente em 158 casos (263%), infecções congênitas perinatais foram registradas em 25 (4,2%) casos e meningite bacteriana em 7 (1,2%) casos. A avaliação da audição através do “Screening Instrumental” e imitanciometria, foi realizada em 403 crianças. Cento e noventa e sete (32,8%), ficaram sem diagnóstico, pois abandonaram o acompanhamento. O restante, trezentas e sessenta e cinco crianças apresentaram audição normal, 20 (5,0%) perda auditiva neurossensorial e 18 (4,5%) perda auditiva condutiva.