Modos de acolher : a humanização em foco na atenção básica de saúde

SFARIA, Shirley Cristianne Ramalho Bueno de. Modos de acolher : a humanização em foco na atenção básica de saúde. 2013. 155 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013 === Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Faria, Shirley Cristianne Ramalho Bueno de
Other Authors: Pessoa, Sarah Maria Fraxe
Language:Portuguese
Published: 2013
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6915
Description
Summary:SFARIA, Shirley Cristianne Ramalho Bueno de. Modos de acolher : a humanização em foco na atenção básica de saúde. 2013. 155 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013 === Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-06T16:02:10Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_scrbfaria.pdf: 1972259 bytes, checksum: 8704a9b56a34dbf7c52d0aeb21dfe558 (MD5) === Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2013-12-06T16:02:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_scrbfaria.pdf: 1972259 bytes, checksum: 8704a9b56a34dbf7c52d0aeb21dfe558 (MD5) === Made available in DSpace on 2013-12-06T16:02:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_scrbfaria.pdf: 1972259 bytes, checksum: 8704a9b56a34dbf7c52d0aeb21dfe558 (MD5) Previous issue date: 2013 === A Política Nacional de Humanização (PNH) apresenta-se, hoje, como proposta transversal a todos as outras políticas e programas do Sistema Único de Saúde. Para tanto propõe dispositivos e princípios que buscam potencializar e valorizar mudanças nas práticas cotidianas de saúde. Desse modo, a Atenção Básica, no contexto da Estratégia Saúde da Família (ESF), torna-se um “lócus” privilegiado de construção de mudanças, pois possibilita espaços democráticos, éticos e políticos de produção de autonomia e corresponsabilidade. Neste sentido, pensando na PNH como produtora de prática facilitadora e construtora de cidadania, optou-se por destacar neste trabalho o acolhimento, entendendo-o como uma das diretrizes de maior relevância desta política, pois, ela própria apresenta caráter transversal, perpassando por todas as demais propostas de mudanças no processo de trabalho e gestão. Trata-se, portanto, de uma investigação norteada pela abordagem qualitativa, uma vez que se situou no âmbito das relações, imbuídas de singularidades e reflexões sobre o processo de trabalho em saúde. Utilizando-se das técnicas de entrevista e observação o trabalho, realizado em uma Unidade Básica de Saúde da Família, na Secretaria Executiva Regional V, Fortaleza-Ce, abordou 24 profissionais, de cinco equipes que compõem a ESF desta unidade, ressaltando que a categoria Agente Comunitário de Saúde contou com um representante de cada equipe. Apesar de buscar caracterizar a prática do acolhimento, o trabalho tomou relevância no seu significado, nos contextos que dificultam tal prática e nos fatores identificados, pelos profissionais, como positivos para o desempenho de suas funções. Concluiu-se, portanto, após análise minunciosa das falas dos entrevistados, que culminou com três grandes temas: conhecimento e significação de acolhimento para os profissionais da ESF, fatores dificultadores para o acolhimento em uma Unidade Básica de Saúde da Família e os fatores positivios em relação ao processo de trabalho nesta unidade, que o acolhimento é essencial à prática do serviço em saúde, sendo entendido por estes profissionais como um primeiro contato; recíproco, receptivo, pautado na escuta, no diálogo e no atendimento às necessidades de trabalhadores e usuários, tendo como princípio a organização do serviço e que o processo de construção da Política Nacional de Humanização encontra-se em seu ponto inicial, necessitando, pois, ser resgatada e reconhecida como propulsora do Sistema Único de Saúde e articuladora de uma prática que provoque mudanças significativas dos serviços de saúde, de modo sistemático e permanente.