Dasein e linguagem em Heidegger: do discurso ao monólogo

SILVEIRA, Fillipa Carneiro. Dasein e linguagem em Heidegger: do discurso ao monólogo. 2007. 146f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2007. === Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-05T17:53...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silveira, Fillipa Carneiro
Other Authors: Almeida, Custodio Luis Silva de
Language:Portuguese
Published: www.teses.ufc.br 2013
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6487
id ndltd-IBICT-oai-www.repositorio.ufc.br-riufc-6487
record_format oai_dc
collection NDLTD
language Portuguese
sources NDLTD
topic Hermeneutics
Metaphysics
Heidegger,Martin,1889-1976 - Crítica e interpretação
Heidegger,Martin,1889-1976 - Contribuições em filosofia da linguagem
Metafísica
Linguagem e línguas - Filosofia
spellingShingle Hermeneutics
Metaphysics
Heidegger,Martin,1889-1976 - Crítica e interpretação
Heidegger,Martin,1889-1976 - Contribuições em filosofia da linguagem
Metafísica
Linguagem e línguas - Filosofia
Silveira, Fillipa Carneiro
Dasein e linguagem em Heidegger: do discurso ao monólogo
description SILVEIRA, Fillipa Carneiro. Dasein e linguagem em Heidegger: do discurso ao monólogo. 2007. 146f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2007. === Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-05T17:53:03Z No. of bitstreams: 1 2007-DIS-FCSILVEIRA.pdf: 761663 bytes, checksum: 92e31a8c335b9767920d593a8ca7367e (MD5) === Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-05T18:25:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007-DIS-FCSILVEIRA.pdf: 761663 bytes, checksum: 92e31a8c335b9767920d593a8ca7367e (MD5) === Made available in DSpace on 2013-11-05T18:25:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007-DIS-FCSILVEIRA.pdf: 761663 bytes, checksum: 92e31a8c335b9767920d593a8ca7367e (MD5) Previous issue date: 2007 === This work intends to explain the continuity of Heidegger’s thought on the relation between Dasein and language, specifically through the approach of three texts: Sein und Zeit (1927), Über humanismus (1946) and Der Weg zur Sprache (1959). The main objective is approaching this relation before and after the so called turn (Kehre) in Heidegger’s philosophy, emphasizing a new conception of language and human being which results of this movement. Our starting point is an hermeneutical approach of Heidegger and an enlargement of the existential analyses not towards a “philosophic anthropology”, in which we could set up the essence of the human being, of his thinking and acting, but in the sense of an “anthropological philosophy”, if it is possible, which presupposes contingency and facticity. The preponderance of the linguistic turn in the contemporary philosophy, as a way of increasing the “belonging” relation between language and the dimension of “human”, is linked to this context, according to its importance in the philosophical thought that keeps in check the metaphysical thinking. This approach aims to know how far Heidegger’s thought effectively moves towards a transformation or barely unrolls itself starting to presumptions which were already in Being and time. On one hand, when Heidegger leaves the existential analyses of the Dasein as “mediation” on behalf of an ampliation of the sense on sein’s language, he stays apart from the anthropology. On the other hand, if we consider the preponderance of poetry in the thinking of the “history of being” and “truth of being”, we see that Dasein remains as an important reference in other terms, which send us to a possibility of a new anthropology. Criticizing the logical determination of knowledge in the name of hermeneutical feature of comprehension, Heidegger’s thought indicates that “logy” has determine the anthropos to become the central reference of philosophy. Abandoning the “logy” of logos, and this seems to be Heidegger’s orientation since his beginning, the preponderance of the Dasein stays as openness of being and as pole of the ontological difference; the man is in verve instead of the epistemic subject; the logos remains as language. === Este trabalho tem como propósito explicitar a continuidade do pensamento de Heidegger a respeito da relação entre o Dasein e a linguagem, especificamente a partir da abordagem de três textos: Ser e tempo (1927); Sobre o humanismo (1946) e O caminho para a linguagem (1959). O objetivo principal é examinar esta relação antes e depois do que foi considerado uma “virada” (Kehre) na filosofia de Heidegger, destacando uma nova concepção de linguagem e ser humano que resulta desse movimento. Parte-se de uma abordagem hermenêutica de Heidegger e de uma ampliação do contexto da analítica existencial não no sentido de uma “antropologia filosófica”, em que se poderia firmar a essência do homem, de seu pensar e agir, mas no sentido de uma “filosofia antropológica”, se assim for possível propor, que pressupõe a contingência e a faticidade. A centralidade da reviravolta lingüística na filosofia contemporânea, como uma forma de radicalização da relação de “pertença” entre linguagem e “humano”, é atrelada a este contexto em função de sua importância no pensamento filosófico que põe em xeque o pensar metafísico. Neste movimento, busca-se saber até que ponto o pensamento de Heidegger efetivamente se transforma, ou simplesmente se desdobra a partir de pressupostos que já estavam dados desde Ser e tempo. Por um lado, o abandono da analítica existencial do Dasein como “mediação” em favor de uma ampliação do sentido da linguagem do ser distancia Heidegger da “antropologia”, por outro, se consideramos a centralidade da poesia no pensamento da “história do ser” e da “verdade do ser”, vemos que o Dasein permanece uma referência central reconfigurada, e que nos remete a uma nova possibilidade de “antropologia”. Opondo-se à determinação lógica do conhecimento em favor do aspecto hermenêutico da compreensão, o pensamento de Heidegger aponta a “logia” como determinante para que o anthropos tenha se tornado a referência central da filosofia. Abandonando-se a “logia” do logos enquanto lógica, e este parece ser o caminho de Heidegger desde o início, remanesce a centralidade do Dasein como abertura ao ser e como pólo da diferença ontológica; vigora o homem no lugar do sujeito do conhecimento; permanece o logos enquanto linguagem.
author2 Almeida, Custodio Luis Silva de
author_facet Almeida, Custodio Luis Silva de
Silveira, Fillipa Carneiro
author Silveira, Fillipa Carneiro
author_sort Silveira, Fillipa Carneiro
title Dasein e linguagem em Heidegger: do discurso ao monólogo
title_short Dasein e linguagem em Heidegger: do discurso ao monólogo
title_full Dasein e linguagem em Heidegger: do discurso ao monólogo
title_fullStr Dasein e linguagem em Heidegger: do discurso ao monólogo
title_full_unstemmed Dasein e linguagem em Heidegger: do discurso ao monólogo
title_sort dasein e linguagem em heidegger: do discurso ao monólogo
publisher www.teses.ufc.br
publishDate 2013
url http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6487
work_keys_str_mv AT silveirafillipacarneiro daseinelinguagememheideggerdodiscursoaomonologo
AT silveirafillipacarneiro daseinandlanguageinheideggerfromdiscoursetomonologue
_version_ 1718832714085302272
spelling ndltd-IBICT-oai-www.repositorio.ufc.br-riufc-64872019-01-21T17:02:24Z Dasein e linguagem em Heidegger: do discurso ao monólogo Dasein and language in Heidegger: from discourse to monologue Silveira, Fillipa Carneiro Almeida, Custodio Luis Silva de Hermeneutics Metaphysics Heidegger,Martin,1889-1976 - Crítica e interpretação Heidegger,Martin,1889-1976 - Contribuições em filosofia da linguagem Metafísica Linguagem e línguas - Filosofia SILVEIRA, Fillipa Carneiro. Dasein e linguagem em Heidegger: do discurso ao monólogo. 2007. 146f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2007. Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-05T17:53:03Z No. of bitstreams: 1 2007-DIS-FCSILVEIRA.pdf: 761663 bytes, checksum: 92e31a8c335b9767920d593a8ca7367e (MD5) Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-05T18:25:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007-DIS-FCSILVEIRA.pdf: 761663 bytes, checksum: 92e31a8c335b9767920d593a8ca7367e (MD5) Made available in DSpace on 2013-11-05T18:25:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007-DIS-FCSILVEIRA.pdf: 761663 bytes, checksum: 92e31a8c335b9767920d593a8ca7367e (MD5) Previous issue date: 2007 This work intends to explain the continuity of Heidegger’s thought on the relation between Dasein and language, specifically through the approach of three texts: Sein und Zeit (1927), Über humanismus (1946) and Der Weg zur Sprache (1959). The main objective is approaching this relation before and after the so called turn (Kehre) in Heidegger’s philosophy, emphasizing a new conception of language and human being which results of this movement. Our starting point is an hermeneutical approach of Heidegger and an enlargement of the existential analyses not towards a “philosophic anthropology”, in which we could set up the essence of the human being, of his thinking and acting, but in the sense of an “anthropological philosophy”, if it is possible, which presupposes contingency and facticity. The preponderance of the linguistic turn in the contemporary philosophy, as a way of increasing the “belonging” relation between language and the dimension of “human”, is linked to this context, according to its importance in the philosophical thought that keeps in check the metaphysical thinking. This approach aims to know how far Heidegger’s thought effectively moves towards a transformation or barely unrolls itself starting to presumptions which were already in Being and time. On one hand, when Heidegger leaves the existential analyses of the Dasein as “mediation” on behalf of an ampliation of the sense on sein’s language, he stays apart from the anthropology. On the other hand, if we consider the preponderance of poetry in the thinking of the “history of being” and “truth of being”, we see that Dasein remains as an important reference in other terms, which send us to a possibility of a new anthropology. Criticizing the logical determination of knowledge in the name of hermeneutical feature of comprehension, Heidegger’s thought indicates that “logy” has determine the anthropos to become the central reference of philosophy. Abandoning the “logy” of logos, and this seems to be Heidegger’s orientation since his beginning, the preponderance of the Dasein stays as openness of being and as pole of the ontological difference; the man is in verve instead of the epistemic subject; the logos remains as language. Este trabalho tem como propósito explicitar a continuidade do pensamento de Heidegger a respeito da relação entre o Dasein e a linguagem, especificamente a partir da abordagem de três textos: Ser e tempo (1927); Sobre o humanismo (1946) e O caminho para a linguagem (1959). O objetivo principal é examinar esta relação antes e depois do que foi considerado uma “virada” (Kehre) na filosofia de Heidegger, destacando uma nova concepção de linguagem e ser humano que resulta desse movimento. Parte-se de uma abordagem hermenêutica de Heidegger e de uma ampliação do contexto da analítica existencial não no sentido de uma “antropologia filosófica”, em que se poderia firmar a essência do homem, de seu pensar e agir, mas no sentido de uma “filosofia antropológica”, se assim for possível propor, que pressupõe a contingência e a faticidade. A centralidade da reviravolta lingüística na filosofia contemporânea, como uma forma de radicalização da relação de “pertença” entre linguagem e “humano”, é atrelada a este contexto em função de sua importância no pensamento filosófico que põe em xeque o pensar metafísico. Neste movimento, busca-se saber até que ponto o pensamento de Heidegger efetivamente se transforma, ou simplesmente se desdobra a partir de pressupostos que já estavam dados desde Ser e tempo. Por um lado, o abandono da analítica existencial do Dasein como “mediação” em favor de uma ampliação do sentido da linguagem do ser distancia Heidegger da “antropologia”, por outro, se consideramos a centralidade da poesia no pensamento da “história do ser” e da “verdade do ser”, vemos que o Dasein permanece uma referência central reconfigurada, e que nos remete a uma nova possibilidade de “antropologia”. Opondo-se à determinação lógica do conhecimento em favor do aspecto hermenêutico da compreensão, o pensamento de Heidegger aponta a “logia” como determinante para que o anthropos tenha se tornado a referência central da filosofia. Abandonando-se a “logia” do logos enquanto lógica, e este parece ser o caminho de Heidegger desde o início, remanesce a centralidade do Dasein como abertura ao ser e como pólo da diferença ontológica; vigora o homem no lugar do sujeito do conhecimento; permanece o logos enquanto linguagem. 2013-11-05T18:25:14Z 2013-11-05T18:25:14Z 2007 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis Silveira, F. C.; Almeida, C. L. S. (2007) http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6487 por info:eu-repo/semantics/openAccess www.teses.ufc.br reponame:Repositório Institucional da UFC instname:Universidade Federal do Ceará instacron:UFC