Efeito gastroprotetor de uma fração proteica isolada do látex de Plumeria rubra L. (APOCYNACEAE) em lesão gástrica induzida por etanol: envolvimento de receptores TRPV1, da via NO/GMPc/KATP e da glutationa
PINHEIRO, Rachel Sindeaux Paiva. Efeito gastroprotetor de uma fração proteica isolada do látex de Plumeria rubra (Apocynaceae) em lesão gástrica induzida por etanol : envolvimento de receptores TRPV1, da via NO/GMPc/Katp e da glutationa. 2012. 107 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universi...
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Proteínas Apocynaceae Úlcera Gástrica Pinheiro, Rachel Sindeaux Paiva Efeito gastroprotetor de uma fração proteica isolada do látex de Plumeria rubra L. (APOCYNACEAE) em lesão gástrica induzida por etanol: envolvimento de receptores TRPV1, da via NO/GMPc/KATP e da glutationa |
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PINHEIRO, Rachel Sindeaux Paiva. Efeito gastroprotetor de uma fração proteica isolada do látex de Plumeria rubra (Apocynaceae) em lesão gástrica induzida por etanol : envolvimento de receptores TRPV1, da via NO/GMPc/Katp e da glutationa. 2012. 107 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. === Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-07-25T15:39:27Z
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Previous issue date: 2012 === The Plumeria rubra is a laticifer plant of family Apocynaceae, popularly known as “Jasmim”. It is widely distributed in tropical and subtropical regions, including Brazil. This plant is commonly used for the treatment of syphilis, fever, and as a purgative. Some studies show that the latex of P. rubra has antioxidant and vasodilator activity. The aim of this study was to evaluate the gastroprotective effect of laticifers proteins of Plumeria rubra (PrLP) in ethanol-induced gastric damage, to investigate the possible involvement of TRPV1 receptors, NOcGMPKATP pathway and glutathione, and possible toxic effects. Animal handling and experimental protocols were registered on the Institutional Ethics Committee under number 057/2010. Swiss mice (n=8), fasting for 16 hours, were treated intravenously (i.v.) with PrLP doses of 0.05, 0.5, 5 and 50 mg/kg. After 30 min the animals received 0.2 ml of absolute ethanol per oral (p.o.). After 60 min of ethanol administration, the animals were sacrificed, their stomachs removed and analyzed to determine lesion index. To investigate the involvement of mediators in PrLP effect, animals received indomethacin (10 mg/kg, p.o.), L-NAME (20 mg/kg, i.p.), ODQ (10 mg/kg, i.p.), glibenclamide (5 mg/kg, i.p.) and capsazepine (5 mg/kg, i.p.) prior to treatment with PrLP (0.5 mg/kg i.v.). Misoprostol (50 µg/kg; p.o.), L-arginine (600 mg/kg; i.p.), diazoxide (3 mg/kg; i.p.) and capsaicin (0.3 mg/kg; p.o.) were used as standard-drug. To evaluate the effect of PrLP on the levels of NO3-/NO2, the dosage was performed in the homogenate of the stomach, but to investigate a possible antioxidant effect, it was carried out the measurement of the GSH levels in normal and injured stomachs. For sub-chronic toxicity animals were treated for 7 days with 50 mg/kg i.v., followed by evaluation of various parameters, such as: body weight, complete blood count, biochemical (urea, ALT, AST) and wet weight of vital organs (heart, spleen, liver and kidney). PrLP at doses of 0.5, 5 and 50 mg/kg was able to inhibit the gastric lesions by 81.9, 72.8 and 68%, respectively, retrieving the GSH levels in the mucosa by 105% compared with the ethanol group and PrLP did not alter the GSH levels in animals that were not ethanol-lesioned stomachs. Additionally, PrLP also increased in 26% NO3-/NO2- levels that were reduced by ethanol administration. Indometacin, L-NAME, ODQ, glibenclamide and capsazepine were able to reverse the PrLP protective effect, demonstrating the involvement of prostaglandins, NO, GMPc, potassium channels ATP-dependent and TRPV1 receptors in its mechanism of action. Furthermore, the treatment for 7 days with PrLP did not change any parameter evaluated showing safety in their use. These results indicate that PrLP have gastroprotective pharmacology activity on the gastric mucosa which seems to be mediated in part by modulation of prostaglandin, NO/cGMP/KATP pathway and TRPV1 receptors, which play a fundamental role in maintaining blood flow and gastric mucosa defense. PrLP acts avoiding depletion of GSH levels ethanol-induced. Since this is important for the maintenance of mucosal antioxidant defenses. Moreover, PrLP did not shown acute toxicity in animals. === A Plumeria rubra L. é uma planta laticífera pertencente à família Apocynaceae, popularmente conhecida como Jasmim. Esta amplamente distribuída em regiões tropicais e subtropicais, incluindo o Brasil. Essa planta é utilizada popularmente para o tratamento de sífilis, febre e como purgativo. Alguns estudos mostram que o látex de P. rubra possui atividade antioxidante e vasodilatadora. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito gastroprotetor das proteínas laticíferas da Plumeria rubra (PrLP) em modelo de úlcera gástrica induzida por etanol, investigar o possível envolvimento dos receptores TRPV1, da via NOGMPcKATP e da glutationa, e possíveis efeitos tóxicos. A manipulação dos animais e os protocolos experimentais foram registrados no Comitê de Ética Institucional sob o número 057/2010. Camundongos Swiss (n = 8), em jejum de 16h, foram tratados por via intravenosa com PrLP nas doses de 0,05; 0,5; 5 e 50 mg/kg. Após 30 min da administração de PrLP os animais receberam 0,2 ml de etanol absoluto v.o. Decorridos 60 min dessa administração, os animais foram sacrificados, os estômagos removidos e analisados para determinação do índice de lesão. Para investigar o envolvimento de mediadores no efeito de PrLP, os animais receberam indometacina (10 mg/kg; v.o.), L-NAME (20 mg/kg; i.p.), ODQ (10 mg/kg; i.p.), glibenclamida (5 mg/kg; i.p.) e capsazepina (5 mg/kg; i.p) antes do tratamento com PrLP (0,5 mg/kg; i.v.). Misoprostol (50 µg/kg v.o), L-arginina (600 mg/kg; i.p.), diazóxido (3mg/kg; i.p.) e capsaicina (0,3 mg/kg; v.o.) foram utilizados como droga-padrão. Para avaliar o efeito de PrLP sobre os níveis de NO3-/NO2, foi realizada sua dosagem no homogenato do estômago, mas para investigar um possível efeito antioxidante, foi realizada a dosagem dos níveis de GSH em estômagos normais e lesionados. Para a toxicidade sub-crônica os animais foram tratados por 7 dias com a dose de 50 mg/kg; i.v., seguido da avaliação de vários parâmetros, tais como: peso corporal, hemograma completo, bioquímicos (uréia, ALT e AST) e peso úmido de órgãos vitais (coração, baço, fígado e rim). PrLP nas doses de 0,5; 5 e 50 mg/kg foi capaz de inibir lesão gástrica em 81,9; 72,8 e 68%, respectivamente, recuperou os níveis de GSH na mucosa em 105% quando comparados com o grupo etanol e não alterou os níveis de GSH em animais que não tiveram seus estômagos lesionados pelo etanol. Adicionalmente, PrLP também aumentou em 26% os níveis de NO3-/NO2- que foram reduzidos pela administração de etanol. Indometacina, L-NAME, ODQ, Glibenclamida e capsazepina foram capazes de reverter o efeito de PrLP, demonstrando o envolvimento das Prostaglandinas, NO, GMPc, canais de KATP e dos receptores TRPV1 em seu mecanismo de ação. Além disso, o tratamento por 7 dias com PrLP não alterou nenhum parâmetro avaliado, mostrando segurança no seu uso. Estes resultados indicam que PrLP possui atividade farmacológica gastroprotetora sobre a mucosa do estômago ao qual parece ser mediada em parte pela modulação de prostaglandina, pela via NO/GMPc/KATP e pelos receptores TRPV1, ao qual possuem papel fundamental na manutenção do fluxo sanguíneo e na defesa da mucosa gástrica. PrLP atua evitando a depleção dos níveis de GSH induzidas pelo etanol. Sendo isto importante para a manutenção das defesas antioxidantes da mucosa. Além do mais, PrLP não apresenta toxicidade aguda nos animais. |
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The aim of this study was to evaluate the gastroprotective effect of laticifers proteins of Plumeria rubra (PrLP) in ethanol-induced gastric damage, to investigate the possible involvement of TRPV1 receptors, NOcGMPKATP pathway and glutathione, and possible toxic effects. Animal handling and experimental protocols were registered on the Institutional Ethics Committee under number 057/2010. Swiss mice (n=8), fasting for 16 hours, were treated intravenously (i.v.) with PrLP doses of 0.05, 0.5, 5 and 50 mg/kg. After 30 min the animals received 0.2 ml of absolute ethanol per oral (p.o.). After 60 min of ethanol administration, the animals were sacrificed, their stomachs removed and analyzed to determine lesion index. To investigate the involvement of mediators in PrLP effect, animals received indomethacin (10 mg/kg, p.o.), L-NAME (20 mg/kg, i.p.), ODQ (10 mg/kg, i.p.), glibenclamide (5 mg/kg, i.p.) and capsazepine (5 mg/kg, i.p.) prior to treatment with PrLP (0.5 mg/kg i.v.). Misoprostol (50 µg/kg; p.o.), L-arginine (600 mg/kg; i.p.), diazoxide (3 mg/kg; i.p.) and capsaicin (0.3 mg/kg; p.o.) were used as standard-drug. To evaluate the effect of PrLP on the levels of NO3-/NO2, the dosage was performed in the homogenate of the stomach, but to investigate a possible antioxidant effect, it was carried out the measurement of the GSH levels in normal and injured stomachs. For sub-chronic toxicity animals were treated for 7 days with 50 mg/kg i.v., followed by evaluation of various parameters, such as: body weight, complete blood count, biochemical (urea, ALT, AST) and wet weight of vital organs (heart, spleen, liver and kidney). PrLP at doses of 0.5, 5 and 50 mg/kg was able to inhibit the gastric lesions by 81.9, 72.8 and 68%, respectively, retrieving the GSH levels in the mucosa by 105% compared with the ethanol group and PrLP did not alter the GSH levels in animals that were not ethanol-lesioned stomachs. 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A Plumeria rubra L. é uma planta laticífera pertencente à família Apocynaceae, popularmente conhecida como Jasmim. Esta amplamente distribuída em regiões tropicais e subtropicais, incluindo o Brasil. Essa planta é utilizada popularmente para o tratamento de sífilis, febre e como purgativo. Alguns estudos mostram que o látex de P. rubra possui atividade antioxidante e vasodilatadora. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito gastroprotetor das proteínas laticíferas da Plumeria rubra (PrLP) em modelo de úlcera gástrica induzida por etanol, investigar o possível envolvimento dos receptores TRPV1, da via NOGMPcKATP e da glutationa, e possíveis efeitos tóxicos. A manipulação dos animais e os protocolos experimentais foram registrados no Comitê de Ética Institucional sob o número 057/2010. Camundongos Swiss (n = 8), em jejum de 16h, foram tratados por via intravenosa com PrLP nas doses de 0,05; 0,5; 5 e 50 mg/kg. Após 30 min da administração de PrLP os animais receberam 0,2 ml de etanol absoluto v.o. Decorridos 60 min dessa administração, os animais foram sacrificados, os estômagos removidos e analisados para determinação do índice de lesão. Para investigar o envolvimento de mediadores no efeito de PrLP, os animais receberam indometacina (10 mg/kg; v.o.), L-NAME (20 mg/kg; i.p.), ODQ (10 mg/kg; i.p.), glibenclamida (5 mg/kg; i.p.) e capsazepina (5 mg/kg; i.p) antes do tratamento com PrLP (0,5 mg/kg; i.v.). Misoprostol (50 µg/kg v.o), L-arginina (600 mg/kg; i.p.), diazóxido (3mg/kg; i.p.) e capsaicina (0,3 mg/kg; v.o.) foram utilizados como droga-padrão. Para avaliar o efeito de PrLP sobre os níveis de NO3-/NO2, foi realizada sua dosagem no homogenato do estômago, mas para investigar um possível efeito antioxidante, foi realizada a dosagem dos níveis de GSH em estômagos normais e lesionados. Para a toxicidade sub-crônica os animais foram tratados por 7 dias com a dose de 50 mg/kg; i.v., seguido da avaliação de vários parâmetros, tais como: peso corporal, hemograma completo, bioquímicos (uréia, ALT e AST) e peso úmido de órgãos vitais (coração, baço, fígado e rim). PrLP nas doses de 0,5; 5 e 50 mg/kg foi capaz de inibir lesão gástrica em 81,9; 72,8 e 68%, respectivamente, recuperou os níveis de GSH na mucosa em 105% quando comparados com o grupo etanol e não alterou os níveis de GSH em animais que não tiveram seus estômagos lesionados pelo etanol. Adicionalmente, PrLP também aumentou em 26% os níveis de NO3-/NO2- que foram reduzidos pela administração de etanol. Indometacina, L-NAME, ODQ, Glibenclamida e capsazepina foram capazes de reverter o efeito de PrLP, demonstrando o envolvimento das Prostaglandinas, NO, GMPc, canais de KATP e dos receptores TRPV1 em seu mecanismo de ação. Além disso, o tratamento por 7 dias com PrLP não alterou nenhum parâmetro avaliado, mostrando segurança no seu uso. Estes resultados indicam que PrLP possui atividade farmacológica gastroprotetora sobre a mucosa do estômago ao qual parece ser mediada em parte pela modulação de prostaglandina, pela via NO/GMPc/KATP e pelos receptores TRPV1, ao qual possuem papel fundamental na manutenção do fluxo sanguíneo e na defesa da mucosa gástrica. PrLP atua evitando a depleção dos níveis de GSH induzidas pelo etanol. Sendo isto importante para a manutenção das defesas antioxidantes da mucosa. Além do mais, PrLP não apresenta toxicidade aguda nos animais. 2013-08-06T11:51:40Z 2013-08-06T11:51:40Z 2012 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis PINHEIRO, R. S. P. (2012) http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/5527 por info:eu-repo/semantics/openAccess reponame:Repositório Institucional da UFC instname:Universidade Federal do Ceará instacron:UFC |