Summary: | SILVA, Marilde Alves. O riso ausente: desenho de infâncias em seis contos de Moreira Campos: Infância, A catita, Os meninos, Olhos espantados, Estrela vésper, A matutina e Cassiano. 2008. 111f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2008. === Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-07-05T12:11:13Z
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Previous issue date: 2008 === This work aims to analyze how the construction of discourse about infancy occurs in Moreira Campos’ prose, starting from the stories: Infância and A Catita from the book As Vozes do morto (1963); Os meninos and Olhos Espantados from the book O Puxador de terço (1969); Cassiano and Estrela Vésper, A matutina from the book A Grande Mosca no copo de leite (1985), which composed the Corpus of the research. Our hypothesis is that the voice which builds an infancy representaton belongs to the narrator, who assumes the discourses in face of the process of discussive emptying the infant character has to go through. As an organizer and a conductor of the discourses, he translates the view of the adult about the child, considering that the term infancy and cognates in their latin origin mean absence of speech, thus, infancy is always another in relation to that one that names and studies it (LAJOLO, 2006, p.229). === Este trabalho tem por objetivo analisar de que forma ocorre a construção de um discurso sobre infância na prosa de Moreira Campos, partindo dos contos: Infância e A Catita do livro As Vozes do morto (1963); Os meninos e Olhos Espantados do livro O Puxador de terço (1969); Cassiano e Estrela Vésper, A matutina do livro A Grande Mosca no copo de leite (1985), que compuserem o Corpus da pesquisa. Nossa hipótese é a de que a voz que constrói uma representação de infância pertença ao narrador, que assume os discursos diante do processo de esvaziamento discursivo pelo qual a personagem infantil passa. Ele traduz, como organizador e condutor dos discursos, uma visão do adulto sobre a criança, tendo em conta que em sua origem latina o termo infância e cognatos cobrem a idéia de ausência de fala, desse modo a infância é sempre um outro em relação àquele que a nomeia e a estuda (LAJOLO, 2006, p.229).
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