Em pleno coração da Aldeota: usos e conflito em torno da Praça Portugal

CUNHA, Tiago Araújo. Em pleno coração da Aldeota: usos e conflito em torno da Praça Portugal. 2016. 131f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza,(CE), 2016. === Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-10-27T17:2...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Cunha, Tiago Araújo
Other Authors: Barreira, Irlys Alencar Firmo
Language:Portuguese
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/26904
Description
Summary:CUNHA, Tiago Araújo. Em pleno coração da Aldeota: usos e conflito em torno da Praça Portugal. 2016. 131f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza,(CE), 2016. === Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-10-27T17:29:23Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_tacunha.pdf: 15495341 bytes, checksum: de28c3b1270bdc301c68ffe801e02396 (MD5) === Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-10-27T19:07:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_tacunha.pdf: 15495341 bytes, checksum: de28c3b1270bdc301c68ffe801e02396 (MD5) === Made available in DSpace on 2017-10-27T19:07:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_tacunha.pdf: 15495341 bytes, checksum: de28c3b1270bdc301c68ffe801e02396 (MD5) Previous issue date: 2016 === A presente dissertação tem como objetivo a investigação do conflito entre membros do grupo Direitos Urbanos Fortaleza com a Prefeitura Municipal, quando o Prefeito, em 7 de março de 2014, anunciou uma intervenção na Praça Portugal do bairro Aldeota, que previa a demolição da área central do logradouro, que funciona como rotatória na interseção de duas avenidas. Como solução do problema de trânsito da região, a rotatória seria substituída por um cruzamento. A obra passaria do anúncio para a execução imediata, porém o conflito durou por mais de dois anos, entre a data do anúncio ao início da obra no dia 18 de abril de 2016. Durante esse período, foi realizado um levantamento sistemático de notícias veiculadas nos principais jornais da cidade, bem como o acompanhamento dos fóruns de discussões do grupo que se opunha à obra em sua página no Facebook. Também houve participação em suas reuniões presenciais e o acompanhamento das ações de protesto na Praça Portugal, mobilizadas pelos opositores da obra. Durante a pesquisa, foi possível perceber como se dão as políticas de planejamento urbano e as tentativas de participação da sociedade civil nas decisões da cidade. O executivo municipal se mostrou durante todo o processo fechado ao diálogo, desqualificando a Praça Portugal como espaço de lazer e sociabilidade, usando essas justificativas para a ação demolitória.