Geoquímica de sedimentos e bioquímica de macrófitas em manguezais do litoral oeste do Ceará

CHAVES, Queilane Lemos de Sousa Gomes. Geoquímica de sedimentos e bioquímica de macrófitas em manguezais do litoral oeste do Ceará. 2017. 179 f. Tese (Doutorado em Geologia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. === Submitted by JOÃO CAVALCANTI JUNIOR (jbeniciojunior@yahoo.com.br) on 2017-...

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Bibliographic Details
Main Author: Chaves, Queilane Lemos de Sousa Gomes
Other Authors: Sousa, Daniele de Oliveira Bezerra de
Language:Portuguese
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/26572
Description
Summary:CHAVES, Queilane Lemos de Sousa Gomes. Geoquímica de sedimentos e bioquímica de macrófitas em manguezais do litoral oeste do Ceará. 2017. 179 f. Tese (Doutorado em Geologia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. === Submitted by JOÃO CAVALCANTI JUNIOR (jbeniciojunior@yahoo.com.br) on 2017-09-29T11:54:51Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_qlsgchaves.pdf: 4198955 bytes, checksum: 971e737ac63c65100a1b17fc95e8b05b (MD5) === Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-10-10T23:10:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_qlsgchaves.pdf: 4198955 bytes, checksum: 971e737ac63c65100a1b17fc95e8b05b (MD5) === Approved for entry into archive by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-10-10T23:10:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_qlsgchaves.pdf: 4198955 bytes, checksum: 971e737ac63c65100a1b17fc95e8b05b (MD5) === Made available in DSpace on 2017-10-10T23:10:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_qlsgchaves.pdf: 4198955 bytes, checksum: 971e737ac63c65100a1b17fc95e8b05b (MD5) Previous issue date: 2017-09-20 === The red mangrove (Rhizophora mangle L.) of the studied areas represents an important biome of the Brazilian northeast coast about which little is known about the geochemical and biochemical characteristics.In this context, the research evaluated the environmental quality of the estuary of the river Ceará (area 1) and the Coreaú river (area 2), with the mangrove of the estuary of the Coreaú river, supposedly without pollutants, as a control area.Twelve random samples of rhizosphere sediments and leaves of the plants present in each area were collected and in the field physical and chemical measurements. The content of minerals was quantified using X-ray diffraction (XRD), X-ray Fluorescence (FRX) and Scanning Electron Microscopy coupled to a Dispersive Energy Spectrometer (SEM-EDS), as well as the analysis of the elements in the tissue were performed using the FRX.For biochemical characterization several methodologies were used, such as quantification of total nitrogen, analysis of enzymatic activities related to stress were extracted protein extracts of the leaves, and the extract was used in the determination for total soluble protein dosageCatalase activity (CAT), activity of Guaicol Peroxidase (GPOX), Activity of Ascorbate Peroxidase (APX), activity of Phenylalanine Ammonia Liase (PAL), Β-1,3-glucanase activity (GLU), Chitinase activity, Superoxide Dismutase activity (SOD).The contents of chlorophyll, carotenoids and phenolic compounds were also determined, aiming to correlate the substantial sediment chemistry with biochemical responses in the leaf tissues of the studied areas.In general, the data obtained show that the mangroves studied are alkaline areas, polyalins with similarities in their mineralogy differing with the presence of Cd in area 1 and absence in area 2, It was observed that biochemical responses presented greater stresses in area 1 and were significant in area 2, although fluorescence responses in sediments and leaves showed an area free of toxic elements.In addition, sampled points revealed the presence of trace elements in leaf tissue and absence in sediments, leading to a consideration for the absorption of these elements not only via soil, The presence of anthropogenic trace metals in plants may be an indicator of inorganic pollution of the environment. === O mangue-vermelho (Rhizophoramangle L.) das áreas estudadas representa importante bioma da costa nordeste brasileira sobre os quais pouco se conhece quanto as características geoquímicas e bioquímicas. Nesse contexto a pesquisa avalioua qualidade ambiental do estuário do rio Ceará (área 1) e do rio Coreaú (área 2), tendo o manguezal do estuário do rio Coreaú, supostamente sem efeito de poluentes, tomado como área controle. Foram coletadas 12 amostras aleatórias de sedimentos da rizosfera e folhas das plantas presentes em cada área e em campo foram realizadas medidas físico-químicas. O conteúdo de minerais foi quantificado utilizando os métodos de Difratometria de raios-X (DRX), Fluorescência de raios-X (FRX) e Microscopia Eletrônica de Varredura acoplado a Espectrômetro de Energia Dispersiva (MEV-EDS) já as análises dos elementos no tecido foliar foram realizadas usando à FRX. Para caracterização bioquímica diversas metodologias foram utilizadas, tais como a quantificação do nitrogênio total, análise de atividades enzimáticas relacionadas ao estresse, extrações proteicas das folhas, e o extrato foi utilizado na determinação para dosagem de proteínas totais solúveis, atividade da Catalase (CAT), atividade da Peroxidase do Guaicol (GPOX), atividade do AscorbatoPeroxidase (APX) atividade da Fenilalanina Amônia Liase (PAL), atividade da β-1,3-glucanase (GLU), atividade da Quitinase, atividade da Superóxido Dismutase (SOD). Também foram determinados os conteúdos de clorofila, carotenoides e compostos fenólicos, tendo como objetivo principal correlacionar a composição química dos sedimentos com respostas bioquímicas nos tecidos foliares das áreas estudadas. De uma forma geral os dados obtidos mostraram que os manguezais estudados são áreas alcalinas, polialinas com similaridades em sua mineralogia diferindo com a presença de Cd na área 1e ausência na área 2, observou-se que as respostas bioquímicas apresentaram maiores estresses na área 1 e expressivos na área 2, apesar das respostas por fluorescência nos sedimentos e folhas mostrarem uma área isenta de elementos tóxicos. Além disso, pontos amostrados revelaram a presença de elementos traço em tecido foliares e ausência em sedimentos, levando a uma consideração pela absorção desses elementos não serem somente via solo, a presença desses metais traços antropogênicos em plantas poderá ser um possível indicador de poluição inorgânica do ambiente.