Summary: | MAGALHÃES, Francisco Lisbôa. A unidade entre sujeito e objeto na Pequena lógica de Hegel. 2007. 113f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2007. === Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-09-27T16:21:53Z
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Previous issue date: 2007 === The objective of this work is to present the unit between subject and object, while totality, in the Small Logic of Hegel. For in such a way, the Introduction of the Phenomenology of Mind was overcome as first reflection, for being the workmanship where Hegel initiates the study on the subject evidenced here. In this workmanship, Hegel weaves critical to the philosophical tradition that deals with the separate subject and object, both without no relation. Therefore, he presents the common conscience at its moments of apprehension of the reality, denying and surpassing each one of them to disclose the truth of knowing. Knowing of the object that is, is to know of the same conscience, now it is the demonstration of the unit between subject and object. Equally it served of reference the moments that Hegel displays in the Doctrine of the Being, the Essence and the Concept, in the Encyclopedia of Philosophical Sciences. Hegel shows, in each section of this workmanship, that the being traces a passage that has beginning with the immediate, where the being, with the nothing, keeps identity in the difference, passing to the moments of being-there and be-for-itself. In the essence, this relation appears while identity of I join it with many, while effectiveness. In the concept, the manifest being if while same concept, as objective totality, and each moment of the being appears in its self-differenciation of the universal one. The conducting wire of all the itinerary of the being if gives in the contradiction, over-admintting itself each moment for another one, in way dialectic. In this over-admintation, the totality if presents while manifestation of its parts, and these, being the reality of all the totality. One is about an alive totality, where the existence and its functioning cannot be produced by any thing that not he himself. E this if gives in the unit between subject and object, where the object is not justified by itself, but for the citizen that apprehends it. E apprehending of this is always to apprehend of something. Thus, if it gives the dialectic, while totality of the unit, or totalized unit. === O objetivo deste trabalho é apresentar a unidade entre sujeito e objeto, enquanto totalidade, na “Pequena Lógica” de Hegel. Para tanto, tomou-se como primeira reflexão a Introdução da Fenomenologia do Espírito, por ser a obra onde Hegel inicia o estudo sobre o tema aqui evidenciado. Nesta obra, Hegel tece uma crítica à tradição filosófica que trata o sujeito separado do objeto, ambos sem nenhuma relação. Por isso, apresenta a consciência comum em seus momentos de apreensão da realidade, negando e superando cada um deles para revelar a verdade do saber. O saber do objeto que é, é o saber da consciência mesma, e agora é a demonstração da unidade entre sujeito e objeto. Também serviram de referência os momentos que Hegel expõe na Doutrina do Ser, da Essência e do Conceito, na Enciclopédia das Ciências Filosóficas, em seu volume I. Hegel mostra, em cada seção desta obra, que o ser traça um percurso que tem início com a imediatez, em que ele, com o nada, mantém identidade na diferença, passando para os momentos do ser-aí e do ser-para-si. Na essência, essa relação aparece enquanto identidade do uno com o múltiplo, enquanto efetividade. No conceito, o ser se manifesta enquanto conceito mesmo, como totalidade objetiva, e cada momento do ser aparece em sua autodiferenciação do universal. O fio condutor de todo o itinerário do ser se dá na contradição, suprassumindo-se cada momento por outro, de maneira dialética. Nessa suprassunção, a totalidade se apresenta enquanto manifestação de suas partes, e estas sendo a realidade de toda a totalidade. Trata-se de uma totalidade viva, onde a existência e o seu funcionamento não podem ser produzidos por qualquer coisa que não pelo seu funcionamento mesmo. E isso se dá na unidade entre sujeito e objeto, em que o objeto não se explica por si mesmo, mas pelo sujeito que o apreende. E o apreender deste é sempre o apreender de algo. Assim, se dá a dialética enquanto totalidade da unidade ou unidade totalizada.
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