Summary: | JAVORSKI, M. Efeitos de uma tecnologia educativa na autoeficácia para amamentar e no aleitamento materno exclusivo aos dois meses de vida da criança. 2014. 125 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. === Submitted by Programa de Pós-graduação em Enfermagem PPGENF (pgenfermagem.ri@gmail.com) on 2017-08-11T13:05:52Z
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Previous issue date: 2014-04-23 === The exclusive breastfeeding until the child is six months old it’s contribute to the child and mother health promotion. However, many mothers interrupt the exclusive breastfeeding because of the lack of confidence to breastfeed. The maternal self-efficacy to breastfeed it’s a strong risk predictor for weaning. Therefore, the health education based on the self –efficacy concept may favor the exclusive breastfeeding. Thus, this research had as objective to evaluate the impact of a show album “I can breastfeed my sun” in the maternal self-efficacy to breastfeeding, in the prenatal and postnatal period, and its repercussion in the exclusive breast feeding in the first second two months of child life. It’s about an randomized controlled clinical trial performed with 112 pregnant women in the third semester of gestation, distributed randomly between intervention group (IG) and control group (CG). The intervention was characterized based on health education using a show album in the IG and the effects compared with the CG pregnant women. The data collection was performed through interviews in the prenatal period and by phone calls in the second, fourth and sixth week postpartum. We used the Breastfeeding Self-Efficacy Scale: Psychometric Assessment of the Short Form (BSES-SF) to measure the self-efficacy scores. Beyond the BSES-SF were used three forms to investigate the socioeconomic profile, obstetric history and current pregnancy; variables associated with parturition, birth and child feeding; and the child dietary pattern in the first two months of life. In the analyses we used descriptive statistics; bivariate by comparison ratio test and averages; and the evaluation of relative risk. It was observed the homogeneity between the groups in basis such as socioeconomic variables and breastfeeding experience. There was no difference between the BSES-SF scores, before the intervention, among the groups (p-0,408). It was found important statistic difference in the average score of self-efficacy among IG women when compared with CG (p<o,oo1), in the second, fourth and eighth week postpartum. The probability of IG women to reach high self-efficacy scores in the eighth week postpartum was bigger than in the CG (RR 1,4; IC 1.13-1,68). It has also been found an important statistic difference (p<0,001) in the exclusive breastfeeding rate between the groups at the eighth week postpartum, the probability to exclusive breastfeeding in the IG was twice as bigger than in the CG (RR 2,2 IC 1,51-3,21). The exclusive breastfeeding in IG primiparous was also bigger than in the CG (RR 2,7 IC 1,37-5,23). The study results indicate that a show album educative intervention, elaborated from the breastfeeding self-efficacy concept, applied to pregnant women positively reverberated in the self-efficacy to breastfeeding and in the maintenance of exclusive breastfeeding in IG women. Furthermore, it was observed the positive association between the self-efficacy scores and the higher rates of exclusive breastfeeding in the first two months of a child life. === O aleitamento materno exclusivo (AME) até seis meses contribui para a Promoção da Saúde da mulher e da criança. Contudo, muitas mães interrompem o AME por falta de confiança. A autoeficácia materna para amamentar é um forte preditor de risco para o desmame precoce. Portanto, a educação em saúde pautada no conceito de autoeficácia pode favorecer o AME. Neste sentido, a pesquisa objetivou avaliar os efeitos da utilização, do álbum seriado "Eu posso amamentar meu filho", na autoeficácia materna para amamentar, no pré-natal e puerpério e a sua repercussão no AME.nos primeiros dois meses de vida da criança. Trata-se de um ensaio clínico controlado randomizado realizado com 112 gestantes no terceiro trimestre de gestação, distribuídas de forma aleatória no grupo intervenção (GI) e controle (GC). A intervenção caracterizou-se pela educação em saúde utilizando um álbum seriado no GI e os efeitos comparados nas gestantes do GC. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas presenciais no pré-natal e por contato telefônico na 2ª, 4ª e 8ª semana pós-parto. Foi utilizada Breastfeeding Self-Efficacy Scale: Psychometric Assessment of the Short Form (BSES-SF) para mensurar os escores de autoeficácia. Além da BSES-SF foram usados três formulários para investigar perfil socioeconômico, antecedentes obstétricos e gestação atual; variáveis associadas ao parto, nascimento e alimentação do recém nascido; e o padrão alimentar das crianças nos primeiros dois meses de vida. Na análise foi utilizada estatística descritiva; bivariada por meio de testes de comparação de proporções e médias; e avaliação do risco relativo. Foi observada homogeneidade entre os grupos na linha de base para variáveis socioeconômicas e experiência com amamentação. Não houve diferença na média dos escores da BSES-SF, antes da intervenção, entre os grupos (p=0,408). Constatou-se diferença estatística significante nas médias dos escores de autoeficácia entre as mulheres do GI quando comparadas as do GC (p<0,001), na 2ª, 4ª e 8ª pós-parto. A probabilidade das mulheres do GI atingirem escores de eficácia alta na oitava semana pós-parto foi maior que as do GC (RR 1,4; IC 1,13-1,68). Verificou-se também diferença estatística significante (p<0,001) nas taxas de AME entre os grupos na oitava semana pós-parto, a probabilidade de amamentar exclusivamente no GI foi 2 vezes maior que no GC (RR 2,2 IC 1,51-3,21). O AME entre primíparas no GI também foi maior que no GC (RR 2,7 IC 1,37-5,23). Os resultados do estudo indicam que a intervenção educativa com um álbum seriado, elaborado a partir do conceito da autoeficácia para amamentar, aplicada às gestantes repercutiu positivamente na autoeficácia para amamentar e na manutenção do AME nas mulheres do GI. Ademais observou-se associação positiva entre os escores de autoeficácia e as taxas mais elevadas de AME nos primeiros dois meses de vida da criança.
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