| Summary: | SILVA, Maria Goretti Herculano. Ao tecer somos tecidos: (re) significando a docência na constituição do habitus em estudantes de música – licenciatura . 2016. 167f. – Tese (Doutorado) Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2016. === Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-05-12T15:43:32Z
No. of bitstreams: 1
2016_tese_mghsilva.pdf: 1795334 bytes, checksum: 8de921b781b6e1e408597f265d15ff21 (MD5) === Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-05-12T17:47:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_tese_mghsilva.pdf: 1795334 bytes, checksum: 8de921b781b6e1e408597f265d15ff21 (MD5) === Made available in DSpace on 2017-05-12T17:47:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_tese_mghsilva.pdf: 1795334 bytes, checksum: 8de921b781b6e1e408597f265d15ff21 (MD5)
Previous issue date: 2016 === O objeto deste ensaio é a tessitura do habitus docente de estudantes do Curso de Música da UFCA, com origem em suas histórias de vida. Insere-se nas pesquisas que buscam pôr em evidência aspectos macro e microssociais da constituição do ser professor (de Música). Propôs-se, com efeito, designar uma concepção de como a docência é estabelecida em professores de Música. Parte do seguinte questionamento: como nos tornamos professores? Nessa direção, definiu-se, como objetivo geral desta pesquisa, Analisar as narrativas de estudantes do Curso de Música-Licenciatura da UFCA, buscando compreender como é constituída a docência (habitus docente) nesses sujeitos. Como objetivos específicos: delinear a trajetória e o encontro com o objeto de estudo; elucidar as relações entre a abordagem (auto) biográfica como modelo de formação e o Modelo teórico Praxiologia, de Pierre Bourdieu, ressaltando as contribuições desses dois modelos para desvelar o habitus docente; descrever e interpretar as experiências que marcaram as trajetórias dos estudantes, do ponto de vista da composição de sentidos e significados que convergem para a constituição de um habitus (docente); discutir a afluência da trajetória dos sujeitos para um mesmo espaço que compõe o campo pedagógico musical da UFCA e os projetos que passam a ser articulados. “Ao tecer, somos tecidos” configura, então, a ideia de um processo que ajusta os fios individuais da trama, ao fazer coletivo da urdidura. A trama referida é a trajetória dos indivíduos que perpassa a urdidura das estruturas sociais que são componentes do tear (o campo) da docência em Música. Nesse caso, a constituição do ser professor de Música é o tecido que será gerado nesse processo. De tal modo, o estudo mantém em seu escopo o seguinte enunciado: As experiências de socialização de um grupo de estudantes de Música- Licenciatura estabelecidas em suas trajetórias, ao serem associadas à sua inserção no campo da docência em Música, demonstram a constituição de um habitus docente. Afirma-se, portanto, que a docência em estudantes/professores de Música-Licenciatura da UFCA é tecida nas trajetórias formativas expressas, em suas narrativas (auto) biográficas, na modalidade de habitus. A discussão empreendida neste estudo está ancorada no aporte teórico da Praxiologia de Pierre Bourdieu (BOURDIEU, 1983, 1998, 2003, 2005, 2007) e na abordagem das histórias de vida e formação (JOSSO, DOMINICÉ, PINEAU, DELORY MOMBERGER, GORRIZ, CUNHA). As histórias de vida, na categoria Ateliê (auto) biográfico compuseram o aporte metodológico da pesquisa, utilizando-se das narrativas de cinco estudantes/professores de Música. O resultado de relacionar as experiências demonstrou aspectos que se aproximam em similaridades e que se distanciam em diferenças. São, no entanto, dois processos de formação que, neste estudo, dialogam. E o que resulta desse dialogo é obter-se a compreensão do que é esse habitus docente, esse conjunto de disposições que constituíram o ser professor e que se entende ocorrerem ao longo da vida e não apenas em uma destas etapas.
|
|---|
