Aprender como é o mundo: histórias de vida de jovens egressas do acolhimento institucional

SOUSA, Aline da Silva. Aprender como é o mundo: histórias de vida de jovens egressas do acolhimento institucional. 2016. 196f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2016. === Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail...

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Bibliographic Details
Main Author: Sousa, Aline da Silva
Other Authors: Olinda, Ercília Maria Braga de
Language:Portuguese
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/22390
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Jovens e Crianças Institucionalizadas – transição para a vida adulta – Maracanaú (CE)
Jovens e crianças institucionalizadas – Maracanaú (CE)
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Sousa, Aline da Silva
Aprender como é o mundo: histórias de vida de jovens egressas do acolhimento institucional
description SOUSA, Aline da Silva. Aprender como é o mundo: histórias de vida de jovens egressas do acolhimento institucional. 2016. 196f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2016. === Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-03-22T17:47:55Z No. of bitstreams: 1 2016_tese_assousa.pdf: 1904424 bytes, checksum: 6685586a5f291a28659839de78c33bea (MD5) === Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-03-23T12:25:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_tese_assousa.pdf: 1904424 bytes, checksum: 6685586a5f291a28659839de78c33bea (MD5) === Made available in DSpace on 2017-03-23T12:25:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_tese_assousa.pdf: 1904424 bytes, checksum: 6685586a5f291a28659839de78c33bea (MD5) Previous issue date: 2016 === O presente trabalho insere-se na confluência entre diferentes campos: Educação em Direitos Humanos, com destaque para os direitos de crianças e de adolescentes; Sociologia da Juventude; história de vida e formação, consubstanciada na abordagem (auto) biográfica e os estudos sobre resiliência e empoderamento. Trata da experiência de jovens que passaram longo período em situação de acolhimento institucional. Pela via da narrativa autobiográfica interpretei o que jovens, que passaram por esta experiência, nos ensinam sobre resiliência e empoderamento. Busquei compreender a trajetória formativa e vivencial de sete jovens que passaram de cinco a doze anos acolhidas na Casa Família Maria Mãe da Ternura, em Maracanaú – CE e os enfrentamentos para vencer, fortalecer-se e/ou transformar-se a partir das experiências adversas vividas. O objetivo geral da pesquisa foi compreender, através das histórias de vida das jovens egressas da Casa Família, o significado da institucionalização durante longos anos, identificando os fatores presentes nas respostas resilientes e atitudes de empoderamento que foram capazes de desenvolver e que as levaram a elaborar projetos vitais. Para alcançar os objetivos pretendidos na investigação, encontrei suporte inicial na pesquisa qualitativa, a partir de sua dimensão múltipla e espaço prático diversificado. Neste universo, que não desconsidera a subjetividade e a dimensão afetiva, optei pela pesquisa (auto)biográfica, abordagem que dá centralidade às histórias de vida e sua contribuição para a construção da figura de si dentro de um processo educativo norteado pelo paradigma do singular-plural. O uso desse referencial visa subsidiar a ampliação da compreensão dessa área de conhecimento, capaz de despertar o indivíduo para si e para o mundo, num processo de empoderamento, a partir da apropriação que ele faz de sua própria história ao narrar sua vida. Para me aproximar dos objetivos delineados, optei pela estratégia metodológica da Entrevista Narrativa. As narrativas decorrentes das entrevistas foram analisadas a partir da metáfora da “tempestade de luz”, configurada na Análise Textual Discursiva proposta por Roque Moraes. As histórias de vida indicaram: as condições materiais, estruturais e relacionais da instituição; aspectos emocionais, sociais, psicológicos, espirituais e educativos das jovens, bem como da transição para uma vida não institucionalizada. Mostraram, principalmente, as contradições entre processos de assujeitamento e de resistência, demonstrando que a resposta resiliente não é inata, nem linear, comportando conflitos, avanços e recuos.
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