Summary: | VIANA, T. R. F. Comportamento do sono de crianças prematuras egressas da unidade neonatal. 2016. 117 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. === Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-20T12:56:44Z
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Previous issue date: 2016-07-29 === Prematurity poses a series of risks to infant growth and development, among which, alterations in the constitution of sleep can cause disease or potentiate deficits resulting from preterm birth. The objective of this study was to evaluate the sleep behavior of children who were born prematurely from the Neonatal Unit of 12 to 18 months. A cross - sectional, exploratory and quantitative study carried out at the Specialized Outpatient Clinic of Pediatrics at the Hospital Complex of the Federal University of Ceará and at the Treatment and Early Stimulation Center from July / 2015 to February / 2016. Sample for convenience of 30 children from 12 to 18 months who were born premature and graduates of the neonatal unit and 30 main caregivers. Participants' characterization form, Infant Sleep Questionnaire (ISQ) and a diary of daily activities and sleep habits of the child were used in the collection. The data was organized in Microsoft Office Excel and analyzed by the Statistical Package for the Social Sciences, version 20.0. The mean, standard deviation and odds ratio and their 95% confidence intervals were calculated. For the association of the caregiver and neonatal variables with infant sleep, Chi-Square, likelihood ratio and Fisher's exact tests were used. For all tests, a significance level of 5% (p <0.05) was set. Study approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Ceará, according to CAAE 446786615.3.0000.5054. The variables of the caregiver that presented a significant association, according to the criteria of the total scores, of the ISQ caregiver and evaluator, were races other than parda (white, black, indigenous and yellow), marital status without companion, After 22h31min and to wake up between 5h00min and 6:59min hours and with total sleep duration per night from 4h00min to 5h59min. As for the child, gestational age at birth between 31 and 36 weeks, no use of antibiotic therapy during neonatal hospitalization, total duration of five to eight and a half hours of sleep per night, presence of naps throughout the day and sleep in the Parents were correlated with the altered behavior of infant sleep. Interventions for stimulating sleep, such as swinging the child in the hammock and feeding it just before bedtime, also had a significant association. The information collected by the characterization instrument were similar to those obtained in the sleep diary, however, the number of awakenings in the questionnaire was underestimated in relation to the diary. According to the records, most of the children slept in the hammock, accompanied by the caretaker, demonstrating on average an afternoon nap and a night awakening independent of unexpected external events. It was concluded that moderate and borderline premature infants from the neonatal unit are more at risk of altered sleep behavior than extreme premature infants. Similarly, behavioral variables and sleep habits of both caregivers and the child, such as sleeping and waking hours, total sleep duration and interventions to stimulate sleep, are more influential for the onset of changes in infant sleep than perinatal conditions. Therefore, it is suggested, on the part of the nurse, interventions of promotion of the health of the infant sleep directed to the family as a whole. === A prematuridade acarreta uma série de riscos para o crescimento e desenvolvimento infantil, dentre esses, alterações na constituição do sono podem viabilizar doenças ou potencializar déficits decorrentes do parto prematuro. Objetivou-se avaliar o comportamento do sono de crianças que nasceram prematuras egressas da Unidade Neonatal de 12 a 18 meses. Estudo transversal, exploratório e quantitativo, realizado no Ambulatório Especializado de Pediatria do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará e no Núcleo de Tratamento e Estimulação Precoce, de julho/2015 a fevereiro/2016. Amostra por conveniência de 30 crianças de 12 a 18 meses que nasceram prematuras e egressas da unidade neonatal e 30 cuidadores principais. Utilizaram-se na coleta formulário de caracterização dos participantes, Infant Sleep Questionnaire (ISQ) e um diário de atividades diárias e hábitos de sono da criança. Os dados foram organizados no Microsoft Office Excel e analisados pelo Statistical Package for the Social Sciences, versão 20.0. Calcularam-se as medidas média, desvio padrão e razão de chances e seu intervalo de confiança 95%. Para a associação das variáveis do cuidador e neonatais com o sono infantil, empregaram-se os testes de Qui-Quadrado, razão de verossimilhança e teste exato de Fisher. Para todos os testes foi fixado o nível de significância de 5% (p<0,05). Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Ceará, conforme CAAE 446786615.3.0000.5054. As variáveis do cuidador que apresentaram associação significativa, segundo critério dos escores totais, do cuidador e do avaliador do ISQ, foram outras raças que não a parda (branca, preta, indígena e amarela), estado civil sem companheiro, horário de dormir do cuidador após 22h31min e acordar entre 5h00min e 6h59min horas e com duração total de sono por noite de 4h00min à 5h59min. Quanto à criança, idade gestacional ao nascer entre 31 e 36 semanas, não fazer uso da antibioticoterapia durante a internação neonatal, duração total de cinco a oito horas e meia de sono por noite, presença de sestas ao longo do dia e dormir no quarto dos pais foram correlacionadas ao comportamento alterado do sono infantil. Intervenções para estímulo ao sono, como balançar a criança na rede e alimentá-la logo antes de dormir, também, obtiveram associação significativa. As informações coletadas pelo instrumento de caracterização foram semelhantes às obtidas no diário do sono, entretanto, o número de despertares no questionário foi subestimado em relação ao diário. Segundo os registros, a maioria das crianças dormia na rede, acompanhadas pelo cuidador, demonstrando em média uma sesta pela tarde e um despertar noturno independente de eventos externos inesperados. Conclui-se que crianças prematuras moderadas e limítrofes egressas da unidade neonatal possuem mais risco de apresentar comportamento alterado de sono que prematuras extremas. Do mesmo modo, variáveis comportamentais e hábitos do sono tanto dos cuidadores como da criança, como horários para dormir e acordar, duração total do sono e intervenções para estímulo do mesmo, são mais influentes para o surgimento alterações no sono infantil que condições perinatais. Portanto, sugerem-se, por parte do enfermeiro, intervenções de promoção da saúde do sono infantil direcionadas a família como um todo.
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