Estudo do mecanismo de ação da atividade antinociceptiva da Riparina II de Aniba riparia em camundongos

CARVALHO, A. M. R. Estudo do mecanismo de ação da atividade antinociceptiva da Riparina II de Aniba riparia em camundongos. 2016. 120 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. === Submitted by Erika Fernande...

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Bibliographic Details
Main Author: Carvalho, Alyne Mara Rodrigues de
Other Authors: Sousa , Francisca Cléa Florenço de
Language:Portuguese
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/21322
Description
Summary:CARVALHO, A. M. R. Estudo do mecanismo de ação da atividade antinociceptiva da Riparina II de Aniba riparia em camundongos. 2016. 120 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. === Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-12-20T13:37:11Z No. of bitstreams: 1 2016_tese_amrcarvalho.pdf: 3402390 bytes, checksum: 98526c246cdb7fb39239799fd341c2a1 (MD5) === Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-12-20T13:37:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_tese_amrcarvalho.pdf: 3402390 bytes, checksum: 98526c246cdb7fb39239799fd341c2a1 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-12-20T13:37:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_tese_amrcarvalho.pdf: 3402390 bytes, checksum: 98526c246cdb7fb39239799fd341c2a1 (MD5) Previous issue date: 2016-11-24 === The unripe fruit of the species of Aniba riparia (Nees) Mez, found some alkamides, one in particular, Riparin II (RipII) has an interesting therapeutic potential. Previous studies showed that it had anxiolytic and antidepressant effects as well as an antiinflammatory effect. This study was conducted after approval by the CEUA/UFC (n° 41/15). The aim of the study was to evaluate the role of RipII in nociception process, possible mediators involved and the possible pharmacological mechanisms involved. They used male Swiss mice and was initially performed the toxicity test according to OECD 425, the oral toxicity test for 28 days and the molecular modeling of the TRPV1, TRPA1 and bradikynin receptors. The models of nociception were performed: writhes induced by acetic acid, hyperalgesia mechanical induced nociceptive agents (carrageenan, PGE2 and epinephrine), nociception test induced by intraplantar injection of capsaicin, cinnamaldehyde, menthol, bradykinin, PMA and 8-Br-cAMP, and investigate the role of potassium channels and some neurotransmitter systems. Molecular modeling has shown that RipII has a Strong interaction with TRPV1, TRPA1 and bradykinin receptors. The RipII (25 and 50 mg/kg, p.o.) was able to significantly reduce nociception induced by acetic acid and hyperalgesia induced by carrageenan, PGE2 and epinephrine. In the test of writhing induced by acetic acid was carried out time curve at a dose of 50 mg/kg and we observed that the effects of RipII-50mg/kg appeared within 30 minutes and persisted for 240 minutes. In the investigation of the analgesic mechanism, RipII showed effect related to the K+ ATP channels, TRPV1, TRPM8, ASIC, bradykinin receptors, PKA and PKC. To study possible neurotransmission pathways was performed writhing model of acetic acid-induced and the animals were pretreated different substances. The analgesic effect of RipII (50 mg/kg, p.o.) was reversed when the animals were pretreated with naloxone, glibenclamide and yohimbine, while the animals showed no behavioral change when pretreated with NAN-190, ritanserin, ondansetron, atropine or haloperidol. These data demonstrate that RipII produces a significant antinociceptive effect via molecular mechanisms of K+ ATP channels, TRPV1, TRPA1, TRPM8, ASIC, PKC, PKA, bradykinin receptors, α2 adrenergic receptors and opioid receptors. === Do fruto verde da espécie Aniba riparia (Nees) Mez, são encontradas algumas alcamidas, uma em especial, a Riparina II (RipII) possuindo um interessante potencial terapêutico. Estudos anteriores mostraram que a mesma apresentou efeitos ansiolítico e antidepressivo além de um efeito antiinflamatório. Este trabalho foi desenvolvido após aprovação pela CEUA/UFC (nº 41/15). O objetivo do estudo foi avaliar o papel da RipII no processo de nocicepção, os possíveis mediadores envolvidos e mecanismos farmacológicos. Foram utilizados camundongos Swiss machos e inicialmente foi realizado o teste de toxicidade segundo a OECD 425, o teste de toxicidade oral por 28 dias e a modelagem molecular para os os receptores TRPV1, TRPA1 e bradicinina. Os modelos experimentais de nocicepção realizados foram: contorções induzidas pelo ácido acético, hipernocicepção mecânica induzida por agentes algésicos (carragenina, PGE2 e epinefrina), teste de nocicepção induzida pela injeção intraplantar de capsaicina, cinamaldeído, mentol, bradicinina, PMA e 8-Br-AMPc, além de investigar o envolvimento dos canais de potássio e alguns sistemas de neurotransmissores. A modelagem molecular mostrou que a RipII possui uma forte interação com os receptores TRPV1, TRPA1 e bradicinina. A RipII (25 e 50 mg/kg, v.o.) foi capaz de reduzir de forma significativa a nocicepção induzida por ácido acético e a hipernocicepção induzida por carragenina, PGE2 e epinefrina. No teste das contorções abdominais induzidas por ácido acético foi realizada curva de tempo com a RipII na dose de 50mg/kg, onde observou-se que os efeitos da RipII-50mg/kg apareceram após 30 minutos e persistiu por 240 minutos. Na investigação do mecanismo antinociceptivo, a RipII mostrou efeito relacionado com os canais K+ATP, TRPV1, TRPM8, ASIC, receptores de bradicinina, PKA e PKC. Para estudar as possíveis vias de neurotransmissão foi realizado o modelo de contorções induzidas por ácido acético e os animais foram pré-tratados com diferentes substâncias. O efeito antinociceptivo da RipII (50 mg/kg, v.o.) foi revertido quando os animais foram pré tratados com naloxona, glibenclamida e ioimbina, enquanto os animais não apresentaram qualquer alteração comportamental, quando pré-tratadas com NAN-190, ritanserina, ondansetrona, atropina ou haloperidol. Estes dados demonstram que RipII produz um importante efeito antinociceptivo através de mecanismos moleculares dos canais K+ATP, TRPV1, TRPA1, TRPM8, ASIC, PKC, PKA, receptores de bradicinina, receptores α2-adrenérgico e receptores opioides.