Summary: | ARAGÃO, Antonia Eliana de Araújo. Estratégias de empoderamento de pessoas com deficiência física para reivindicar espaços hospitalares acessíveis. 2010. 127 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2010. === Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-10T13:55:58Z
No. of bitstreams: 1
2010_tese_aeaaragão.pdf: 1468607 bytes, checksum: c6a4be51e0e11620ca98aea70b608e7c (MD5) === Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-14T12:04:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2010_tese_aeaaragão.pdf: 1468607 bytes, checksum: c6a4be51e0e11620ca98aea70b608e7c (MD5) === Made available in DSpace on 2012-02-14T12:04:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2010_tese_aeaaragão.pdf: 1468607 bytes, checksum: c6a4be51e0e11620ca98aea70b608e7c (MD5)
Previous issue date: 2010 === A deficiência física pode alterar a realidade social, a forma de vida, a aparência física, e em algum momento da vida dificultar a acessibilidade aos ambientes. É preciso, portanto, empoderar as pessoas para o alcance de espaços acessíveis. Com esta finalidade, trabalhou-se o objetivo: desenvolver estratégias de empoderamento de pessoas com deficiência física para reivindicar espaços acessíveis nos serviços hospitalares. Pesquisa qualitativa, ancorada pela Teoria do Empoderamento. O grupo focal foi a técnica utilizada para a coleta das informações, em sete sessões realizadas no período de junho a novembro de 2009, na Associação dos Portadores de Necessidades Especiais da Região Norte do Estado do Ceará, no município de Sobral, compostas pela pesquisadora, duas enfermeiras, uma acadêmica de biologia e doze participantes do estudo. A apresentação, a discussão e o tratamento das informações ocorreram por meio da exposição das categorias em quadros para melhor compreensão dos leitores, com as discussões ancoradas na literatura. Respeitaram-se os aspectos éticos com ênfase na autonomia dos sujeitos, os quais revalaram o seguinte perfil: três do sexo feminino, nove do sexo masculino, faixa etária de 26 a 70 anos. Sete são casados e cinco são solteiros, quatro são aposentados porém, destes, dois trabalham como autônomos, apenas um participante se encontra desempregado e sem aposentadoria. Os demais possuem as seguintes profissões; um enfermeiro, uma advogada, uma professora de informática, uma professora do Estado, um funcinário público, um diretor esportivo e um autônomo. Conceitos abstraídos: Deficiência física, espaços acessíveis, acessibilidade e empoderamento; Apoio familiar: contribuições para o empoderamento da pessoa com deficiência física; Empoderamento: ferramenta para vencer barreiras físicas e sociais; Participação social: empoderamento para prosseguir na caminhada; Conhecimentos acerca da legislação: empoderamento como forma de igualdade; Experiências vivenciadas nas internações hospitalares: relato expressando empoderamento; Sugestões para reivindicar espaços acessíveis aos hospitais: exercício de cidadania e empoderamento e Sinais de empoderamento: participação em eventos, conquistas sociais, políticas e avaliação das sessões grupais. Atualmente existem sinais de mobilização para estabelecer políticas públicas com vistas a beneficiar as pessoas com deficiência, mas deve haver o empoderamento das póprias pessoas com deficiência, assim como de seus familiares, associado à contribuição dos profissionais de saúde, tanto da assistência quanto dos serviços e, principalmente, da academia, para a construção dos espaços acessíveis.
|