Estudo citológico em urina de pacientes transplantados renais para pesquisa do poliomavirus humano tipo BKV

MAIA, Tânia Maria Cavalcante. Estudo citológico em urina de pacientes transplantados renais para pesquisa do poliomavirus humano tipo BKV. 2008. 91 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008. === Submitted by denise santos (denise.s...

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Bibliographic Details
Main Author: Maia, Tânia Maria Cavalcante
Other Authors: Ferreira , Márcia Valéria Pitombeira
Language:Portuguese
Published: 2012
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1852
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Transplante de Rim
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Maia, Tânia Maria Cavalcante
Estudo citológico em urina de pacientes transplantados renais para pesquisa do poliomavirus humano tipo BKV
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No. of bitstreams: 1 2008_dis_tmcmaia.pdf: 4424925 bytes, checksum: 20b0c14cbdb0b814f695b573a1f5e50f (MD5) Previous issue date: 2008 === The polyomavirus type BK has been associated to the nephropathy in the patients transplanted renal with an incidence varying among 3 - 4% and in 60% of the cases could take to the loss of the graft. Several studies have been demonstrating the importance of the discovery of the decoy cells in these patients' urine as first selection for the viral replication making it diagnose differential between the sharp cellular rejection and the nephropathy for the BK virus. In this context, the present study aimed at to detect the presence of BKV through the observation of the decoy cells in the urine of the transplanted renal, correlating this discovery with the serum urea levels and creatinine and the histopathology features through the renal biopsy. For so much, the 50 transplanted patients' urine renal (28 men and 22 women) assisted at two hospitals of Fortaleza (Academical Hospital Walter Cantídio and General Hospital of Fortaleza) they were analyzed as for the presence of decoy cells detected through the urinary cytology by the coloration of Papanicolau. Were the cytology analyzed and done classify in negative and positive (≥ 1 decoy cell). Result: Of the 50 cytology analyzed urinary 28 patients they were male and 22 female, alive donor's receivers (n = 43) or cadaverous (n = 7) with assertiveness for decoy cells of 24% (12 patient). Creatinine levels and increased urea, separately, they were not useful to suspect of the nephropathy for BKV or rejection of the transplant (p > 0,05). The correlation of the altered levels of urea and creatinine, with the presence or absence of the decoy cells, was significant for the statistics (p < 0,05). The biopsy revealed nephropathy for BKV in five (20%) of the patients with cells decoy in the urine and the more frequent histological discoveries were fibrose and infiltrated inflammatory mononuclear. The most employed immune suppression in the patients in study was the outline 1 (50%) (ciclosporina / azatioprina / zenapx), following for outlines 2 (16%) (MMF/FK 506/zanapax) 1 outline 3 (16%) (ciclosporina / prednizona / azatioprina). Conclusion: The assertiveness for decoy cells in this study (24%) it is coincident with the literature (8 -26%) suggesting active infection. The presence of the decoy cells in the urine was useful to define the patients' groups with possible nephropathy for BKV of those with nephropathy for rejection, because the negativity for decoy cells in the urine moves away in 100% of the cases the nephropathy for BKV, and his/her presence serves as guide to move forward in the nephropathy investigation for BKV. The biopsy confirmed in 5 of the 12 cases with decoy cells positive in the urine (20%) the nephropathy for the polyomavirus and one of them vein to lose the graft. The immunosuppressive outline used by the patients in study and the nephropathy presence for BKV was not it that more it links in the literature. Also the patients with nephropathy for BKV that used less associated outlines this condition had worse evolution. These last results indicate the need of new studies with larger number of patients, time of larger attendance and study of the stumps turn. === O poliomavirus tipo BK tem sido associado à nefropatia nos pacientes transplantados renais com uma incidência variando entre 3 - 4% e em 60% dos casos podendo levar à perda do enxerto. Diversos estudos têm demonstrado a importância do achado da célula decoy na urina destes pacientes como primeira triagem para a replicação viral fazendo o diagnóstico diferencial entre a rejeição celular aguda e a nefropatia pelo BK vírus. Neste contexto, o presente estudo objetivou detectar a presença do BKV através da observação da célula decoy na urina dos transplantados renais, correlacionando este achado com os níveis séricos de uréia e creatinina e o aspecto histopatológico através da biópsia renal. Para tanto, a urina de 50 pacientes transplantados renais (28 homens e 22 mulheres) atendidos em dois hospitais de Fortaleza (Hospital Universitário Walter Cantídio e Hospital Geral de Fortaleza) foram analisadas quanto à presença de células decoy detectadas através da citologia urinária pela coloração de Papanicolau. As citologias foram analisadas e classificadas em negativa e positiva (≥ 1 célula decoy). Resultado: Das 50 citologias urinárias analisadas 28 pacientes eram do sexo masculino e 22 do sexo feminino, receptores de doador vivo (n = 43) ou cadavérico (n = 7) com positividade para célula decoy de 24% (12 pacientes). Níveis de creatinina e uréia aumentados, isoladamente, não foram úteis para suspeitar da nefropatia pelo BKV ou rejeição do transplante (p > 0,05). A correlação dos níveis alterados de uréia e creatinina, com a presença ou ausência das células decoy, foi estatisticamente significativa (p < 0,05). A biópsia revelou nefropatia pelo BKV em cinco (20%) dos pacientes com células decoy na urina e os achados histológicos mais freqüentes foram fibrose e infiltrado inflamatório mononuclear. A imunossupressão mais empregada nos pacientes em estudo foi o esquema 1 (50%) (ciclosporina / azatioprina / zenapx), seguidos por esquemas 2 (16%) (MMF/FK 506 / zanapax) 1 esquema 3 (16%) (ciclosporina / prednizona / azatioprina). Conclusão: A positividade para células decoy neste estudo (24%) é coincidente com a literatura (8 -26%) sugerindo infecção ativa. A presença das células decoy na urina foi útil para definir os grupos de pacientes com possível nefropatia pelo BKV daqueles com nefropatia por rejeição, pois a negatividade para células decoy na urina afasta em 100% dos casos a nefropatia pelo BKV, e a sua presença serve de guia para avançar na investigação de nefropatia pelo BKV. A biópsia confirmou em 5 dos 12 casos com células decoy positivas na urina (20%) a nefropatia pelo poliomavirus sendo que um deles veio a perder o enxerto. O esquema de imunossupressão utilizado pelos pacientes em estudo e a presença de nefropatia pelo BKV não foi o que mais se relaciona na literatura. Também os pacientes com nefropatia pelo BKV que utilizaram esquemas menos associados a esta condição tiveram evolução pior. Estes últimos resultados indicam a necessidade de novos estudos com maior número de pacientes, tempo de acompanhamento maior e estudo das cepas virais.
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Several studies have been demonstrating the importance of the discovery of the decoy cells in these patients' urine as first selection for the viral replication making it diagnose differential between the sharp cellular rejection and the nephropathy for the BK virus. In this context, the present study aimed at to detect the presence of BKV through the observation of the decoy cells in the urine of the transplanted renal, correlating this discovery with the serum urea levels and creatinine and the histopathology features through the renal biopsy. For so much, the 50 transplanted patients' urine renal (28 men and 22 women) assisted at two hospitals of Fortaleza (Academical Hospital Walter Cantídio and General Hospital of Fortaleza) they were analyzed as for the presence of decoy cells detected through the urinary cytology by the coloration of Papanicolau. Were the cytology analyzed and done classify in negative and positive (≥ 1 decoy cell). Result: Of the 50 cytology analyzed urinary 28 patients they were male and 22 female, alive donor's receivers (n = 43) or cadaverous (n = 7) with assertiveness for decoy cells of 24% (12 patient). Creatinine levels and increased urea, separately, they were not useful to suspect of the nephropathy for BKV or rejection of the transplant (p > 0,05). The correlation of the altered levels of urea and creatinine, with the presence or absence of the decoy cells, was significant for the statistics (p < 0,05). The biopsy revealed nephropathy for BKV in five (20%) of the patients with cells decoy in the urine and the more frequent histological discoveries were fibrose and infiltrated inflammatory mononuclear. The most employed immune suppression in the patients in study was the outline 1 (50%) (ciclosporina / azatioprina / zenapx), following for outlines 2 (16%) (MMF/FK 506/zanapax) 1 outline 3 (16%) (ciclosporina / prednizona / azatioprina). Conclusion: The assertiveness for decoy cells in this study (24%) it is coincident with the literature (8 -26%) suggesting active infection. The presence of the decoy cells in the urine was useful to define the patients' groups with possible nephropathy for BKV of those with nephropathy for rejection, because the negativity for decoy cells in the urine moves away in 100% of the cases the nephropathy for BKV, and his/her presence serves as guide to move forward in the nephropathy investigation for BKV. The biopsy confirmed in 5 of the 12 cases with decoy cells positive in the urine (20%) the nephropathy for the polyomavirus and one of them vein to lose the graft. The immunosuppressive outline used by the patients in study and the nephropathy presence for BKV was not it that more it links in the literature. Also the patients with nephropathy for BKV that used less associated outlines this condition had worse evolution. These last results indicate the need of new studies with larger number of patients, time of larger attendance and study of the stumps turn. O poliomavirus tipo BK tem sido associado à nefropatia nos pacientes transplantados renais com uma incidência variando entre 3 - 4% e em 60% dos casos podendo levar à perda do enxerto. Diversos estudos têm demonstrado a importância do achado da célula decoy na urina destes pacientes como primeira triagem para a replicação viral fazendo o diagnóstico diferencial entre a rejeição celular aguda e a nefropatia pelo BK vírus. Neste contexto, o presente estudo objetivou detectar a presença do BKV através da observação da célula decoy na urina dos transplantados renais, correlacionando este achado com os níveis séricos de uréia e creatinina e o aspecto histopatológico através da biópsia renal. Para tanto, a urina de 50 pacientes transplantados renais (28 homens e 22 mulheres) atendidos em dois hospitais de Fortaleza (Hospital Universitário Walter Cantídio e Hospital Geral de Fortaleza) foram analisadas quanto à presença de células decoy detectadas através da citologia urinária pela coloração de Papanicolau. As citologias foram analisadas e classificadas em negativa e positiva (≥ 1 célula decoy). Resultado: Das 50 citologias urinárias analisadas 28 pacientes eram do sexo masculino e 22 do sexo feminino, receptores de doador vivo (n = 43) ou cadavérico (n = 7) com positividade para célula decoy de 24% (12 pacientes). Níveis de creatinina e uréia aumentados, isoladamente, não foram úteis para suspeitar da nefropatia pelo BKV ou rejeição do transplante (p > 0,05). A correlação dos níveis alterados de uréia e creatinina, com a presença ou ausência das células decoy, foi estatisticamente significativa (p < 0,05). A biópsia revelou nefropatia pelo BKV em cinco (20%) dos pacientes com células decoy na urina e os achados histológicos mais freqüentes foram fibrose e infiltrado inflamatório mononuclear. A imunossupressão mais empregada nos pacientes em estudo foi o esquema 1 (50%) (ciclosporina / azatioprina / zenapx), seguidos por esquemas 2 (16%) (MMF/FK 506 / zanapax) 1 esquema 3 (16%) (ciclosporina / prednizona / azatioprina). Conclusão: A positividade para células decoy neste estudo (24%) é coincidente com a literatura (8 -26%) sugerindo infecção ativa. A presença das células decoy na urina foi útil para definir os grupos de pacientes com possível nefropatia pelo BKV daqueles com nefropatia por rejeição, pois a negatividade para células decoy na urina afasta em 100% dos casos a nefropatia pelo BKV, e a sua presença serve de guia para avançar na investigação de nefropatia pelo BKV. A biópsia confirmou em 5 dos 12 casos com células decoy positivas na urina (20%) a nefropatia pelo poliomavirus sendo que um deles veio a perder o enxerto. O esquema de imunossupressão utilizado pelos pacientes em estudo e a presença de nefropatia pelo BKV não foi o que mais se relaciona na literatura. Também os pacientes com nefropatia pelo BKV que utilizaram esquemas menos associados a esta condição tiveram evolução pior. Estes últimos resultados indicam a necessidade de novos estudos com maior número de pacientes, tempo de acompanhamento maior e estudo das cepas virais. 2012-02-02T15:50:48Z 2012-02-02T15:50:48Z 2008 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis MAIA, T. M. C. (2008) http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/1852 por info:eu-repo/semantics/openAccess reponame:Repositório Institucional da UFC instname:Universidade Federal do Ceará instacron:UFC