Summary: | AGUIAR, Maria Ísis Ferreira de. Transplante hepático : o significado para aqueles que vivem a doença crônica e a espera pelo procedimento cirúrgico. 2007. 136 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2007. === Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-20T14:15:31Z
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Previous issue date: 2007 === O objetivo do transplante de fígado é aumentar a sobrevida de pacientes portadores de doenças hepáticas irreversíveis agudas e crônicas, além de proporcionar melhor qualidade de vida. O interesse em prestar uma atenção em saúde mais qualificada ao paciente em espera pelo transplante de fígado nos instigaram a nos aproximar mais da realidade vivenciada por ele, considerando que a compreensão da situação vivida favorece uma assistência mais humanizada e individualizada, contribuindo, ainda, para a construção do conhecimento em enfermagem e para a transformação da prática do enfermeiro. Objetivamos apreender o significado do transplante de fígado para o paciente em pré-transplante, através da caracterização dos pesquisados nos aspectos sócio-demográficos e padrões clínicos; da identificação dos sentimentos, crenças, valores e atitudes vivenciadas; e da identificação de estratégias de enfrentamento para condição vivenciada. Pesquisa de abordagem qualitativa, tendo como referencial teórico-metodológico a Teoria Humanística de Paterson e Zderad. Participaram do estudo dezoito pacientes inscritos no programa de transplante de fígado e acompanhados no Centro de Transplantes de Fígado do Ceará – CTFC. Os dados foram coletados através de prontuários, observação não-participante e entrevista. A análise dos dados teve por base os preceitos do processo da Enfermagem Fenomenológica, utilizando quatro fases: a preparação para vir-a-conhecer os pacientes que aguardam um transplante de fígado, conhecendo intuitivamente os pacientes, conhecendo cientificamente os pacientes e síntese complementar das realidades conhecidas. Desse processo, emergiram as unidades temáticas com as categorias história da doença, sentimentos, enfrentando a condição vivenciada, significado, expectativas e percepção do futuro. Identificamos o termo “nova vida” como a unidade de sentido de maior significância para os informantes, designando um período diferente do que estão vivenciando atualmente e a necessidade de retornar suas atividades cotidianas e hábitos de vida relacionados à alimentação, educação, trabalho e lazer, resgatando assim sua autonomia e dignidade. O significado atribuído ao transplante foi desvelado não apenas como uma possibilidade de cura, mas a melhoria da qualidade de vida. Os pacientes revelaram o desejo de retribuir todo apoio recebido pela família durante esta fase crítica que vivenciam com a evolução da doença hepática. A insuficiência hepática irreversível é uma condição patológica de grande impacto na vida das pessoas, levando a necessidade de transplante de fígado como única possibilidade de reversão do quadro terminal, trazendo conseqüências diretas na qualidade de vida, com repercussões a nível biológico, psicológico e social. As transformações e limitações impostas pela condição crônica e pela necessidade de listagem para o transplante trazem a necessidade de adaptação a uma nova realidade, tendo que se ajustarem as mudanças nos vários campos da sua vida. Buscar o sentido e o significado que os pacientes atribuem à experiência vivida no período pré-transplante é de suma importância para o processo do cuidar, bem como conhecer suas histórias e experiências vividas transcorridas em seu mundo, promovendo um ambiente assistencial mais humano.
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